sexta-feira, 25 de abril de 2014

Pílulas do Vicente Limongi Netto

Minoria é minoria

Minoria política tem de saber se contentar com migalhas. Evidente que nenhum governo forte, competente e cheio de artifícios jurídicos vai permitir que a oposição cante de galo à custa da presidente Dilma. Ou se apuram todas as possíveis mutretas, do PT, do PSDB, do DEM etc., ou não se apura nada. Eleição se ganha no voto, não com comissões de inquérito demagogas e eleitoreiras. Desçam do palanque e mostrem planos e ideias que realmente contribuam com a melhoria da qualidade de vida da população.
Apenas um calejado repórter
Não sou empresário, não mexo com grupos e sou e sempre fui apartidário. Sou apenas um calejado repórter, fora das redações e servidor aposentado do senado. Quando deixei O Globo, inicio década de 70, comecei a fazer cartas para os jornais. Tantas que Hélio Fernandes disse, na época, que eu era o Sobral Pinto das novas gerações, de tanto mandar cartas, sobre tudo e todos, para jornais do Pais inteiro.
Naquela época era brabo, raros tinham o hábito e a coragem de fazer denúncias e criticas. Nem os jornais e revistas dedicavam tantos espaços aos leitores. As pessoas me paravam na rua: O açougue tal está cobrando caro, os remédios estão pelo olho da cara, etc, etc.
Hoje, é cômodo e fácil tirar o couro alheio. Tem  idiota e covarde que não tem nem coragem de assinar o próprio nome. Enfim, vamos em frente. Cada um faz da vida o que quiser. Apenas tenho ânsia de vômito. Não tenho vocação para salvador da pátria, nem quero ter. Mas, detesto venais, hipócritas, canalhas, bajuladores e oportunistas. Nunca falei com Dilma, joguei algumas "peladas" com Lula na Constituinte e, seguramente, é inegável que ele tem valor.
Ex-operário chegar à Presidência da República é honroso. Tucanos? Costumo dizer que gosto de três, Arthur Virgilio, Albano Franco e o saudoso Carlos Wilson. Portanto, entre os conhecidos, mesmo com defeitos e os desconhecidos, metidos a bestas e donos da verdade, fico com os primeiros.
A meu ver, Collor é mais qualificado e preparado do que todos que estão aí na rinha. Sabemos que Collor foi servido de bandeja para os asnos daquela época, da politica, imprensa e empresários, como forma de vingança porque havia derrotado a tudo e a todos nas urnas. Como era jovem, voluntarioso e sem a tal base no Congresso, foi arrancado do cargo. Lula tinha sustentação politica, FHC idem, Dilma, também, e, assim, o jogo imundo do presidencialismo safado continua.
Votei na Dilma
Votei na Dilma. Não me arrependo e votarei novamente. O jogo político é bruto, sujo e rasteiro. Desafetos de Dilma insistem em demonizar a Chefe da Nação. Dilma acerta mais do que erra. Adversários de Dilma soltam foguetes diante das recentes pesquisas.
Fingem desconhecer que os números indicam que Dilma continua liderando todas as pesquisas isentas e, de quebra, ainda vence no primeiro turno. Berram e comemoram visando confundir o eleitor. Arrotam várias sandices, como se fossem imaculados e donos da verdade. Dilma realiza ações proveitosas para a população.
Tirou milhões de brasileiros da pobreza e da miséria. Aumentou o salário mínimo e vai aumentar ainda mais. Tem procurado fixar médicos nos lugares mais distantes e carentes. Inaugurou escolas e creches e já entregou milhares de casas populares. O Poder fascina, mas é difícil e árduo exercê-lo. Usam a Petrobrás como palanque eleitoreiro e bomba-relógio, colocando Dilma no paredão de fuzilamento, passando a impressão torpe de que Dilma quer destruir a empresa. Até a leviandade tem limites. Francamente.
Mulher na Ópera
A presença feminina foi o destaque da primeira sessão do recital Bradesco, executada por alunos da Classe de Canto do Coral do Amazonas, no Teatro da Instalação.
