Dilma não
renunciará
Dilma
jamais renunciará. É mulher de fibra, guerreira, não dará esse gostinho aos
derrotados e aprendizes de golpistas. Sempre indago, para efeito de
argumentação, será que Aécio Neves teria competência para tirar o país da
crise, caso fosse eleito? Fazer marola, insinuações, piadas de mau gosto e
ameaças, tudo com pitadas acentuadas de hipocrisia, ódio e ressentimento, é
cômodo e fácil.
As
tais redes sociais estão aí, basta “escrever” sandices contra Dilma, claro,
evidente, usando nomes falsos, na tentativa patética, ridícula e leviana de
desestabilizar o governo e apunhalar a Constituição e a democracia, além de
violentar o resultado das urnas.
O
mais sensato é propor soluções, criticar com grandeza e espírito público,
apoiar Dilma no que for importante para a coletividade, enquanto não chegam as
eleições de 2018. É pouco, quase nada, dezenas de microfones e câmeras ansiosos
ouvir Aécio e seus clichês surrados, que apenas alegram desocupados e
recalcados, babando e rosnando porque estão fora do poder.
Articulador
político
Lula
percebeu, antes tarde do que nunca, que Dilma precisava, para ontem, ter um
qualificado articulador politico. Nessa linha, tratei do assunto, em jornais
impressos, redes sociais, artigos, no meu blog e no estupendo blog Politica com Feichas Martins, no dia 24
de dezembro de 2014, quando ponderei, textualmente, logo depois de Dilma ser
empossada para exercer o segundo mandato.
Dilma
não tinha, e precisava ter, nomear, descobrir, urgente, um articulador politico
competente, respeitado e com trânsito em todos os setores da sociedade. Analiso, não chuto. A meu ver, o melhor nome ao dispor de Dilma
seria o próprio Lula. Como o mar não está pra peixe, o criador precisa zelar da
criatura com mais frequência. Lula tem
que marcar Dilma de perto. Antes que o caldo entorne de vez.
O
Vice-presidente Michel Temer foi escolhido por Dilma para assumir as
atribuições da Secretaria de Relações Institucionais, no lugar do ex-ministro
Pepe Vargas.
Diversos
líderes do Congresso Nacional, entre os quais o senador Omar Aziz, líder do
PSD, foram chamados para reuniões sobre articulação política da Presidência da
República. Na terça-feira, foi a própria presidente Dilma Rousseff quem
convocou as principais lideranças da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Na quarta-feira, o vice-presidente da República, Michel Temer, assumiu a
articulação política do Governo e debateu com Omar e outros líderes do
Congresso sobre o tema.
Michel
Temer é do ramo. Tarimbado, conhece a turma, os alunos e mestres com quem terá
que lidar. Na verdade, Temer já é articulador informal, faz tempo. Passa a ser,
agora, oficial. Terá êxito se tiver força total do governo. Michel Temer tem
excelente trânsito em todos os setores da sociedade. Temer é cobra criada, bem
criada. Jeitoso, articulado e envolvente. A meu ver foi boa escolha. Mãos à
obra.
Temer
também será bom porta-voz de Dilma e do governo em andanças pelo Brasil.
Explicando, esclarecendo, trocando em miúdos temas e decisões de Dilma que
muitas vezes não chegam aos lugares mais distantes do país, muito menos ao
conhecimento de milhares de brasileiros. Vale a pena tentar vitórias com Dilma,
se todas elas forem creditadas ao bem estar da coletividade.
Censura
Policia
de Curitiba continua pressionando jornalistas a abrir mão de suas fontes. É intolerável e repugnante que arrogantes e
truculentos insistam em desrespeitar a constituição e a liberdade de imprensa,
receosos que a verdade dos fatos cheguem ao conhecimento da população. O bom
senso espera que a torpe moda não prospere. Francamente.
Investimentos
japoneses em Manaus
Com
o objetivo de analisar a atual situação da economia brasileira e regional
visando futuros investimentos japoneses no Polo Industrial de Manaus , o
segundo secretário da embaixada do Japão no Brasil, Satoshi Ito, e a
vice-cônsul do Japão em Manaus, Akiko Kikuchi, estiveram na Suframa em uma reunião conduzida pelo superintendente
adjunto de Operações, Adilson Vieira e técnicos da autarquia.
O
superintendente-adjunto ressaltou que os ajustes nos impostos e juros pelos
quais o Brasil tem passado são necessários para que haja um crescimento
econômico no País no segundo semestre. “O Brasil cresceu enquanto a Europa
inteira e parte da Ásia estava em crise, e nós crescemos com um viés
alternativo. Enquanto os outros países aumentavam juros e cortavam investimentos,
o Brasil abriu mão de IPI e fez investimento em infraestrutura. Esse ajuste
agora é necessário para que haja crescimento econômico”, afirmou.
O
coordenador-geral substituto de Estudos Econômicos e Empresariais da SUFRAMA,
Renato Freitas, lembrou que existem cerca de 37 empresas de capital
majoritariamente japonês no PIM, que representam cerca de 30% dos investimentos
totais no Polo. “Essas empresas trazem um conjunto de fatores importantes, que
nos permite inclusive desenvolver as capacidades de recursos humanos. As
filosofias de engenharia de produção, de processo e produto dos japoneses nos
permite também incorporar essa tecnologia, o que é muito importante na região”,
ressaltou.
Freitas
também falou sobre os investimentos em infraestrutura que estão em andamento
pelo governo federal e governo do Amazonas que deve aprimorar, sobretudo, a
logística de escoamento da produção do PIM, e se tornará um importante atrativo
para as empresas se instalarem na região, além da segurança jurídica do modelo.
“Apesar do cenário de curto prazo ter alguns obstáculos pela frente, há muitas
oportunidades que estão exatamente na segurança jurídica do nosso modelo ZFM.
Os
investidores terão a oportunidade de se instalar aqui e ter o retorno
apropriado com esse prazo da Zona Franca que foi estendido até 2073. Essa é a
melhor notícia desse cenário, que é muito positivo no longo prazo”,
acrescentou.
Por
fim, o coordenador-geral de Acompanhamento de Projetos Industriais da
autarquia, José Jorge do Nascimento Júnior, explicou em linhas gerais os
procedimentos para que uma empresa se instale no PIM e receba os incentivos
fiscais da ZFM. Os representantes japoneses agradeceram as informações
prestadas e informaram que as empresas japonesas de pequeno porte têm grande
interesse em expandir internacionalmente, mas que esbarram sobretudo na
necessidade de crédito.
Freitas
informou que embora a SUFRAMA não administre financiamentos, os pacotes de
bancos como o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social são atrativos para pequenas e grandes empresas e podem ser
uma alternativa de financiamento para as empresas que desejam se instalar no
polo de Manaus.
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