domingo, 8 de setembro de 2013

Pílulas do Vicente Limongi Netto



Facínoras mandam no noticiário
A corja de facínoras, marginais, vândalos, covardes e depredadores, seguramente, amanheceu vibrando. Quebraram, queimaram e destruíram tudo que viam pela frente, no Dia da Independência.

Ofereceram ao Brasil e ao mundo um melancólico e patético espetáculo de irresponsabilidade, barbárie e selvageria. Poucos foram presos. Pena que logo soltos. Misturada entre aqueles que, civilizadamente, reivindicam e protestam, a horda de moleques, a cada dia que passa, vai banalizando e desmoralizando as legítimas manifestações populares.

Os malfeitores chegaram ao extremo da canalhice, queimando a bandeira brasileira e colocando no mastro uma bandeira negra. Fico imaginando qual o tom da reação dos pais, se é que um dia tiveram algum, diante de tamanha estupidez e desrespeito.

Ânsia de vômito
Tem horas que sinto profunda vergonha de ser brasileiro. A absolvição do, comprovadamente, ladrão, deputado Natan Donadon, humilha o País. Diminui e desmoraliza mais ainda a classe politica diante da população. A Câmara Federal decidiu afrontar a lei e a justiça. Os parlamentares pagarão caro em 2014 pelo escárnio.

A bagunça e a irresponsabilidade estão levando o Brasil ao caos. Se o bom senso e a indignação nacional não derem um basta na estarrecedora situação, em breve os honestos e trabalhadores, cumpridores de seus deveres, serão presos e o Brasil passará a ser dominado pela escória de ladrões, demagogos, cretinos, canalhas e arrogantes. Seria então a hora de fechar o Judiciário e pisar de vez na Constituição.

Os governadores precisam ter o bom senso e a humildade de pedir ajuda às Forças Federais para conter a escalada covarde, irresponsável e preocupante de grupos de facínoras infiltrados nas manifestações de ruas. Patifes que precisam ser contidos e detidos. Lugar de marginal é na cadeia.

O caos e a baderna tomaram o lugar das reivindicações justas e oportunas. Não se sabe por que a policia ainda não proibiu a participação de "manifestantes" mascarados nas ruas. As autoridades precisam dialogar mais com os líderes dos movimentos. É mais do que na hora de separar o joio do trigo. Saber quem quer conversar e reprimir os que preferem badernar.

Preconceito contra Brizola

O preconceito contra Leonel de Moura Brizola atinge as raias do inconcebível quando se verifica que a administração, simplesmente, resolveu desconsiderar a lei 3.699, de 10 de novembro de 2005 (*), dando o nome do ex-governador e líder educacional à Biblioteca Nacional de Brasília. A BNB (a sigla também omite LMB) é um dos prédios integrantes do imponente Centro Cultural da República, com o traço de Oscar Niemeyer, situado ao lado da Catedral, e inaugurado em 15/12/2006 (clique aqui para ver história e fotos).

O esmero é tal em infringir a lei e borrar o nome de Brizola, que os burocratas chegam ao requinte de sonegar a nomenclatura oficial de uma das casas culturais mais procuradas pela juventude e a estudantada da capital, do próprio site oficial da Biblioteca, que omite qualquer menção. Tampouco o verbete respectivo na Wikipédia vai além de uma alusão quase escondida.

Neurônios do Romário

Creio que extrapolou o bom senso o tom grosseiro e chulo das criticas do deputado Romário aos dirigentes esportivos José Maria Marin e Marco Polo. O excesso de ressentimento, amargura e torpeza derreteram os neurônios de Romário. É triste constatar a ira do outrora craque. Romário insiste em ficar com as migalhas levianas do noticiário da copa do mundo. Tornou-se caso de psiquiatria.

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