terça-feira, 4 de junho de 2013

Pílulas do Vicente Limongi

Duro ostracismo

Justiça seja feita: Durante oito  anos, como Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso –FHC- não perdia um  bom jogo de futebol. Sempre foi um assíduo torcedor do Corinthians.
 Não perdia nem treino do seu clube de coração. O tempo passou e FHC foi cuidar da vida. A agenda de formidáveis palestras pelo mundo não permitia que o príncipe dos sociólogos fizesse o que mais gosta: Ir ao Morumbi, Mineirão ou Maracanã.
Ele tem em casa, guardadas com carinho, camisas autografadas por grandes jogadores. Craques como ele. Domingo passado, FHC bateu na mesa e decidiu ir ao maracanã. As palestras onde ele sempre se mostra encantado com os rumos do Brasil, que esperem...
FHC chegou ao Maracanã e ficou logo assanhado. Ser aplaudido por aquele multidão seria a glória. Vieram as primeiras palmas. FHC esboçou um aceno, mas o senador Aécio Neves, presidente do Partido da Social Democracia Brasileira –PSDB- e potencial candidato à Presidência da República em 2014, alertou que as palmas eram para os jogadores brasileiros entrando em campo para o tradicional aquecimento.
Curioso, como todo bom ex-atleta, FHC perguntou a Aécio quem era o Neymar. Afinal, seria fantástico conhecer finalmente um brasileiro mais famoso do que ele. Foto com Neymar seria excelente para alavancar a candidatura de Aécio Neves. Mesmo porque quem não amaria tirar foto com FHC?
Começou o jogo. Com o ex-presidente amuado, porque não apareceu ninguém para pedir autógrafo. FHC estranhou a presença em campo do cidadão de bermuda preta e camisa azul.  Aécio socorreu FHC, informando que aquele homem com apito na boca era o árbitro. Foi a senha para FHC cravar Aécio com mais perguntas. Todas pertinentes. Quem era a bola? Se o uniforme do Brasil era o amarelo ou o vermelho. Quem era o louco gritando na beira do campo o tempo todo e, finalmente, qual era a razão daquelas duas traves, uma em cada lado?
 Acabou o jogo. Para alivio do Aécio. O teste não valeu. Não foi como se esperava... Todos que falavam com Aécio perguntavam quem era aquele idoso de cabelo acaju.
 Desfalque e queda
Quando Ganso saiu do Santos, começou a derrocada do time de Vila Belmiro. Todo o time sentiu a ausência do sensacional jogador. Inclusive, Neymar, porque ambos se entendiam a mil maravilhas. Com a dupla o Santos venceu torneios importantes.
 
Com a venda de Neymar ao Barcelona, o time caiu de vez. Tecnicamente, não tem mais nada de novo a oferecer ao torcedor. O Santos é, hoje, um timinho. Com a situação, o técnico Muricy pediu o boné porque não é mágico. Muito menos tolo de ter novos problemas de saúde dirigindo um time fraco, hoje fácil de ser goleado por adversário um pouquinho menos ruim.
 
Com o tempo, aguardem que Neymar fará de tudo para Ganso também ir jogar no exterior. Enganei-me,  como muitos outros, imaginando que o São Paulo seria um ambiente ideal para Ganso mostrar seu belo futebol. Vejo que com a mediocridade técnica imperando nos clubes brasileiros, Ganso tem mais que ir logo também jogar na França, na Itália ou na Espanha. Se continuar por aqui, vai acabar desaprendendo.
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Serpentário
 
Que Dilma fique esperta. Casa dividida não é parceira do sucesso... A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, não é do ramo. Foi eleita senadora graças ao marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
 
No arranca-rabo telefônico com Renan Calheiros, quem perdeu foi Dilma. A oposição torce por mais desavenças entre aliados de Dilma. A ministra Gleisi não soma, divide. Amplia o fosso, que já é grande, entre o Executivo e o Legislativo. Com amigas como Gleisi, a presidente Dilma não precisa de inimigos.
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