Gelio Fregapani (Membro da Academia Brasileira de Defesa)
Sábios
conselhos
- Se demonstrares força e pobreza todos te temerão. Demonstrando força e
riqueza, todos querem ser teus aliados. Se demonstrares fraqueza e pobreza
ninguém te dará importância, mas demonstrando riqueza sem demonstrar força
atrairás sobre a tua cabeça todas as ambições do mundo.
Conselho
do príncipe Ciro (futuro rei dos médo-persas ) ao seu tio, então Rei da Média,
em uma visita de uma delegação do Egito, a maior potência militar da época.
- Riquezas naturais nas mãos de povos que não as querem ou não podem explorar,
deixam de ser uma vantagem para se transformar em um perigo para seus
possuidores
Conselho
do Chanceler Otto Bismarck ao Kaiser Guilherme II sobre utilização das
jazidas de carvão e de ferro da Alemanha
Algum dos conselhos serviria para nós?
No
momento em que as pressões internacionais sobre a Amazônia têm aumentado sob a
alegação de uma suposta defesa de “interesses maiores da humanidade. Além das
serras da fronteira norte da Amazônia, prenhe de minérios temos outras regiões
que parecem ser alvo da cobiça internacional, pela riqueza ou posição
estratégica. Entre essas áreas, destaca-se:, a plataforma continental
atlântica com suas jazidas de petróleo.
A
principal ameaça é de tentativa de imposição de soberania “compartilhada”
mediante aplicação de diretrizes e pelo uso compartilhado dos recursos da
região, talvez deixando ao Brasil o ônus da administração, mas sob fiscalização
estrangeira.
A nossa
sociedade enfrenta uma crise moral induzida do exterior, sendo a pior parte a
covardia cultivada pela proibição de uso de armas pelas pessoas de bem, que são
convencidas a nunca reagir, nem mesmo sob mais tênue ameaça.
Quando o
povo estiver acostumado a ceder à qualquer ameaça, o País também não mais
reagirá à exigências estrangeiras. Cederá sempre, sem luta.
O Leilão
do Campo de Libra
Contra a
vontade de grande parte da sociedade o Governo insistiu e realizou o leilão.
Isto lembrou a venda da Vale pelo FHC, ainda que desta vez não tenha sido
uma entrega total.
O fato é
que país nenhum compartilha petróleo já descoberto; ou o explora por si mesmo
ou contrata serviços. O que houve afinal? Precisávamos de dinheiro
imediato? Fraco argumento, pois ainda somos um povo soberano e se precisarmos
de dinheiro imediato podemos até imprimi-lo, ainda que isto cause inflação (Não
maior do que dinheiro vindo de fora).
O que
houve então? Já que não mais estamos nos tempos do entreguista FHC deve haver
algum motivo, quem sabe o medo de conflitos, pois as grandes jazidas de
petróleo trouxeram problemas para seus possuidores, inclusive invasões quando
não queriam ceder e não tinham força para defender o que era seu.
Teria
sido isto? Então nos acovardamos? Teríamos procurado aliados, cedendo-lhes uma
parte para que nos defendessem contra outros ambiciosos, americanos por
suposto? Cedemos para vários - ingleses, franceses e chineses para que, a
rivalidade entre eles evitasse que um deles nos esbulhasse? Quisera que
tivéssemos orgulho e enfrentássemos sozinhos, mas se foi uma manobra pensada
deve ainda render seus frutos. Que seja assim, a menos que esta dedução esteja
errada e o leilão tenha sido apenas a parte final de uma manobra, mas de
gigantesca corrupção, a gosto de certos políticos .
Nome de santa, pacto com o diabo.
A Ministra dos Direitos Humanos (só dos malfeitores), mostrou a que veio: com
lagrimas nos olhos condenou "violência policial" de um policial, que
se arriscando, enfrentou e baleou um assaltante armado. Pena de
quem é assassinado ela não tem, mas morre de pena do pobre bandido. Justifica
todas as atrocidades dos que combateram a Revolução de 64, inclusive os
assassinatos de seus companheiros a pretexto de desconfianças infundadas. Ela
persegue de tal forma os militares que aparenta estar mesmo e procurando
antagonizá-los contra o Governo, até que provocados ao extremo recorram a uma
revolta, mesmo sem apoio popular. Tudo indica que gosta mesmo é dos criminosos.
Deve ter feito um pacto com o diabo.
Essa
mulher desprezível, inconsequente, no fundo age contra o Governo. Ou vive
em outro planeta ou o mais provável, é mesmo do mal. Não dá para
acreditar que seja ingênua além do limite da ignorância. Pensava-se que ela
perseguia os militares por conta de seu revanchismo, mas observa-se que,
aproveitando de seu posto ,investe contra quem quer que procure manter a ordem.
Qualifica-se, assim, para ser uma ministra da Marina.
Teremos
nova Revolução?
Hoje se
fala abertamente em nova revolução e não por parte dos comunistas. Que os
comunistas desejariam tomar o poder a força, todo mundo sabe. Já comprovaram ao
longo dos tempos na Rússia, na China, na Malásia, no Vietnam e ensaiaram entre
nós, mas agora não são os eles que estão cogitando, mas sim patriotas muito
indignados com a entrega das riquezas naturais, com a política indigenista que
pode ainda causar a secessão territorial fazendo tábua rasa do direito de
propriedade, com a corrupção desenfreada, com a desmoralização do Judiciário,
especialmente do STF, com a ladroagem no Congresso e com as decisões erradas da
Presidente.
Sabemos
que o descontentamento popular e da força militar são as peças chaves de uma
revolução. Logicamente as Forças Armadas estão descontentes, quer com a
ineficácia dos últimos Governos civis quer por estarem sendo provocadas pela
Comissão da “Verdade” e agora ameaçadas pela possibilidade de uma revisão da
Lei da Anistia pelo órgão máximo do Judiciário, o que atingiria somente aos
militares. Na medida em que forem espezinhadas, se encontrarem respaldo na
opinião pública, cogitarão de virar a mesa.
Certamente
respaldo popular já existe em larga camada da população, quer no campo onde os
agricultores espoliados pelos movimentos indígeno-ambientalistas anseiam por
essa revolta, quer nas cidades onde as classes médias e baixas, sentindo-se
inseguras face a violência e o banditismo, dariam boas vindas a um pouco de
ordem. Mas...
Estariam
as Forças Armadas realmente unidas? A tradição delas é legalista, tradição
herdada de Caxias. O hiato de 64 foi causado por uma série de fatores como o
apoio da Igreja e o incentivo dos EUA, aliado a um extremo descontentamento
popular causado pelo caos de greves permanentes e economia em queda livre.
Esses fatores se repetem apenas parcialmente e isto indica que uma nova
revolução, hoje, estaria longe da unanimidade que vimos a 50 anos atrás.
Por fim o
mais importante: A quem ou a que grupo uma revolução entregaria o Poder? Aos
militares certamente não, pois três décadas de propaganda já os estigmatizaram.
Aos atuais grupos políticos eivados de corrupções, de entreguismo explícito ou
de populismo inconsequente é que não seria possível. Quanto aos representantes
do sistema financeiro internacional – Leia-se Marina, seria o fim. Os métodos
dessa sim justificariam uma revolução a qualquer preço
Que Deus
proteja a todos nós!
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