Já classificado como sexta economia mundial, pelo Centro de Economia e Pesquisa de Negócios - CEBR, em inglês-, o Brasil deverá ocupar a mesma posição em 2020, ultrapassando a França e a Alemanha, mas sendo ultrapassado pela Rússia e Índia, atualmente em nona e décima colocações.
O mesmo órgão projeta a seguinte classificação por Produto Interno Bruto - PIB-: Estados Unidos - 21,278 trilhões de dólares; China - 17,888 trilhões; Japão - 7,630 trilhões; Rússia - 4,584 trilhões; Índia – 4,501 trilhões, e Brasil – 4,262 trilhões.
A gangorra da economia mundial começa a pender para os produtores de alimentos e matérias-primas, como o Brasil, muito beneficiado pelo crescimento da economia da China e suas importações.
Mas, a desindustrialização é um fantasma que assusta o Brasil, por causa da elevada carga tributária, que tira a competitividade dos produtos brasileiros, segundo avaliação de um dos principais empresários brasileiros, Jorge Gerdau Johannpeter.
O Brasil vem atraindo investimentos globais de grande porte, que totalizaram 65 bilhões de dólares em 2011(informação do Banco Central); há um evidente interesse dos governos europeus pelo fortalecimento das suas relações com o país, e as riquezas naturais brasileiras começam a ser alvo da cobiça das maiores empresas do mundo. Os chineses e japoneses continuam em febril demanda de terras nas regiões norte e centro-oeste.
A chanceler Angela Merkel, da Alemanha, deu insólita entrevista concitando os países da América Latina, que vivem essa boa fase, a participar mais ativamente da solução dos problemas globais, entre os quais o endividamento dos países europeus, enquanto a Espanha anuncia um déficit para este ano de 8% no Produto Interno Bruto.
Em Washington, o Tesouro dos Estados Unidos avisa o Presidente Barack Obama que o limite de endividamento do país, 15,2 trilhões de dólares, será alcançado nos primeiros dias de janeiro. Obama pedirá incremento de 1,2 trilhões ao Congresso, para evitar cair em moratória e levar tranquilidade aos mercados.
Há um ponto de estabilidade em toda gangorra, e, no atual quadro mundial, esse ponto é o equilíbrio, a complementariedade entre as economias. Países europeus detentores de tecnologia avançada em determinadores setores e países (como o Brasil) com muitos recursos naturais têm condições de se unir em busca de uma cooperação efetiva para o desenvolvimento econômico não apenas bilateral, mas das nações mais pobres. Seriam operações triangulares envolvendo até organismos internacionais.
Ou o mundo entende que a cooperação competitiva é melhor do que a guerra econômica e tecnológica, ou a gangorra reterá no alto os países que não perceberem a regra. Em se tratando de gangorra, o poder está com aquele que tem os pés no chão...
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