Com acompanhamento do pianista Hilo Carriel, parte do grupo – composto por um total de 25 integrantes, em sua maioria mulheres – interpretou trechos de obras representativas do repertório lírico internacional, como “Don Giovani” (Mozart), “Tosca” (Puccini), “Otello” e “Rigoletto”(Verdi).
O evento integra a programação paralela do XVIII Festival Amazonas de Ópera, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura. De acordo com o professor Juremir Vieira, a escolha do programa baseou-se em dois critérios: o nível de aprendizado de cada membro e a dificuldade de cada peça. “É uma oportunidade para colocarmos em prática tudo o que foi ensinado. No palco, o aluno aprende a perder a timidez, nossos erros e acertos são identificados para que possamos realizar ajustes nas próximas apresentações”, exemplifica.
O ponto alto da noite ficou por conta da célebre “Entrada das Valquírias”, passagem composta pelo alemão Richard Wagner (1813-1883) para a peça “A Valquíria”, que compõe a tetralogia “O Anel de Nibelungo”. “É uma obra desafiadora, exige elevada capacidade técnica tanto dos músicos como dos intérpretes. Por outro lado, interpretar Wagner é um imenso privilégio”, explica a mezzo soprano Patrícia Rebouças.
54 anos de Brasília
Pelo menos no que me diz respeito, o  então governador Aimé Lamaison, do Distrito Federal, tinha razão: "Brasília não é uma cidade madrasta". Mais direto ainda: O que tenho, o que ganhei, o que formei, o que guardei, o que construir, para mim e minha família, foi Brasília que me possibilitou ganhá-lo, conquistá-lo. Palmo a palmo, sem tréguas. Mas com esperanças, lutas, esforço pessoal, obstinação. Por que vou atirar pedras ou cuspir no prato que comi e como até hoje? Não sou hipócrita nem leviano em nada que faço ou digo. Não uso eufemismo.
É claro que Brasília ,nos seus 54 anos, não é uma cidade perfeita. Nem o será. Nenhuma no mundo o é. Entre vícios e virtudes, porém, o saldo é plenamente positivo. Confio num futuro cada vez mais digno e melhor para todos que aqui vivem; mais sorte, com mais oportunidades para a maioria. Mas, para isso, mãos á obra! Nada cai do céu, a não ser chuva.
Que impere o sentimento de ordem. Não só no lar, mas na escola, no convívio da sociedade. Dentro do respeito à lei, dos direitos humanos, no amor ao futuro e no acatamento aos conselhos do passado. Que diminuam as injustiças. Estas liquidam com as esperanças da juventude, que, como refugo, acolhe-se no torpor do vicio , para anestesiar os espinhos de desencantos. Os governantes precisam lutar para acabar com isso.
Sendo Brasília a capital do país, suas responsabilidades com a comunidade naturalmente ficam redobradas. Quando falo governantes, incluo o Presidente da República e Ministros de Estado e de Tribunais Superiores. Segurança para adultos e crianças. Não existe segurança nacional sem segurança  individual. Pátria que não assegura direitos não pode impor deveres. Vem, então, a galope, o que Oliveira Bastos anteviu com a sabedoria habitual: A violência avassaladora.  A justiça de Brasília tem que ser rápida. Justiça que se arrasta, mesmo quando é reta, avilta o direito.
Politicamente, creio que, o povo de Brasília deva ser ouvido e cheirado. Não concebo reformas sem a aquiescência do povo, sem o pronunciamento da maioria. O candango não merece os ventos da abertura? Entre o governo de Brasília e a comunidade, a afinidade deve ser, sempre, mais ampla e aberta. Os interesses se conciliam. Da mesma forma as contrariedades e prejuízos. Entremos nessa. Dando o que o povo quer, Brasília ficará melhor. A recompensa maior, no caso, será para nossos filhos. Este é o legado, a palavra de ordem, que deve orientar os governantes. Isto feito, o resto o resto obteremos por acréscimo.

