quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mandela, A questão indígena, Cenário político interno e Expectativas internacionais

 Gélio Fregapani (Membro da Academia Brasileira de Defesa)
 
 
Mandela e os nossos subversivos
     Mandela não foi sempre um santo. No início ele, em nome de uma causa, tal como os nossos subversivos, assaltava, destruía, assassinava, aprovava matanças e investia contra todas as atividades produtivas no campo, do mesmo modo como faziam os nossos comunistas os quais agora se valem dos sem terra e dos indigenistas da Funai para continuar a fazer o mesmo sem riscos. A prisão perpétua a que Mandela foi condenado deveu-se mais aos crimes que cometeu do que a propalada defesa da igualdade racial. Tal como nossos subversivos terminou por chefiar a sua pátria. Nesse ponto começam as diferenças
Então, ao contrário dos nossos, não falou mais em raças, mas em uma nacionalidade única. Criou uma comissão da Verdade com ênfase na reconciliação, obrigando a todos, agentes do estado e terroristas, a confessar, em primeiro lugar, os seus excessos, antes de acusar o adversário pelos males sofridos ao contrário da nossa comissão que visa a vingança e se recusa a sequer ouvir os crimes do outro lado.
Mandela amadureceu despindo-se dos preconceitos, abominando as práticas da elite do seu partido que ao galgar o poder, tal como o PT, acomodou- se e quis usufruir das"facilidades" do estado. O que o torna diferente dos nossos governantes pós- revolução é sua atuação em prol de seu país. Sua filosofia: fazer da África do Sul uma nação coesa. Manter seu povo unido independente de raças e de classes sociais. Enquanto isto, os nossos subversivos, há 15 anos no governo, procuram jogar negros contra brancos, brancos contra índios além de incentivar a hostilidade entre classes.  Tudo fazem para nos dividir em etnias hostis.
A situação se complica com a péssima atuação dos Ministros da Justiça e a dos Direitos Humanos, que parecem querer por lenha na fogueira.
O evoluir da situação poderá exigir a atuação de uma “Força Pacificadora” e a Presidente Dilma já aprendeu que precisa contar com as Forças Armadas quando algo não pode falhar e muitas vezes só com elas,as Forças Armadas, para não ficar refém de quem ameaça fazer greve. Teria Dilma a coragem de contrariar a cúpula de seu partido e como fez Mandela, esquecer as divergências e promover a união? Duvido. Mas... Agora que alguns dos piores do partido estão presos é possível que ela se liberte.
 
 
O prosseguir da questão indígena
 
    1 - Acontecimentos no Mato Grosso do Sul  - 80 fazendas invadidas para forçar a ampliação e a demarcação de novas reservas indígenas. Ameaçam fazer novas invasões e os produtores rurais preparam-se para reagir. As divergências irredutíveis e a presença de forças reativas prenunciam um conflito que se sabe como começa mas não como terminará.
Nenhum outro país do mundo admitiria demarcações de quistos em regiões de
fronteira, com o risco de independência destas áreas, muito menos onde o subsolo tem urânio, nióbio e outros minérios raros como no caso da Fronteira Norte. Causa perplexidade a obsessão governamental representado pelo indigno Ministro da Justiça em ampliar continuamente as áreas indígenas em detrimento dos não-índios, ignorando o direito da propriedade e prejudicando a produção e o desenvolvimento. Parece querer provocar uma revolução, pois é óbvio que haverá reação.
Certo, os produtores rurais preparam-se para reagir. Certamente ainda mais do que a integridade da Pátria estão defendendo o que é seu, mas todas as revoluções iniciam assim.
Podemos como exercício, pensar no futuro: É claro que algumas das próximas invasões serão rechaçadas com sangue. Certamente entrará em ação a Força Nacional de Segurança para garantir a integridade dos invasores, mas também encontrará resistência, e se esta for séria chegará a vez do Exército então não mais para ajudar as invasões pois sabem melhor do que os políticos que a questão indígena faz parte do plano anglo-americano de dividir o nosso País.
Se os fazendeiros forem inteligentes evitarão o choque com os índios, atacarão as sedes da Funai, do Cimi e das ONGs e castigarão seus membros. Se assim fizerem cortarão a cabeça do mal e pouparão muitas mortes de quem, no final das contas não passa de elemento de manobra do ambicioso estrangeiro. 
 
