Foram
inexpressivas as manifestações registradas no dia 25 de janeiro, em diversas
capitais brasileiras, em protesto contra os gastos a serem realizados com a
Copa do Mundo – gastos esses projetados para 33 bilhões de reais -. Essa pálida realidade das ruas no sábado não condiz com o real quadro de agitação em potencial no País.
O que poderia servir
de teste para avaliação da oposição ao Governo Dilma Rousseff foi
frustrante, no sentido de que menos de três mil manifestantes foram mobilizados
pelas redes sociais em todas as capitais, a maior parte em São Paulo.
Enquanto a
Presidente Dilma Rousseff procurava marcar a presença do Brasil em Davos, na Suíça,
falando, no Fórum Econômico Mundial, sobre a importância estratégica da
economia dos países emergentes, entre os quais o Brasil – um discurso feito na
medida para agradar a banca neoliberal -, empresários investidores brasileiros
começam a projetar para este ano uma inflação superior a 6%.
Os crescentes
gastos com a Copa, o aumento da inflação e possível greve da Polícia Federal no
período da Copa - o que obrigaria o emprego de tropas militares para garantia da
segurança, -são fatores que vêm ampliando a margem de risco de não reeleição de
Dilma. Há muito combustível no ar...Um fósforo aceso poderá causar o caos político.
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