Este blog publica a coluna "Pílulas do Vicente Limongi Netto", desta vez considerando que o futebol tem grande impacto na política brasileira. O jornalista Limongi faz defesa apaixonada da permanência de José Maria Marin na presidência da Confederação Brasileira de Futebol e comenta atitudes do ex-jogador Romário:
*Dilma
quer Leonardo na CBF. Quanta besteira, dona Dilma. A CBF não recebe verbas do
governo, é entidade privada. Lamentável que Dilma se deixe levar por picuinhas
de auxiliares que não sabem nada de nada. Não há nada de concreto que manche a
vida pessoal e profissional de José Maria Marin.
O
presidente da CBF conjuga o verbo trabalhar. Alguns “aspones” de Dilma deveriam
fazer o mesmo. Muito me admira que um homem sério como Aldo Rebelo não dê
declarações firmes e claras sobre o trabalho-gestão-esforços da CBF e de Marin
em beneficio do sucesso da Copa das Confederações e da copa do Mundo. Rebelo
prefere sofismar. Coisa feia. Deveriam dizer para Dilma que Marin tem mandato
na CBF até depois da copa do mundo.
*Romário
marcou época como jogador. Seus belos gols eram destaques na imprensa. Hoje,
Romário não respeita nem os próprios cabelos brancos. Para aparecer na mídia
precisa ser pingente de manifestações malucas, absurdas, deploráveis e
injustificáveis.
Romário virou
recadeiro dos pregoeiros do caos. Dos rebotalhos da imprensa que não admitem o
sucesso alheio. Romário tornou-se melancólico. Uma moldura sem foto na parede,
parodiando Drummond. Romário, Ivo Herzog e uma obscura deputada
carioca, fizeram papelão na CBF.
Foram
recebidos por uma secretária do terceiro escalão. De onde esteja, Vladimir
Herzog seguramente também lamenta a patética iniciativa do
filho, igualmente usado como massa de manobra dos que querem
desestabilizar o presidente da CBF, José Maria Marin.
*Por que
o Brasil está em 19º lugar, no ranking da FIFA? Marin não coloca chuteira, não joga
mais futebol. Faz a parte dele, nos bastidores, na administração, e faz bem.
Conjuga o verbo trabalhar, o que os parasitas algozes dele deveriam fazer.
Os jogadores
da seleção dispõem de tudo, do bom e do melhor. Eles que têm que mostrar
serviço em campo, vencer torneios, ter competência e deixarem de ser
mascarados. Praticamente todos eles já estão ricos, bem
ricos, deveriam ajudar a recuperar o tempo perdido, mostrar
que o Brasil é pentacampeão do mundo por merecimento.
*Fico
indignado e perplexo com leitores que ainda escrevem - nada, porém, contra o
assunto que focalizam- usando, lembrando e destacando a “lei de
Gerson”. Parem com isso. Gerson , o fabuloso “canhotinha de ouro”, é cidadão
decente, pai de família e amigo exemplar.
O fato de
ter feito um comercial sobre cigarro há mais de 4o anos, ou mais, não quer
dizer que Gerson mereça e vá eternamente ser lembrado e
exaltado apenas por isso. Deveriam lembrar-se das alegrias que Gerson deu ao
torcedor, encantando os estádios com seu exuberante futebol.
Gerson
honrou todas as camisas dos clubes que vestiu, além da camisa da seleção
brasileira, tornando-se tri-campeão mundial na Copa do México. Gerson é hoje um
excelente comentarista esportivo. Analisa o jogo com objetividade, lucidez e
categoria. Como fazia jogando.
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