Justiça
seja feita: Durante oito anos, como
Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso –FHC- não perdia um
bom jogo de futebol. Sempre foi um assíduo torcedor do Corinthians.
Não perdia nem treino do seu clube de coração.
O tempo passou e FHC foi cuidar da vida. A agenda de formidáveis palestras pelo
mundo não permitia que o príncipe dos sociólogos fizesse o que mais gosta: Ir
ao Morumbi, Mineirão ou Maracanã.
Ele tem
em casa, guardadas com carinho, camisas autografadas por grandes jogadores.
Craques como ele. Domingo passado, FHC bateu na mesa e decidiu ir ao maracanã.
As palestras onde ele sempre se mostra encantado com os rumos do Brasil, que
esperem...
FHC
chegou ao Maracanã e ficou logo assanhado. Ser aplaudido por aquele multidão
seria a glória. Vieram as primeiras palmas. FHC esboçou um aceno, mas o senador
Aécio Neves, presidente do Partido da Social Democracia Brasileira –PSDB- e
potencial candidato à Presidência da República em 2014, alertou que as palmas
eram para os jogadores brasileiros entrando em campo para o tradicional
aquecimento.
Curioso,
como todo bom ex-atleta, FHC perguntou a Aécio quem era o Neymar.
Afinal, seria fantástico conhecer finalmente um brasileiro mais famoso do que
ele. Foto com Neymar seria excelente para alavancar a candidatura de Aécio
Neves. Mesmo porque quem não amaria tirar foto com FHC?
Começou
o jogo. Com o ex-presidente amuado, porque não apareceu ninguém para pedir
autógrafo. FHC estranhou a presença em campo do cidadão de bermuda preta e
camisa azul. Aécio socorreu FHC, informando que aquele homem com apito na
boca era o árbitro. Foi a senha para FHC cravar Aécio com mais perguntas. Todas
pertinentes. Quem era a bola? Se o uniforme do Brasil era o amarelo ou o
vermelho. Quem era o louco gritando na beira do campo o tempo todo e,
finalmente, qual era a razão daquelas duas traves, uma em cada lado?
Acabou
o jogo. Para alivio do Aécio. O teste não valeu. Não foi como se esperava...
Todos que falavam com Aécio perguntavam quem era aquele idoso de
cabelo acaju.
Quando
Ganso saiu do Santos, começou a derrocada do time de Vila Belmiro. Todo o time
sentiu a ausência do sensacional jogador. Inclusive, Neymar, porque ambos se
entendiam a mil maravilhas. Com a dupla o Santos venceu torneios importantes.
Com a
venda de Neymar ao Barcelona, o time caiu de vez. Tecnicamente, não tem mais
nada de novo a oferecer ao torcedor. O Santos é, hoje, um timinho. Com a
situação, o técnico Muricy pediu o boné porque não é mágico. Muito menos tolo
de ter novos problemas de saúde dirigindo um time fraco, hoje fácil de ser
goleado por adversário um pouquinho menos ruim.
Com o
tempo, aguardem que Neymar fará de tudo para Ganso também ir jogar no exterior.
Enganei-me, como muitos outros, imaginando que o São Paulo seria um
ambiente ideal para Ganso mostrar seu belo futebol. Vejo que com a mediocridade
técnica imperando nos clubes brasileiros, Ganso tem mais que ir logo também
jogar na França, na Itália ou na Espanha. Se continuar por aqui, vai acabar desaprendendo.
Serpentário
Que Dilma
fique esperta. Casa dividida não é parceira do sucesso... A ministra da Casa
Civil, Gleisi Hoffmann, não é do ramo. Foi eleita senadora graças ao marido, o
ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
No
arranca-rabo telefônico com Renan Calheiros, quem perdeu foi Dilma. A oposição
torce por mais desavenças entre aliados de Dilma. A ministra Gleisi não soma,
divide. Amplia o fosso, que já é grande, entre o Executivo e o Legislativo. Com
amigas como Gleisi, a presidente Dilma não precisa de inimigos.
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