Boa política
A
boa politica se faz com o cérebro e não com o fígado. Assim, creio que a
presidenta Dilma agiu certa telefonando para cumprimentar e desejar sucesso ao
presidente eleito da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha. Respeito é bom e precisa ser cultivado entre
o Executivo e o Legislativo. Será benéfico e saudável para a democracia e para
a governabilidade. Nesta linha, tomara que Dilma também tenha tido a mesma
sabedoria e desprendimento e telefonado para o presidente reeleito do Senado e
do Congresso, Renan Calheiros. Dilma vai precisar muito da competência e
experiência de Cunha e Renan.
Quixotesco
Luiz
Henrique é do "grupo independente do PMDB". Morro de rir. Senador
obscuro, tropeça no vernáculo sem nenhum constrangimento. É, apenas, mais um
que bota banca de isento no cenário politico. Coitadinho. Ele e outros
candidatos de araque ,na disputa com Renan, não têm, não tinham votos nem para
se elegerem vigias noturnos das quadras onde moram, em Brasília. Foram na conversa
fiada do Aécio, e caíram do cavalo. Porque o próprio Aécio não bateu chapa com
Renan? Não é o tal, o bamba das urnas? Ou seja, Aécio também foi outro
derrotado por Renan, e ponto final
Golpista
A
nação brasileira desconhecia a faceta golpista do "jurista"(com
aspas, por favor) Ives Gandra da Silva Martins(Tendências/Debates, 3/2). Nesta
linha de desencanto, concordo com o leitor Tales Castelo Branco(Folha de
S.Paulo,Painel do leitor de 4/2), quando ,acertadamente, salientou que "os
vencidos na eleição da presidente Dilma estão inconformados". Lamentável
que um cidadão que eu tinha em boa
conta, como Ives Gandra, surja da escuridão do ódio e do açodamento, para
exortar, sem nenhum constrangimento, o impeachment de Dilma. Triste saber que
Ives Gandra jogou no lixo o saber jurídico para esfaquear a Constituição e
violentar o bom senso.
Farsantes
Acho
ótimo quando alguns colunistas pretensiosos e arrogantes, fantasiados de
paladinos, anunciam "entro de
férias".Melhor ainda se declarassem na volta: "Não sou mais
jornalista. Vou vender bananas na feira".
Lembrando o golpe
contra Collor
Pois
é, Merval Pereira (O Globo), foi bom você recordar a frase infame do
canalhão Ibsen Pinheiro, "o que o povo quer, esta Casa acaba
querendo", que fez parte do melancólico
e cretino espetáculo orquestrado por patifes, contra um Presidente da República
eleito com mais de 35 milhões de votos, Fernando Collor de Mello. O jovem e idealista Collor caiu porque não
dobrou a espinha para a quadrilha de maus brasileiros, desapontada com os rumos
de modernidade que o governo Collor imprimia ao Brasil.
O
tempo passou, Collor cumpriu seu calvário em silêncio, com altivez e dignidade.
Nada de concreto foi provado contra ele. Collor não foi arrancado do cargo por
corrupção, como a escória da má-fé insistiu em fazer crer aos brasileiros. Na
verdade, Collor foi apeado da Presidência através de um imundo e sórdido jogo
politico conduzido pelos adversários derrotados por ele nas urnas. Com o apoio
velado, descarado e covarde de imprensa, do empresariado e da OAB.
Hoje
Collor orgulha-se de ser o único politico inocentado pelo STF em dois
julgamentos, de todas as torpezas e acusações levianas de seus detratores. Collor foi reeleito senador, vai continuar
trabalhando por Alagoas e pelo Brasil. Com a determinação, firmeza e espirito
público de toda a vida.
Por
fim, a propósito, por onde anda a ratazana Ibsen Pinheiro? Em qual buraco de
esgoto enfiou a cara podre, amarga e fracassada? Acabou desprezado pelo povo gaúcho
e pelas urnas. Como ele, ordinários da mesma laia que tramaram contra Fernando Collor.
O grande Havelange
Lamentável
que colunistas esportivos como Renato Mauricio Prado e Fernando Calazans entrem
na infame, ressentida e irresponsável cruzada pela mudança do nome do Estádio
Engenhão, cujo nome oficial é Estádio Olímpico João Havelange, para Nilton
Santos.
Nem
o próprio Nilton Santos, colossal atleta e admirável figura humana, se
estivesse entre nós, concordaria com a covarde retaliação e deplorável ingratidão
contra João Havelange.
Perderam
o valor para os cretinos as três Copas do Mundo que Havelange, como presidente
da então CBD, deu ao Brasil, país que tinha a síndrome de "cachorro vira
latas”, como dizia Nelson Rodrigues.
Para os dementes e recalcados, agora não tem méritos o homem que elevou
o nome do Brasil durante 26 anos, como presidente da FIFA e como membro efetivo
do Comitê Olímpico Internacional.
Que
uniu povos, levando uma chance para um continente esquecido por todos, o
Africano, pudesse expandir o esporte para a Ásia e América do Norte. Goste ou
não goste a escória do ódio e da hipocrisia, Havelange é o maior dirigente
esportivo do século.
João
Havelange, hoje com 98 anos, também teve participação decisiva nas escolhas do
Brasil para sede da Copa de 2014 e para sediar as Olimpíadas Rio 2016.
Não
tenho vergonha do Brasil onde nasci. Mas tenho profunda vergonha e desprezo por
determinados canalhas e covardões que aqui nasceram.
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