O Presidente Michel Temer concedeu entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, e defendeu a adoção do sistema de governo parlamentarista como alternativa para a atual crise política e econômica vivida pelo Brasil.
A defesa do parlamentarismo, sistema de governo em que o presidente da República é o chefe de Estado e o primeiro-ministro, eleito pelo Parlamento, é o chefe de Governo, foi feita por Temer após considerações sobre a necessidade de aprovação de medidas importantes para a recuperação econômica do País e superação da crise política, agravada pelo envolvimento de centenas de políticos e empresários nas delações premiadas realizadas pela "Operação Lava Jato", liderada pelo juiz Sérgio Moro em Curitiba.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ex-presidente Lula são citados por depoentes como recebedores de propinas de empreiteiras e desvios de recursos da Petrobrás e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Outras importantes lideranças políticas estão sendo investigadas, a ponto de o juiz Sérgio Moro temer pelo impacto das delações que estão passando o Brasil a limpo.
Novas prisões são temidas, em meio a tentativas do Congresso de conter os avanços da "Operação Lava Jato" e diminuir a insatisfação de políticos inquietos com o rumo da crise econômica, que ameaça suas bases eleitorais nos estados, e das investigações da equipe de Moro.
O Presidente Michel Temer afirmou que a prisão de Lula agora geraria um clima de instabilidade que poderia prejudicar no Congresso a aprovação das medidas de urgência para o Governo. As redes sociais reagiram tomando como covardia a posição de Temer e querem a prisão dos responsáveis pela situação em que se encontra o País.
Há cartazes hoje, exibidos por manifestantes no Congresso brasileiro, defendendo a intervenção das Forças Armadas. O Plenário da Câmara dos Deputados chegou a ser invadido por 60 manifestantes com palavras de ordem em favor da "Operação Lava Jato" e a sessão teve que ser suspensa.
O clima se agrava com manifestações de funcionários públicos no Rio de Janeiro reclamando o pagamento de seus vencimentos, proventos e pensões e invadindo a Assembléia Legislativa para impedir a votação de medidas propostas pelo governo Pezão.
Todos os estados brasileiros se encontram sem recursos financeiros e dependentes do governo federal para pagamento das despesas com custeio dos servidores. Sem solucionar de imediato essa crise dos estados, o Brasil hoje está se transformando num barril de pólvora.
O clima se agrava com manifestações de funcionários públicos no Rio de Janeiro reclamando o pagamento de seus vencimentos, proventos e pensões e invadindo a Assembléia Legislativa para impedir a votação de medidas propostas pelo governo Pezão.
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