Gélio Fregapani(Membro da Academia Brasileira de Defesa)
A Confiança abalada
Esperanças nós as criamos por instinto. Algumas das atitudes da Presidente foram transformando a esperança em confiança, tais como o afastamento de alguns dos corruptos ministros herdados do Governo anterior e as medidas econômicas de cunho nacionalista.
Houve também, algum freio nos movimentos ambientalistas e indigenistas, freios pequenos, é verdade, mas que alimentavam a esperança que fossem os primeiros de muitas outras. Recentemente, também agradou a demissão imediata dos figurões indiciados na Operação Porto Seguro, pois Lula teria pedido a Dilma para interceder e ela se negado a fazê-lo. A própria presença dela na posse do presidente do STF, contrariando a solicitação do Lula foi um bom sinal, apesar de sua expressão de "poucos amigos".
Claro, nem todas as medidas mereceram elogios. As concessões à "Comissão da Vingança" é um tiro no pé, mesmo que seja para inglês ver. Entretanto, corre na internet uma notícia que, se verdadeira, é capaz de abalar a confiança conquistada até agora. Só não acabou ainda, com a esperança, porque pode não ser verdadeira. Eis a notícia:
"A senhora Dilma Rousseff, Presidenta do Brasil e Comandante- Chefe, das Forças Armadas, autorizou na ultima semana de outubro
o deslocamento do 58º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, para o município de Alto Boa Vista- localizado na região norte de Mato Grosso, um contingente considerável de soldados apoiados em uma artilharia pesada e com mais a cobertura de um potente helicóptero de combate aéreo, transformou as instalações da Escola Agrícola deste município em Quartel General. A missão das tropas é ajudar a FUNAI, na desocupação de centenas de famílias de produtores de suas propriedades reduzindo em 70%, a área territorial de Alto Boa Vista, em detrimento da criação fraudulenta de uma fictícia Reserva I ndígena Xavante. Caso essa vergonhosa batalha seguir avante, os brios e a gloria do Exército Brasileiro, ficarão manchados na história da Pátria, por conta da insanidade de sua atual Comandante. A ex-guerrilheira, que ontem desafiava e enfrentava as Forças Armadas em sua luta pela Soberania Nacional e pela socialização do país, agora, na condição de Senhora dos Destinos da Pátria Amada Brasil, se entrega aos caprichos dos interesses internacionais sobre a Amazônia. Desrespeitando a Constituição Federal e a legalidade do Estado de Direito, que permite a ampla defesa das causas e das liberdades civis, a Presidenta Dilma, manda um aparato militar ( Exército, Força Nacional e Policia Federal) invadir Mato Grosso e varrer do mapa, um município brasileiro, para dar lugar a implantação de mais uma Terra Indígena."
o deslocamento do 58º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, para o município de Alto Boa Vista- localizado na região norte de Mato Grosso, um contingente considerável de soldados apoiados em uma artilharia pesada e com mais a cobertura de um potente helicóptero de combate aéreo, transformou as instalações da Escola Agrícola deste município em Quartel General. A missão das tropas é ajudar a FUNAI, na desocupação de centenas de famílias de produtores de suas propriedades reduzindo em 70%, a área territorial de Alto Boa Vista, em detrimento da criação fraudulenta de uma fictícia Reserva I ndígena Xavante. Caso essa vergonhosa batalha seguir avante, os brios e a gloria do Exército Brasileiro, ficarão manchados na história da Pátria, por conta da insanidade de sua atual Comandante. A ex-guerrilheira, que ontem desafiava e enfrentava as Forças Armadas em sua luta pela Soberania Nacional e pela socialização do país, agora, na condição de Senhora dos Destinos da Pátria Amada Brasil, se entrega aos caprichos dos interesses internacionais sobre a Amazônia. Desrespeitando a Constituição Federal e a legalidade do Estado de Direito, que permite a ampla defesa das causas e das liberdades civis, a Presidenta Dilma, manda um aparato militar ( Exército, Força Nacional e Policia Federal) invadir Mato Grosso e varrer do mapa, um município brasileiro, para dar lugar a implantação de mais uma Terra Indígena."
O primeiro impulso é de acreditar, pois ordem parecida já ocorreu na Raposa-Serra do Sol, sob o comando supremo do Lula/ Tarso Genro. Na ocasião o nosso Exército recusou-se a fazer esse triste papel, mas foi pouco; devia ter impedido a entrega para as ONGs.