 2 - Mais uma expulsão de brasileiros- 1.200 famílias com seis mil pessoas serão expulsas de São João do Caru, MA, para ampliação de uma reserva indígena destinada a 33 índios nômades do Pará. A ampliação, de 118 mil hectares, ocupará parte do município e áreas de mais três cidades. A maior parte das pessoas que vivem lá são pequenos produtores que praticam agricultura de subsistência. Naturalmente aumentarão o contingente de sem-terra.
 
3 - Dinheiro mal empregado - O Governo anuncia que deverá comprar fazendas para ampliar as reservas indígenas. Que burrada geopolítica. Pode até diminuir a resistência dos produtores rurais, mas prejudicará a produção e incentivará cada vez mais novas invasões. Nós é que pagaremos
 
  4 - Hora de reformular - É urgente definir várias questões sobre nossos índios. Todos os analistas, todos os militares e todos que prestam atenção aos problemas nacionais sabem de sobra que as principais potências do Ocidente estão usando os índios como peça de manobra para dividir o nosso território. Que visam a posse dos preciosos minérios do subsolo e também eliminar a concorrência na agropecuária. Sabem que as ONGs devidamente subsidiadas conseguem fazer o que nem a CIA e o M-5 ousariam, dentro de uma guerra de 4ª Geração a qual o nosso povo só agora começa a perceber. A maior parte de nossos patrícios indígenas já é aculturada e a miscigenação é uma realidade. São brasileiros, mas as ONG agem como se fossem um povo dom inado que deve ser libertado.
Como considerá-los selvagens, que necessitam de grandes extensões de terra para caçar e pescar? A experiência demonstra que eles são manipulados por alienígenas, com interesses espúrios, objetivando tirá-los do Brasil só uma reformulação da política indigenista nos salvará dos conflitos que tendem a evoluir para uma Guerra Civil.
 
Cenário Político interno
     Já expressamos a opinião que entre os dois postulantes com possibilidades de vitória, a Dilma pessoalmente, seria a menos ruim. Que entre grupos o pior seria o que se comprometer com as malignas proposições da Marina para herdar os votos dos iludidos seguidores dela e que possivelmente esses votos seriam disputados por ambos os lados em um segundo turno, com concessões à filosofia do anti-desenvolvimento.
Agora um fato auspicioso: Esboça-se uma candidatura para se contrapor ao grupo Campos/Marina – a do ruralista Ronaldo Caiado, que está falando em assegurar as justas propriedades, em promover o desenvolvimento e em reformular a política de direitos humanos só para bandidos, dando a oportunidade das pessoas de bem de se defenderem. – É verdade, no momento essa candidatura não teria chance de vitória, mas revelando-se como o de melhor apelo popular do que o do grupo ecoxiita, a disputa por seu apoio destruirá a possibilidade de concessões aos que querem parar o progresso.
 
 
Expectativas internacionais
Espera-se que passe dezembro sem grandes novidades, mas os primeiros meses do próximo ano deverão trazer algumas definições, principalmente em função dos EUA. Se o gás de xisto  corresponder a propaganda os EUA se manterão incontestáveis no topo do mundo e os produtores de petróleo perderão renda, poder e prestígio, podendo iniciar uma era de convulsões. Entretanto, se o gás de xisto não corresponder a propaganda serão os EUA que estarão em grandes dificuldades. Mesmo assim não será nenhuma potência que poderá derrotar o Império Americano. Se ele desmoronar será  sob o peso de suas contradições econômicas. Sua dívida pública é impagável e continua a emitir dólares sem lastro para comprar petróleo e tudo mais. – e importar capitais de outros países, m ediante a venda de bônus do Tesouro, para financiar o déficit orçamentário, o consumo, que excede a produção, e as guerras que tem que empreender para manter a supremacia. É claro que, se não contar com uma riqueza extra(o gás de xisto) isto não continuará por muito tempo e os reflexos no mundo mal podemos conjeturar.
No momento em que o dólar perder a credibilidade como moeda internacional de reserva não se pode descartar a possibilidade de um calote que abalaria profundamente o mundo.
Nesse cenário que nos afigura como provável só podemos imaginar desorganização da economia mundial, com grandes guerras, revoluções, fome e miséria.
Que não aconteça, mas se acontecer que nos encontre prevenidos.
 
 
Feliz Natal
Aproximando-se a data em que comemoramos o nascimento do Redentor, pedimos a Deus que abençoe suas casas e a todos que estiverem nelas neste Natal!
 
  

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