quarta-feira, 12 de abril de 2017

Reformas do Governo Temer bailam nas ondas da "Lava Jato"

O ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, divulgou lista de 108 nomes de políticos, empresários e funcionários públicos mencionados nas delações premiadas feitas por 78 executivos da empresa Odebrecht, no âmbito. Desta lista, 80 nomes correspondem a  29 senadores, 42 deputados federais  e oito ministros do Governo Michel Temer.
 
O clima em Brasília é de impacto entre os políticos, em meio à necessidade que o Governo Temer tem de aprovar no Congresso Nacional as reformas trabalhista, previdenciária e política, que viabilizarão investimentos necessários para a recuperação da economia do Brasil.
 
Um verdadeiro "tsunami" em Brasília, é o que se denomina esse impacto da lista de Fachin, que autoriza a Justiça a abrir investigação contra os nomes citados: Os ministros Elise Padilha, chefe do Gabinete Civil; o ministro Moreira Franco, chefe da Secretaria de  Governo da Presidência da República; ministro Blairo Maggi, da Agricultura; ministro Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores; ministro Bruno Araújo, das Cidades; ministro Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia; ministro Marcos Antônio Pereira, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e ministro Hélder Barbalho, ministro da Integração Nacional.
 
Entre os políticos,  destacam-se o ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello;os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Eunício de Oliveira; o ex-presidente do Senado Federal, Renan Calheiros; os presidentes do PMDB, senador Romero Jucá, e do PSDB, senador Aécio Neves; o ex-ministro das Relações Exteriores e senador José Serra;e o senador Edison Lobão, presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ainda o presidente do Tribunal de Contas da União, senador Vital do Rego; os governadores Renan Filho, de Alagoas, Robinson Faria, do Rio Grande do Norte, e Tião Viana, do Acre.
 
Acredita-se que o impacto não vai parar nesta lista, pois outras listas serão realizadas com base em delações premiadas de executivos de outras grandes empreiteiras que estão sendo ouvidos pelo juiz Sérgio Moro.

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