Mentiras são comuns na disputa política, Entretanto, se essa notícia for verdadeira e for levada a cabo, acabou a confiança. Espero de coração, que não seja verdade, que seja mais uma mentira da suja psicologia política para nos antagonizar.
Tenho conhecimento que, no Mato Grosso do Sul, ao contrário, o Exército está protegendo as terras produtivas das invasões dos índios, estes em grande parte são paraguaios. Paraguaios? Perguntareis. – Sim, paraguaios mesmo! Com a política da Funai de distribuir cestas básicas, levas e mais levas de índios e mestiços do Paraguai,da Bolívia, da Guiana e outros mais se adentram ao território brasileiro, só falando espanhol, e assim a Funai aproveita para aumentar a densidade indígena, reivindicando assim, mais e mais terras.
Nossos índios não chegam a 0,5% da população, mesmo assim as reservas indígenas no nosso País já possuem 13% do território nacional e se dependesse da Funai breve seria 80%. As reservas são concedidas na suposição – falsa - de que aqueles enormes vazios são essenciais para que ela preserve sua cultura, mas isso não acontece, pois a maioria dos índios está integrada às práticas próprias da vida urbana. Uma boa parcela conta com televisão, geladeira, celular. Não obstante, eles não tiram das imensas extensões de terra ao menos o suficiente para a sua subsistência. Quase a metade recebe cesta básica. Nem plantam, nem caçam o que comem. Vivem da caridade estatal. Não culpemos somente aos índios. Não são eles que pleiteiam as reservas. Essas são aspirações de certa antropologia a serviço do estrangeiro.
Pesquisa do Datafolha, encomendada pela Confederação da Agricultura revela que, 63% dos índios têm televisão. Questionados sobre o principal problema enfrentado em sua vida pessoal, a saúde fica em primeiro lugar com 30%. O emprego em segundo, com 16%. A ampliação das reservas, para eles, é irrelevante e não prioritária. Apesar disto as ONGs e a Funai, estão acelerando o processo de demarcação de terras indígenas, para preparar a autodeterminação, controlando uma base territorial riquíssima, maior do que a maioria dos países. Com os métodos de Guerras de Quarta Geração retalharão o território brasileiro, em espec ial a Amazônia, dividindo-a em quistos, protegidos por uma força internacional de paz. A pretexto de defender os direitos dos índios, vão explorar nossas riquezas e recursos naturais. Tudo dentro da filosofia malthusiana da sobrevivência dos mais aptos.
Não adianta lamentar. Esta é a regra do jogo. Do grande jogo geopolítico. Talvez esteja na hora mudarmos o grito de " Oba, gol!" para um "Chega!", pois vai lhes custar mais caro do que vocês estarão dispostos a pagar".
O fato é que o modelo das reservas provoca miséria entre os próprios índios. Na Raposa-Serra do Sol os arrozeiros foram obrigados a ir embora, deixando atrás de si uma legião de desempregados. Na terra agora sob o controle de militantes indígenas, não se produz quase mais nada. A maioria dos índios foi viver como favelados em Boa Vista. A razão é simples: ser de sangue indígena não quer dizer ter que viver como índio!
Acordo militar com os Estados Unidos
Os EUA estão propondo um novo acordo militar ao Brasil, semelhante ao estabelecido após a II Guerra Mundial. Seria natural que os EUA e o Brasil, como duas das maiores nações das Américas, compartilhassem de um acordo na área de segurança. Até mesmo, havendo alguma ameaça comum, de uma aliança defensiva e ofensiva. Isto já houve anteriormente, até certo ponto com bons resultados durante a Guerra Fria, porém, antes de qualquer acordo convém verificar o que se pretende ganhar com isto e se o preço a pagar será compensador. Deve-se examinar os objetivos do parceiro, a necessidade dele em fazer esse acordo e o que ele estará disposto a "pagar" para o conseguir.
O acordo na II Guerra, certamente,não foi exatamente do nosso interesse. A Alemanha e a Itália não eram nossos inimigos e eram parceiros comerciais confiáveis. Na verdade fomos coagidos a auxiliar a política dos EUA. Justificou-se aceitá-lo porque não teríamos condições de garantir a nossa neutralidade. Sabíamos que sofreríamos uma invasão americana no Nordeste, cujas consequencias nem podemos avaliar.
Já durante a Guerra Fria, o acordo era mais honesto, pois também nos sentíamos ameaçados, mas, à medida que a ameaça começava a diminuir, observávamos que a posição de Junior Partner só beneficiava a potência hegemônica.
