Com a criação do Ministério Nacional de Segurança Pública pelo Governo Temer e com as forças de intervenção militar no Rio de Janeiro, o Brasil conta agora com, aproximadamente, um milhão de pessoas, entre militares das |Forças Armadas, integrantes da Força Nacional e da Policia Federal, forças auxiliares, corpos de bombeiros e policiais civis e militares estaduais, policiais rodoviários e ferroviários, para enfrentar a violência e o crime organizado garantindo a segurança interna e externa.
O ministro nacional da Segurança Pública, Raul Jungmann, tomou posse hoje no novo Ministério e afirmou que um dos principais alvos do seu trabalho será o desmantelamento do crime organizado que atua dentro sistema penitenciário brasileiro.
As forças de segurança atuarão em sintonia fina com as forças de intervenção, principalmente na área de inteligência, para combater o crime organizado e garantir a Ordem, um dos lemas do dístico da Bandeira do Brasil ("Ordem e Progresso").
Os 50 mil homens colocados para combater o crime organizado no Rio de Janeiro, sob o comando do general-de-exército Braga Netto, comandante militar do Leste, após o Presidente Michel Temer decretar intervenção federal naquela capital, com aprovação do Congresso Nacional, transmitem ao Brasil inteiro a sensação de que haverá muito conflito com o crime organizado e traficantes, com possibilidade de alastramento para outros estados brasileiros como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Roraima e Maranhão, onde o sistema penitenciário tem forte influência das facções criminosas.
A Oposição ao Presidente Temer considera que o decreto de intervenção não passa de uma jogada do atual presidente para angariar votos para uma possível candidatura para sua continuação no cargo presidencial, mas Temer nega.
Por outro lado, simpatizantes da Operação Lava Jato, que contribuiu para acusações contra 400 políticos, empresários e funcionários públicos, envolvidos em atos de corrupção, entre os quais o ex-Presidente Lula, já condenado em segunda instância e passível de prisão a qualquer momento, temem que a intervenção militar no Rio seja uma trama para abafar a Lava Jato por meio da criação de um Ministério da Segurança Pública com amplos poderes de ingerência até na Polícia Federal.
Nas redes sociais, os internautas apoiam, em sua maioria, o decreto de Temer, mas aguardam com expectativa as condições para que os militares possam agir com segurança jurídica contra criminosos de alta periculosidade.