terça-feira, 6 de novembro de 2012

"Cibercrimes" causam mais prejuízos do que sonegação fiscal

 
 
Indaguei ao deputado federal Renato Azeredo, ex-senador e ex-governador de Minas Gerais e uma das figuras de destaque do PSDB , se  não se sentia constrangido em ser considerado por muitos internautas do Brasil  como um conservador, que, a título de coibir a prática de crimes na internet,  acaba estimulando restrições à liberdade no setor, ao defender projetos que tramitam no Congresso Nacional contra os denominados "crimes digitais" ou "cibercrimes".
 
Azeredo respondeu que sua luta, há décadas, como profissional e político ligado à informática, é justamente combater as práticas criminosas, que causam imenso prejuizo financeiro ao Brasil - mais até do que a sonegação fiscal - e que o País, de modo especial nos governos Lula e Dilma, continua ignorando completamente esse problema, que atinge de várias formas a sociedade.
 
"Não me sinto conservador. Por acaso, alguém considera o Presidente Barack Obama conservador, pois ele criou uma assessoria especial para. tratar exclusivamente do combate aos crimes praticados na internet. Nós estamos muito atrasados."
 
Azeredo defende uma legislação que tipifique os crimes na internet, dentre os quais destaca estelionato eletrônico,invasão de  sistemas (hackers), roubos de senhas e comercialização de drogas sintéticas com pagamento via on-line. Mais de 50% desses crimes não estão tipificados na legislação,o que torna difícil combater seus praticantes.
 
O representante mineiro entende que a liberdade e a responsabilidade devem estar juntas e que as autoridades judiciárias devem dispor de meios normativos necessários para julgar  as práticas criminosas que são cada vez mais frequentes na rede virtual.

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