O que então julgávamos grande vantagem: o recebimento de material bélico americano não só inibia o desenvolvimento da nossa tecnologia própria como nos mantinha atrelados a política deles. O acordo militar foi denunciado por Geisel devido às pressões contra o nosso Programa Nuclear, e, orgulhosamente, vimos que podíamos desenvolver material bélico por nossa conta. Desenvolvemos mísseis e carros de combate e, por um período, o que desenvolvemos chegou a ser o carro chefe das exportações. A nossa então vitoriosa indústria bélica foi destruída pela traição de Collor e seus sucessores, a comando do "Consenso de Washington".
Hoje, a situação mundial é algo diversa. Diante de uma certa debilitação financeira e militar, os EUA buscam parcerias que ajudem a manter a sua hegemonia. Parcerias contra que ameaça? Do avanço econômico chinês? Do terrorismo islâmico? – Ambas necessitam de estudo mais profundo, mas nenhuma delas parece mais urgente para nós do que a ameaça de desagregação da unidade nacional pelo incentivo às "nações étnicas", provocado pelas ONGs dos Estados Unidos e de seus aliados.
Portanto, a primeira condição para um possível acordo deveria ser a imediata retirada das ONGs deles e o levantamento das pressões contra o nosso desenvolvimento, especialmente na área nuclear. Entretanto, é difícil que isto possa acontecer, pois o nosso Brasil e ao EUA são, por obra da geografia, muito mais competidores do que complementares.
Mais lógico seria que aceitássemos uma parceria de países sul-americanos contra uma intromissão dos EUA. Isto o ex-presidente Lula já andou esboçando, mais por seu viés esquerdista do que pelo interesse da Pátria, com pífios resultados. Seria irrelevante o auxílio que vizinhos poderiam nos prestar, e em contrapartida nos atrelaria ás disputas deles com os EUA, normalmente de fundo ideológico, que não nos diz respeito.Antes só do que mal acompanhado.
A necessária energia. O País tem ou não tem projetos estratégicos?
A principal oposição a construção de hidrelétricas é do hipócrita Ibama. Acusa a construção de hidroelétricas de ‘afetar a vida de moradores’ das circunvizinhanças. A construção das hidroelétricas do rio Madeira foi postergada por vários anos porque um ecologista do Ibama ‘descobriu’ que a barragem interferiria no trajeto de bagres no período da desova. Muito da energia ainda não pode entrar no sistema nacional, pois a construção da rede de transmissão está embargada, por problemas ambientais.
O que evitou ‘apagões’ até agora foi o modesto aumento da produção industrial, quadro que pretendemos reverter e até a inconsequente Marina da Silva sabe que economia aquecida significa alto consumo de energia.
Precisamos construir hidroelétricas, principalmente na Amazônia, onde as bacias têm potencial de gerar dezenas de milhões de megawatts de energia limpa. Falsos ambientalistas, Ministério Público e juízes enganados ou comprados fazem o possível para retardar Belo Monte, com o aplauso da imprensa paga, a serviço de interesses internacionais que buscam impedir o nosso desenvolvimento. Escondem-se atrás de ONGs preocupadas em "salvar" o planeta. O início das obras só se deu ano passado e essas obras sofrem paralisações e ataques.
Posso atestar, como testemunha ocular, que as paralisações na obra do Jirau, no rio Madeira não foram causada por reivindicações trabalhistas, mas sim insuflados pelos agentes e assalariados de organismos internacionais que operam através das ONGs na Amazônia. Em Belo Monte também, com mais razão.
O que se tem de concreto é a existência de verdadeiro lobby contra a construção das hidroelétricas. Difícil é saber como pretende essa guerrilha ambientalista a produzirem o alumínio e o aço e alimentar as fábricas de seus eletrodomésticos; com o petróleo poluente de que não dispomos suficiente? Com o carvão mineral, certamente importado? Com a energia eólica, sem possibilidade de geração em escala? Com energia nuclear, talvez?
Na verdade pretendem é impedir a baixa do chamado ‘Custo Brasil’, pois é sabido que a fonte mais barata de geração de energia elétrica é a hídrica, o que nos deu durante décadas vantagem competitiva em relação ao resto do mundo, tal a fartura de recursos hídricos de que dispúnhamos. Vantagem anulada pelo governo FHC ,em decorrência da ruinosa privatização do setor elétrico, que patrocinou, alinhando nossas tarifas (então as mais baixas do mundo) às internacionais, tornando-as das mais altas do planeta! Hoje um prometido corte nas tarifas vigentes deverá ter efeito benéfico na competitividade da indústria brasileira.
