Enquete realizada nesse blog aponta ,de uma lista de 21, como políticos mais influentes do Brasil a presidenta da República Dilma Roussef e o presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (cada qual com 21% dos votos).
O advogado e leitor Célio Vasconcellos, de Brasília, gostaria que fosse especificada que tipo de influência para a nação, se negativa ou positiva, mas a pergunta deixa bem claro que é a influência decorrente do exercício do poder político.
Em outros tempos, o deputado Zezinho Bonifácio, de Barbacena (MG), líder da antiga Arena, no regime militar, definia poder político como o poder de mandar prender ou soltar e nomear ou demitir, e recomendava como armas a caneta e o Diário Oficial da União.
De fato, Dilma e Sarney, pelo prisma de Zezinho, exercem esse poder, Dilma no Executivo, e Sarney no Legislativo e no Executivo, indicando nomes para assessorias, diretorias, cargos ministeriais e outros escalões do governo.
Mas, a influência em política vai além do poder formal... Lula não é mais o presidente da República, e José Dirceu não tem nenhum cargo. Como foram indicados? E os ex-presidentes FHC e Collor, que não receberam nenhum voto? E o vice Michel Temer (sem voto) que pode assumir a qualquer momento, em eventual ausência de Dilma? E o presidente da Câmara, Marco Maia (sem voto), que também participa da cadeia sucessória?
Lula e José Dirceu empatam em segundo lugar, cada um com 14% dos votos, seguidos de Alckmin, Aécio, Maluf e Genro (cada um com 7%). Não tiveram nenhum voto Serra Cabral, Ciro, Renan, FHC, Collor, Temer, Marta, Inocêncio, César Maia, Marco Maia e Anastásia.
O fenômeno “malufismo” se confirma: O ex-prefeito e ex-governador, atual deputado federal, Paulo Maluf, esteve no ostracismo, chegou a ser preso, e continua sendo lembrado, com a mesma votação de Geraldo Alckmin, atual governador reeleito do estado mais poderoso da federação.
Os cratologistas dirão que o poder tem suas leis, mas os eleitores têm percepção do cheiro do poder...
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