(Torres
de Mello)
No século passado,
graças ao período dos governos dos generais, quando, por 20 anos consecutivos,
o Brasil cresceu em média de 7% ao ano, administrado com base em um Plano
Estratégico, o país foi a segunda Nação em crescimento no Mundo, só atrás do
Japão. O período ficou conhecido como “o do milagre brasileiro”, pois saímos da
48ª para 8ª economia mundial.
Com os governos da chamada redemocratização, a adoção da Constituição de 1988, chamada de cidadã, a que mais direitos assegura aos cidadãos em todo o mundo, o Brasil foi reduzindo o seu crescimento, que chegou a ser menor do que o crescimento da sua população e abaixo do crescimento médio econômico das demais Nações do Mundo, quando este período foi de grande crescimento, em todos os países do Globo Terrestre.
O Brasil perdeu a vez. Foram 20 anos perdidos, nas mãos do PT e Partidos coligados. Após a administração dos generais, tivemos as do Sarney, Collor de Mello, e Itamar Franco, que, em várias oportunidades, declararam ser impossível governar o País com a Constituição Cidadã, pela generosidade atribuída aos direitos humanos, mas, extremamente pobre e omissa na regulação das suas obrigações.
Isto levou o País a descambar da 8ª economia mundial para 16ª em apenas 20 anos de governos civis democráticos. Esta situação fez aparecer as lideranças dos “salvadores da Pátria”, no bojo de cerca de 30 agremiações políticas, na sua maioria trazendo nos seus estatutos a ideologia socialista testada no século passado com resultados pífios e desalentadores, entre as Nações sob regime socialista marxista leninista.
Entre os partidos surgidos destacaram-se dois, o PSDB e o PT, nascidos dos radicais socialistas saudosistas da ideologia marxista leninista, dos sindicalistas da esquerda, dos jovens idealistas, embevecidos com as promessas estatutárias, dos revanchistas dos governos dos generais, onde prometiam implantar um governo ético, moral, distribuidor de renda, de combate a corrupção, a subversão de valores, a inflação, ao nepotismo, a pobreza absoluta, etc., além da promessa do pleno atendimento as necessidades do povo quanto a saúde, educação, segurança e emprego.
Essas promessas sensibilizaram o povo que elegeu o PSDB que esteve à frente da administração nacional por oito anos, sendo substituído pelo PT que já se encontra a frente do destino do País, há 10 anos consecutivos.
No poder, o PT, foi, paulatinamente, esquecendo-se das promessas feitas e passou a adotar todas as mazelas políticas e administrativa que condenava e justificou a sua subida no poder. Assim passou a administrar o país sem plano Estratégico, indispensável para sustentar um crescimento continuado e empolgar o povo que aspirava ver o país transformar-se numa potência mundial.
Abandonou as promessas feitas ao povoe passou a adotar programas populistas eleitoreiros como os programas bolsas, minha casa minha vida, luz para todos, etc., tudo voltado para se manter no poder, através de alianças políticas espúrias, e empregando os meios mais imorais, corporativos e personalistas possíveis.
A maneira de governar do PT, com a cooptação de correligionários no Congresso, a busca do domínio do judiciário através da indicação de correligionários para ocupar os seus cargos mais importantes, do sucateamento das FFAA com aviltação dos salários dos militares, do patrulhamento da mídia nacional, tudo com vista ao enfraquecimento das principais instituições e ao mesmo tempo com a adoção da filosofia ideológica de Gramsci do domínio das mentes e ocupação dos postos chaves, a fim de manter-se no poder “ad vitae eternum”, através do partido único e da “nomenclatura” em substituição às instituições democráticas.
Lula e os “petralhas” implantaram a irresponsabilidade administrativa, o autoritarismo, a impunidade, o desmantelamento da família brasileira, como instituição, acenou com a luta de classe através do sistema de cotas, dos quistos dos quilombolas, da criação das nações indígenas ameaçando a integridade territorial nacional, etc.
Hoje, já se fala no modo lulista de governar: Valorizando as espertezas e a conquista do sucesso a qualquer preço/meio; exaltando o enriquecimento fácil, mesmo dos que não trabalham, nem estudam; facilitando o acesso ao patrimônio público dos “companheiros”, mesmo em proveito pessoal; estimulando os que almejam os cabides de emprego e aos cargos fantasmas, desde que “solidários” com o partido; dos que abrem as portas para a criação de dinastias ditatoriais nos órgãos públicos; dos que sempre esperam privilégios, mas combatem os privilégios de terceiros; dos “aditamentos” imorais nos contratos milionários, etc.
O povo e as Instituições perderam os sentimentos da indignação diante da corrupção generalizada, da impunidade em face das denúncias dos órgãos institucionais, das denunciais da Polícia Federal, da apuração de crimes nas CPI e CPMI do Congresso, do noticiário diário da mídia independente, que apontam escândalos de toda ordem na administração pública, encontrando-se na ordem do dia os escândalos envolvendo os governos federais, estaduais e municipais, tais como:
- A construção da Usina Belo Monte, orçada em R$16 bilhões de reais, leiloada por R$19 bilhões, financiada (BNDE) por R$28 bilhões, e, com apenas dois anos do inicio das obras, o valor já supera os R$30 bilhões, e já se estima que serão “aditados” mais dez bilhões de reais;
- A contratação da transposição das águas do São Francisco, inicialmente orçada em R$4,8 bilhões de reais, a ser concluída no final do governo de Lula, foi renegociada por R$8,4 bilhões, e já agora se fala num “aditamento” de mais R$4 bilhões, para ser concluída em 2015;
- Vejam algumas obras com vista a Copa das Confederações, e Campeonato Mundial de futebol de 2014: Reforma do Maracanã, orçada R$697 milhões, já ultrapassou R$1,2 bilhão e ainda se estima serem necessários mais R$560 milhões; reforma da Arena Mané Garrincha, orçada, inicialmente, em R$630 milhões, mas já alcançou R$1.281 bilhões, e estima-se que serão necessários mais R$500 milhões.
E assim vem ocorrendo em todos os grandes empreendimentos, na sua grande maioria financiados pelo BNDE, como são os casos das obras dos PAC I e PAC II, orçados em R$75 bilhões no orçamento de 2013;
A quem devemos responsabilizar por esses descalabros na administração do País? Como fiscalizar o orçamento de R$377,6 bilhões reais de custeio dos 39 ministérios, órgãos técnicos e empresas públicas, etc., da estrutura federal com 984.330 funcionários? E, a isto se somem mais o custo de 22 mil cargos de confiança distribuídos aos protegidos do PT e partidos coligados, sem quaisquer qualificações profissionais, e a corrupção estimada em R$82 bilhões, em 2012, pela AGU?
As instituições, as elites não corrompidas e, principalmente, as Forças Armadas (art.142 da Constituição) precisam indignar-se e salvar a nação. O Brasil deu 840 milhões de dólares à África? Somos caridosos!Brasileiros nordestinos morrem de fome no Nordeste.Somos assassinos!Para onde vamos? Céu ou inferno...
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