No Mundo
Apesar da relativa diminuição de
sua hegemonia, não há dúvida que os EUA seguirão sendo, por muito tempo, a
principal potencia militar e uma das principais economias do mundo. Contudo, na
medida em que as imensas quantidades de dólares sem lastro, até agora
entesouradas por outros governos, sejam usadas e lançadas em circulação a moeda
estadunidense sofrerá um colapso e as consequências serão apocalípticas.
Evitar
tal cenário ou ao menos retardá-lo é a estratégia que orienta a política
norte-americana, deste início de século. É fundamental compreender este quadro
para colocar as peças no quebra-cabeça geopolítico, ainda mais que os EUA, as principais potências
ocidentais seguem em depressão econômica, com aspectos perversos que lembram
a iniciada em 1930. A depressão
econômica daqueles tempos apresentou invasões e conflitos localizados, além de
sangrenta guerra civil na Espanha, com participação de forças militares
estrangeiras e culminou na terrível II Guerra Mundial.
O mundo nunca foi um lugar
tranquilo, mas não se espera, por hora, guerra entre nações, muito menos uma
nova guerra global. As tensões no Oriente Médio continuam estáveis, com os EUA
menos decidido a atacar a Síria e o Irã e o conflito Israel x Palestinos sem
imediatas perspectivas de escalada.
]
No
Extremo Oriente, a divergência China x Japão, apesar do potencial de confronto,
tende a estabilidade, pois a última coisa desejada pelos EUA seria uma guerra
naquela região, onde teriam que se envolver por força de tratado com o Japão.
Na verdade ninguém quer a guerra pela guerra e mesmo que haja algum infeliz
incidente será mais provável o prevalecimento do bom senso.
Entretanto, guerras internas
podem eclodir, principalmente na Ucrânia e na Venezuela. A Ucrânia tende a se
aproximar da OTAN ou se dividir e a Venezuela a mudar para um governo menos
hostil aos EUA, que como prováveis vencedores nessas disputas levarão as
principais vantagens. Pululam notícias ainda não confirmadas de tropas chinesas
e cubanas para auxiliar o governo venezuelano se isto for confirmado pode-se
esperar uma escalada, com intervenção estadunidense, que forçosamente será bem
sucedida.
Em termos gerais, o futuro
imediato apresenta-se risonho aos EUA, principalmente se o gás do xisto
corresponder ao anunciado mas, é claro, se o dólar perder a credibilidade, tudo
pode desmontar.
No País
Com a economia declinante em
função da corrupção, da má administração e da sabotagem da oligarquia
financeira internacional, a população está descontente. As invasões indígenas,
do MST e quilombolas afastam os produtores rurais do Governo. A falta de
Segurança Pública aliena a população urbana, que desesperada com a simpatia
governamental pelos malfeitores começa a fazer justiça pelas próprias mãos.
A
rendição da Dilma às exigências internacionais, as incríveis doações a países
estrangeiros irritam a todos que pensam no bem do País. A condescendência com a
corrupção e as provocações inconsequentes às Forças Armadas criam um clima
fértil até para um movimento militar. Realmente, o País está mal, mas, ainda pode piorar; aliás, vai piorar.
Certamente, o STF libertará os
mensaleiros, cuja prisão havia lavado a alma de significativa parte do povo.
Breve ,o ministro Lewandowisky assumirá a presidência do STF, causando a perda dos últimos pontos de esperança na
Justiça. O MST anuncia que passará a fazer invasões urbanas ( Carnaval
Vermelho) e o entrar nas residências, incendiará até a pacata e acovardada
classe média.
O banditismo generalizado atinge também a classe baixa, que
desprotegida, já anseia pela repressão. Em todos os segmentos sociais existe a
sensação que cada um só pode contar com sua própria segurança e os linchamentos
de bandidos se espalham.O cenário está pronto, agora a
dois passos da guerra civil.
Com a Pátria dividida em etnias
hostis e posições políticas irreconciliáveis e radicalizadas, pouca energia
sobrará para a defesa dos interesses nacionais e tudo indica que as diferentes
facções políticas procurarão apoio externo para suas pretensões, causando sério
risco até para a unidade nacional.É bom ficarmos alertas.
