Com a .condenação do ex-Presidente Lula a 12 anos de prisão, seu nome fica praticamente fora da próxima disputa presidencial, para a qual ele contaria com 31% de preferência do eleitorado, segundo pesquisas realizadas pelo instituto Datafolha.
Dois fatos digladiam-se num processo dialético bem definido em torno da condenação de Lula e do rumo que o Partido dos Trabalhadores -PT- deve tomar nas próximas eleições presidenciais.
O PT foi criado no Rio Grande do Sul e se transformou no braço político da Igreja Católica no Brasil, via Lulopetismo, através do movimento sindical do ABC paulista e das Comunidades Eclesiais de Base. O destino de Lula sempre esteve traçado como espécie de síntese do embate entre o secularismo e a religiosidade, ambos de ideologia social-marxista, contidos nessas duas vertentes.
O Lulopetismo se apossou do modelo original gaúcho e imprimiu-lhe identidade nacional e competitividade na disputa do poder. Com os 14 anos desastrados do Lulopetismo no governo, minas pela corrupção sistêmica, a Igreja se mantem silente e os quadros petistas gaúchos puristas ansiosos para se livrarem de Lula e refundarem o partido com um candidato próprio de fora de São Paulo.
O nome que o PT lançar será a síntese dialética desse embate e poderá significar a sobrevivência ou o sepultamento da sigla "Partido dos Trabalhadores", muito desgastada e praticamente repudiada por grande parte do povo brasileiro.
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