quarta-feira, 29 de abril de 2015

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Indonésia serve de exemplo
O caso da execução do brasileiro na Indonésia precisa ser analisado sem demagogia e sem hipocrisia. As leis da Indonésia são claras e rigorosas. Não há a menor possibilidade de perdão para quem entrar no país com drogas.
Não é correto nem inteligente sustentar discussão criticando e insultando a soberania da Indonésia simplesmente porque aquele país tem leis duras e exemplares e não abre mão delas. Quem entra na Indonésia fica logo sabendo que lá traficante não se cria.
O governo brasileiro erra ao insinuar que pretende estudar retaliações econômicas com a Indonésia.  O Brasil agiria bem, teria o apoio da coletividade, se também agisse com rigor e precisão cirúrgica contra bandidos, assassinos, traficantes, sequestradores e pedófilos. Corja imunda de ordinários que destroem famílias.  Não demora, estão soltos e impunes. Com um porém: Se as leis brasileiras fossem enérgicas e fuzilassem traficantes, sem demora acabaria o estoque de balas no país.
Senador Omar Aziz quer indústria de fertilizantes no Amazonas
O senador Omar Aziz foi incisivo ao questionar o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, durante audiência da Comissão de Assuntos Econômicos     no Senado Federal. Membro titular da CAE, Omar ressaltou a importância de indicações técnicas ao invés de políticas para os cargos de direção nas estatais e defendeu a criação de uma indústria de fertilizantes no Amazonas.
“Como é que o Brasil, que é um País agrícola, não tem uma indústria de fertilizante, tendo a terceira maior jazida de potássio do mundo? E nós temos o seguinte: temos nitrogênio no gás, temos o potássio, falta só o fósforo. Você teria uma indústria química no Estado do Amazonas hoje, gerando emprego e acabando com a importação de fertilizante, que é necessário”, afirmou Omar.
Na avaliação do parlamentar, Bendine deve exigir que os diretores da Petrobrás sejam nomeados da sua confiança. “Não indicação de partido político, para dar apoio político. Isso é que acabou com o maior patrimônio do Brasil, que é a Petrobrás; isso deixou a Petrobrás na situação em que está hoje”, analisou.
Omar lembrou ainda de conversas que manteve com a então presidente da Petrobrás, Graça Foster, quando era governador do Amazonas. O agora senador criticou que a estatal tenha privado o Amazonas de investimentos, ao mesmo tempo em que escândalos aconteciam nos bastidores.
“Quando eu a procurei para que a Petrobrás fizesse os investimentos, a Graça Foster disse para mim na época que não tinha condições de fazer os investimentos. E depois eu me assusto, porque debaixo dela passou tanto dinheiro que a Petrobrás perdeu em coisas não lícitas neste País, e não tinha dinheiro para investir em meu Estado. Mas tinha dinheiro para fazer superfaturamento de obra, tinha dinheiro para fazer aditivos, tinha dinheiro para fazer investimentos em Pasadena. Tinha dinheiro para isso e aquilo, mas não tinha dinheiro para colocar no Estado do Amazonas”.
Empossado em fevereiro como presidente da Petrobrás, Bendine concordou com o Senador Omar Aziz sobre a importância de indicações técnicas e explicou como está atualmente a composição da Estatal. “Sou originário do Banco do Brasil, assim como Ivan Monteiro, o Diretor de Finanças. O Diretor de Governança, Risco e Conformidade foi selecionado em um processo de headhunter no final do ano passado, e tomou posse, também, no início de fevereiro, vem do mercado. E os cincos demais diretores, das áreas específicas da Petrobrás, são funcionários de carreira e estou bastante satisfeito com o trabalho deles. São técnicos brilhantes de dentro da própria casa”, assegurou.
“Fico devendo a informação do volume de fertilizantes empregados nos últimos quatro anos, notadamente de potássio, mas me comprometo a lhe passar pessoalmente depois esses dados envolvendo, inclusive, o seu Estado, Amazonas”, finalizou Bendine.
Ração para eles
Mandarei pelo correio uma caixa de ração para todos os formidáveis deputados e senadores que insistem em exigir o impeachment de Dilma.
Verme
Um verme sem cérebro que assina sandices com a alcunha de Mirson Murad, novamente joga as patas imundas contra Collor, no blog Hélio Fernandes. Não perderei meu tempo dando trela ao canalhão e recalcado Murad. Apenas lembro ao imbecil que Collor foi absolvido em dois julgamentos pelo STF de todas as acusações de seus levianos detratores e foi reeleito senador pelo PTB de Alagoas. Suja é a cabeça oca do Murad. Sugiro que enfie a cara na privada e dê a descarga.
Recalque
Bernardo Mello Franco até que é razoável analista politico. Acerta mais do que erra. Mas, como muitos outros jornalistas, escorrega feio no tomate quando resolve comentar o que não conhece (Opinião- Folha- 23/4).
Foi o que ocorreu, quando Bernardo também bota na conta do novo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, a derrota de 7x1 para a Alemanha. Futebol é esporte dinâmico, repleto de variações. Contudo, a FIFA ainda não descobriu a fórmula do  dirigente esportivo ganhar alguma partida sem entrar em campo para jogar e, muito menos, sem colocar chuteiras nos pés.
Quanto ao fato de Bernardo Mello Franco permanecer desapontado e pessimista com os rumos do futebol brasileiro, sugiro que comece desde logo a fazer campanha para quem sabe, um dia, ser presidente da CBF. Aí, claro, as coisas melhorarão. Mas aguarde até 2019, quando termina o mandato de Marco Polo Del Nero.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário