Fala-se numa possível candidatura
do ministro Joaquim Barbosa, atual presidente do Supremo Tribunal Federal, STF-
à presidência da República, nas eleições de 2014, pelo Partido Militar Brasileiro,
PMB-, cujo registro está sendo providenciado junto ao Tribunal Superior
Eleitoral –TSE pelos criadores da legenda, entre os quais o capitão Augusto
Rosa.
Na hipótese de Barbosa não
aceitar disputar a presidência, um nome que acredito viável para enfrentar
Dilma, Marina e outros candidatos é o do general-de-exército da reserva Augusto
Heleno. Matéria aqui postada, em 6 de janeiro de 2012, continua sendo procurada
para leitura pelos internautas brasileiros e estrangeiros.
Mesmo na reserva e sujeito ao
Regulamento Disciplinar do Exército, o general continua sendo alvo de
interesse, pelas suas opiniões francas reveladas mediante “tuitadas”. Seu nome
não é descartado pelos próprios militares da ativa, como opção, caso o ministro
Barbosa rejeite de fato a sua filiação ao
PMB e o lançamento de sua candidatura.
Oficiais de alta patente da ativa
e da reserva estão insatisfeitos com a Comissão da Verdade, constituída pelo
governo, no Congresso Nacional, para apurar eventuais abusos contra direitos humanos praticados no
período do regime militar instaurado em 1964. Entendem que os atos dos dois lados foram zerados pela Lei da Anistia, editada em 1979 pelo Presidente João Figueiredo.
Recentemente, membros dessa
comissão no Rio de Janeiro foram barrados
na entrada de um dos prédios onde
funcionavam as instalações do DOI-CODI (órgão repressor) e onde, supostamente, teriam sido
praticadas torturas a presos políticos. O Comando Militar do Leste vetou o
ingresso, alegando que as instalações são federais e a comissão estadual não
tem autorização legal para fazer diligências naquele âmbito.
Há uma longa lista de nomes de chefes militares
circulando pela Internet com declarações de insatisfação com a tal Comissão da
Verdade e o Governo Dilma. As relações entre os militares e o governo podem
azedar a qualquer momento, diante do clamor popular contra a corrupção disseminada e os atos de vandalismo nas manifestações de ruas,
visivelmente dissociados das intenções da sociedade pela moralização do País e melhores condições
na saúde , transporte, educação e segurança pública.
A Comissão da Verdade é agora a gota d’água e o marco
delimitador do clima de tolerância da parte de influentes oficiais da ativa e da reserva
com a situação política atual, com os atos de corrupção e as limitações
orçamentárias para as Forças Armadas. Em suma, há muitos generais com pólvora
no fuzil...
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