Outros assuntos
-É imperioso reduzir o número de senadores,
deputados e vereadores pelas incríveis despesas que causam. No Executivo um
Presidente tem que existir, mas 39 ministérios? Claro que é para comprar
alianças. O pior é a inutilidade, tanto
do número de ministérios quanto do número de parlamentares. Ambos são
apenas sorvedouros de recursos. Quanto ao STF, não merece confiança. Foi ele
quem determinou a entrega da Reserva Raposa do Sol. Todo mundo sabia que a
Funai havia demarcado com laudos fraudulentos com base nas riquezas do seu
subsolo, a serviço das ambições
estrangeiras. Por algum tempo, a direção de Barbosa nos deu esperança de que
um dos Três Poderes cumprisse a sua missão, mas tudo indica que esse período áureo
acabará já no julgamento dos recursos do mensalão. Não sobra nada nos altos
escalões do Governo.
- As leis que proíbem o porte de
armas desarmam apenas àqueles que não são inclinados nem determinados a cometer
crimes. Essas leis tornam a situação pior para a vítima e melhor para os
assaltantes pois servem mais para encorajar que para prevenir homicídios, onde
um homem desarmado pode ser atacado com mais confiança do que umhomem armado
- Após a descoberta da ação de
"justiceiros" dispostos a fazer justiça com as próprias mãos no Rio
de Janeiro, outros casos de linchamentos em praça pública e punições decididas
à revelia da lei começaram a surgir pelo país. Na periferia de Teresina, no
Piauí, um homem acusado de assalto foi amarrado e colocado em um formigueiro. A
cena de barbárie foi filmada e publicada nas redes sociais. Nos últimos dias,
casos semelhantes foram registrados nos Estados de Santa Catarina, Mato Grosso
do Sul, Goiás e no Rio de Janeiro.
- Insatisfeitos com as imposições
da presidente nas votações na Câmara, e sobretudo com a distribuição de cargos,
a base aliada se articula em “blocão” informal, com PMDB, PP, PROS, PSD, PR,
PDT e PTB, para medir forças com o Planalto. O Governo, que nos últimos tempos
tem governado mal e sido condescendente com os vândalos, com as invasões dos
índios, com as estripulias do MST e congêneres e com as exigências da
oligarquia financeira internacional agora ficará inteiramente refém do grupo
mais corrupto que temos notícia e terá que ceder tudo. Senhora presidente, seu governo acabou. Se
quiser ressuscitá-lo junte-se aos militares e atenda as recomendações da Escola
Superior de Guerra – o único órgão que estuda as soluções para os nossos
problemas. Lembre-se que boa parcela da população já está pedindo aos mesmos
para por ordem no caos de seu governo.
- Seguindo a tradição legalista
de Caxias, os militares procuram não se imiscuir em assuntos do Governo. Se o
País escolheu um mau governo foi porque quis. Podem, até certo ponto, aguentar
calados as provocações da inconsequente Comissão da (in) Verdade, mas a divisão
do País em etnias indígenas ultrapassa o limite. Retire, senhora presidente, o
trapalhão do Min. da Justiça e extinga a Funai enquanto é tempo.
- As mais modernas maneiras de
avaliação do poder nacional baseiam-se na “formula de Cline”, onde se considera
que o poder é a multiplicação do potencial nacional pela “vontade nacional”. Vontade
nacional? Se é assim estamos mais perdidos que cego em tiroteio. Há uma divisão
ideológica evidente que fragmenta a nossa vontade, sem contar que a herança
cultural não nos dá arcabouço de nacionalismo (ou patriotismo como queiram) que
consolide essa Vontade (ou mesmo que dificulte essa fragmentação).
Hoje, ela
praticamente não existe em termos estritos de nação. A própria "guerra
ideológica" está destruindo valores que são fundamentais na construção e sustentação
dessa Vontade. As vezes a vontade nacional de algum país é estimulada
aproveitando um Pearl Harbour ou simulando um ataque inimigo, mas a “vontade”
só pode ser forjada pela educação. Lembro que já tivemos uma “vontade “ forte
nos tempos do Getulio, do Juscelino e do Médici, mas sob a batuta do atual
governo a educação se esforça apenas para destruir os valores da Pátria e da
família.
O “Potencial”, mesmo que muito
grande, multiplicado por zero, resultará
em zero.
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