O desafio está posto: É preciso atender a demanda de energia elétrica, sem a qual não haverá qualquer sorte de desenvolvimento. É evidente que esse desenvolvimento precisa ser ambientalmente sadio, mas o enobrecimento do ambiente costuma ser uma função da riqueza. Nada há de mais poluidor do que a miséria. No caso de Belo Monte, o nosso País não deve se intimidar. A construção da represa, já iniciada, corresponde ao interesse estratégico nacional de aumentar a produção de energia elétrica e de ocupar de forma racional e inteligente, o vasto território e reafirmar a autoridade do Estado Nacional sobre a área. Afinal, o nosso País tem ou não tem projetos estratégicos?
Geopolítica
A economia mundial
está diante de um ponto de inflexão. Ensaiada por mais de duas décadas, a globalização não agradou nem a população dos EUA como demonstra o "Occupy Wall Street", e o mundo está entrando numa fase de "protecionismo" mercantilista. A China, o Brasil e Estados Unidos já impõem um mínimo (elevado) de produção local para empresas que queiram vender algo em seus territórios Os últimos países a compreenderem isto serão os mais prejudicados. A própria teoria dos blocos econômicos claudica. A União Européia se desagrega, e o Mercosul funciona mais pela afinidade política dos atuais chefes de governo do que pela lógica dos ganhos de escala ou comércio intrabloco.
Todos os países procurarão a auto-suficiência. Os mais aptos serão os que contarem com grandes extensões territoriais,com recursos naturais e mercado próprios. Os pequenos países, sem esses fatores, só conseguirão manter sua autonomia se conseguirem viver das remessas de lucro de suas multinacionais.
Israel X Palestina
- Não há solução à vista, a não ser, talvez, com a criação de um Estado palestino autônomo e independente. Também não adianta fazer julgamentos; todos têm suas razões. O mais importante é prever os acontecimentos para que o nosso País possa evitar ser afetado e contribuir, dentro do conveniente, para que haja paz.
Acredita-se que Israel tenha retardado um ataque ao Irã na esperança de um apoio maior em caso da eleição de Rommey. Com Obama reeleito, esse ataque fica mais difícil.
Armadilha? -
Cada vez são maiores as desconfianças de que o atentado às Torres Gêmeas possa ter sido incentivado ou mesmo montado para provocar um novo Pearl Harbour, assim como teria sido a explosão do Maine em Havana, para criar o clima favorável à guerra Hispano-americana.
CIA
- O que há por trás? - Teria a demissão do Gen. Patraeus sido causada apenas por uma aventura extraconjugal? O episódio parece nebuloso. Petraeus era o militar estadunidense mais celebrado, em mais de uma década, sendo cotado como eventual candidato presidencial. Talvez seja apenas um episódio da feroz luta que se trava nas entranhas do Establishment, mas também pode indicar uma mudança da estratégia estadunidense.
No País
Indústria Bélica
– Enquanto, a burocracia impede firmas nacionais de fabricar até munição de armas leves; enquanto a nossa pequena industria bélica se desnacionaliza cada vez mais, temos uma boa notícia: A Avibras Aeroespacial fechou contrato de US$ 350 milhões para vender 36 plataformas de lançamentos múltiplos de mísseis ASTROS 2 para a Indonésia, segundo a ‘Janes Defence Weekly’. A operação comercial foi fechada durante a Feira Internacional de Materiais Militares Indo Defence, realizada em Jacarta. Trata-se do segundo grande contrato que a Avibrás fecha com compradores no exterior, desde 2008.
Favorecimento
– Quando o Brasil ainda era pobre, conseguia construir estradas. A partir do FHC, parou de construir e passou a "vendê-las" com cobrança de pedágios, a pretexto de poupar as despesas de manutenção.O Rei do Pedágio chama-se Sérgio Andrade e conseguiu esse império durante o governo do PT e o fio de Ariadne teria sido montado por: Marília Andrade, Luis Favre, Lurian, Lula, Bia e Marta Suplicy ,entre outros.
Sob o Governo Dilma, após a demissão dos principais corruptos do Ministério dos Transportes foram reiniciadas as construções, mas quanto ao pedágio? A Presidente conseguirá controlar?
O Estado e a sociedade precisam se envolver, antes que seja irrecuperável ou tarde demais.
Operação Porto Seguro
- Tudo indica que envolverá personalidades ainda mais importantes do que as envolvidas no processo do Mensalão.
Livro Segredos da Espionagem
– Informo que foi publicada a segunda edição, ligeiramente ampliada. Os interessados façam contato via E-mail
Que Deus guarde a todos nós
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