TV Digital

O Senador Alfredo Nascimento conquista mais uma vitória para Manaus. Atendendo a solicitação do parlamentar, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros assinou nesta terça-feira, 15, o protocolo de intenções para a implantação da Rede Legislativa de TV Digital - canal de comunicação da Câmara Municipal de Manaus. O documento foi assinado na presença do vereador João Bosco Gomes Saraiva, presidente da Câmara Municipal de Manaus.

Graça Foster

O depoimento de Graça Foster, no Senado, foi sereno, isento, sincero e competente. Tirou o tacape das mãos dos opositores de Dilma. Graça não escamoteou nada. Não vacilou nos esclarecimentos. Debilitou o principal gancho e bandeira que sustenta a alvoroçada oposição, admitindo que foi um mau negócio a compra da refinaria de Pasadena. Foster sustentou os argumentos de Dilma.
Não deixou a Chefe da Nação de saia justa. Desapontando a oposição, ansiosa por escorregadas e contradições de Graça Foster. Quem como Foster sustenta verdades, merece o respeito público. Graça Foster também foi enérgica na defesa da Petrobrás, repudiando perigosas e injustas generalizações que insistem em manchar a credibilidade da empresa, da qual Foster é servidora há 33 anos. Aos opositores de Dilma restou um quadro amarelado de débeis acusações, dentro de uma moldura velha e rachada.

Plantações na imprensa
Como de hábito, de forma alucinada, cresce a temporada de plantações na imprensa. Quem for podre, que se quebre. Presidenciáveis aos montes.  Fazem o diabo para fragilizar Dilma. Todos prometem  milagres para um Brasil melhor.

Embora alguns não saibam diferenciar uma jaboticaba de um grão de café. Também estão inspirados os príncipes do jornalismo brasileiro.  Brindam os leitores com profundas análises e pensamentos sobre Aécio, Eduardo, Marina, Lula, Dilma.
São geniais.  Contribuem para o  aprimoramento democrático. Não sei o que seria da história politica brasileira se não existissem os eruditos e sábios, para alimentar as mentes dos simples mortais. 

Bélgica e ZFM
O questionamento da União Europeia (UE) sobre o funcionamento da Zona Franca de Manaus (ZFM) e a possibilidade da concretização de negócios entre a Bélgica e o Amazonas nas áreas de logística, aeroportuária e biotecnologia foram os principais assuntos da visita do embaixador do país no Brasil, Jozef Smets, à sede da SUFRAMA.

Com dados oficiais e estudos econômicos, o superintendente Thomaz Nogueira demonstrou que, mesmo com o objetivo de agregar valor local e adensar a cadeia produtiva, a ZFM não pode ser considerada um regime fechado e protecionista. “Somos uma economia aberta e plenamente integrada à economia internacional. A maioria das empresas aqui instaladas é multinacional. Compramos 60% dos insumos (matéria-prima) de fora do Estado – e boa parte vem do exterior”, detalhou.

 
Marin de cabeça erguida
Bobagens, gracejos e maledicências não atingem nem desabonam a produtiva gestão de José Maria Marim na presidência da CBF. Vacinado contra leviandades e torpezas, Marin deixa o cargo como entrou: de cabeça erguida e consciente de que realizou bom trabalho em beneficio do futebol brasileiro. Marin conquistou a Copa das Confederações, entregou á seleção a nova e moderna Granja Comary, retomou a credibilidade da seleção penta campeã aos olhos do mundo,   dinamizou e valorizou a auto-estima dos jogadores e, sobretudo, trouxe de volta a confiança dos torcedores na disputa pelo hexa na copa do mundo. 
 
 

 

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