O mundo gira e informa: depois da copa de futebol, preparem-se para a copa das eleições. Haja folego e paciência. Desde já, pela quantidade e volume de grana anunciada e lida em todo canto, registre-se gol para as eleições das urnas. É uma dinheirama infernal. Também ninguém segura a pantomima dos candidatos. Os doadores são todos bonzinhos. Nunca vi gente mais desprendida. Serve o ditado antigo: Dinheiro bem aplicado com bom candidato é dinheiro dobrado. Também pode ser uma mão lava a outra e as duas enchem o cofrinho.
O
povão observa tudo curioso e não entende esta estranha aritmética. E olhem que
ele tem o direito de reclamar, porque é quem mais sofre com a falta de
segurança, de saúde, de boas escolas, de transporte decente e de rodovias
seguras. Diferentes das atuais, onde o carro afunda no buraco do asfalto ridículo. Isto quando a tragédia não é pior. As
declarações de rendas da maioria esmagadora dos candidatos são hilárias. Mentem
e sonegam descaradamente. Mais uma vez devem achar que todos somos trouxas.
As
coligações eleitorais são as mais estapafúrdias. Salada de incoerência,
cinismo, oportunismo e loucura. Realmente em politica vale tudo. Menos perder.
E as pesquisas? Ah, as benditas e santas pesquisas. Se dependesse delas
Fernando Collor não ganharia, no voto e na urna, as eleições para Presidente da
República. Pesquisa significa manipulação. A missão é atormentar a cabeça do
eleitor. Geralmente o êxito é imenso. O maior alvo são os chamados indecisos.
Também tem pesquisado que cita-elogia fulano, mas na hora de votar criva
beltrano. É o samba do crioulo doido. Em outubro ele será cantado em prosa e
verso.
A
meu ver, quem merece ser agraciado pelas urnas é o candidato (a) que realmente
tem serviços prestados ao país. Aquele que não é apenas campeão em lorotas e
conversa fiada. O povo é sábio e o horário politico no rádio e televisão
mostrará quem merece ser abençoado nas urnas.
Ana Amélia é
“Esperança” no RS
A
candidata ao governo do Estado pela coligação Esperança, que Une o Rio Grande
(PP-PSDB-SDD-PRB), senadora Ana Amélia, foi recebida pelo presidente da
Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-Rs),
Carlos Joel da Silva, e pela sua equipe, na sede da entidade. Na conversa, a
progressista reiterou seu compromisso com o setor.
Ana
Amélia garantiu que os programas já existentes voltados à agricultura familiar
serão mantidos, sem sequer mudar a denominação. Comprometeu-se também em
aperfeiçoar e facilitar mecanismos que possam ampliar o acesso dos produtores
aos serviços disponíveis pelo Estado.
A
candidata também falou da importância de aproveitar os trabalhos realizados
pela Emater e pela Embrapa no campo para qualificar a produção e evitar o êxodo
rural. A necessidade de levar mais tecnologia ao setor rural, como a internet,
por exemplo, foi outro ponto abordado pela candidata ao governo gaúcho.
A
senadora participou do encontro com prefeitos da Grande Porto Alegre. O Diálogo
com Candidatos ao Governo do Rio Grande do Sul, promovido pela Associação dos
Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), contou com a sua presença.
A progressista falou sobre temas como mobilidade urbana, segurança pública,
regularização fundiária urbana e estímulos ao desenvolvimento do Estado.
Ana
Amélia começou sua fala destacando a necessidade do governo em formar equipes
técnicas que criem soluções mais imediatas e eficientes para resolver os
gargalos na área da mobilidade urbana, como transporte público e frequentes
congestionamentos, agilizando a execução de novos projetos.
A
candidata também abordou a importância de garantir mais segurança ao cidadão
com ações de prevenção, policiamento ostensivo e integração das polícias para
identificar as regiões de maior vulnerabilidade. Lembrou que, atualmente, o
governo destina somente 5% do orçamento ao setor no Estado. Ana Amélia destacou
que é importante investir no monitoramento por meio de câmeras de vídeo,
estabelecendo convênios em parcerias com as administrações municipais.
Outro
ponto ressaltado pela candidata foi a excessiva burocracia enfrentada pelos
empreendedores no Rio Grande do Sul. Citou o caso de uma fábrica que, para
expandir seus negócios, planejou abrir uma nova unidade no Estado onde seriam
gerados 800 novos empregos. Porém, cansado de esperar por uma licença
ambiental, após três anos, o empreendedor comprou uma área no Paraná e em 30
dias obteve a licença, desistindo do novo negócio em solo gaúcho.
"Precisamos
de esforço coletivo dos agentes responsáveis pelo desenvolvimento para não
afastar novos investimentos. Precisamos de uma legislação com toda a segurança
para preservar o meio ambiente, mas que não comprometa o desenvolvimento,
ajustada à realidade, para não expulsar empreendimentos por conta dessa
situação", disse Ana Amélia.
Ana
Amélia também assumiu o compromisso com investimentos em saneamento,
ressaltando que esse é um problema histórico do Estado e que é um setor que
merece atenção, pois impacta na saúde das pessoas.
Aos
prefeitos, Ana Amélia ainda lembrou que, no Senado, é presidente da Subcomissão
de Assuntos Municipais e autora da PEC 39/2013, aprovada recentemente na
Comissão de Assuntos Econômico (CAE) que aumenta de 23,5% para 24,5% o repasse
de recursos da União ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal
fonte de receita para mais de 70% dos municípios do País.
O
candidato a vice-governador, Cassiá Carpes, e a candidata ao Senado ,Simone
Leite, acompanharam Ana Amélia no encontro promovido pela Granpal.
Decisão absurda de
Darlan
Decisão
absurda do desembargador Siro Darlan mandando libertar os 22 moleques,
arruaceiros, e irresponsáveis, comprovadamente envolvidos em vandalismo e
destruição do patrimônio privado e público durante manifestações no Rio de
Janeiro.
O
desembargador quer aparecer. Parabéns, pois conseguiu seus 15 minutos de fama.
Nesta caso, faria melhor se desfilasse nu, no calçadão de Copacabana. A glória
seria ainda maior. O desembargador deveria ter por norma e obrigação zelar,
primeiro, pela segurança da população, agora ameaçada pela covarde ação da
corja de marginais infiltrada nas manifestações. Depois, debruçar-se sobre as
leis e a constituição.
Magistrado
também acerta e merece aplausos, quando prefere optar pelo bom senso, deixando
em segundo plano leis que apenas beneficiam malfeitores, como são os famigerados
ativistas. Neste caso, o desembargador Siro Darlan ganha o desprezo dos
cariocas, em particular, e das pessoas de bem, em geral.
Biblioteca no céu
Ficando
cada vez melhor a biblioteca e o charme do céu, com as altivas presenças de
Ivan Junqueira, João Ubaldo e Ariano Suassuna.
Delírio sobre a CBF
Discordo,
enfaticamente, do teor delirante da carta do leitor Hilton Jorge Valente (Painel
da Folha de 23/7) clamando pela extinção da CBF. Primeiro porque a CBF é
entidade privada. Segundo, porque a CBF, primeiro como CBD, conquistou três títulos
mundiais para o Brasil, sob o comando de João Havelange. A seguir, já como CBF,
o Brasil ganhou mais dois títulos mundiais, nas gestões de Ricardo Teixeira.
A
gloriosa camisa da seleção, nas cores azul e amarela, ostenta, por justiça e
méritos, as estrelas do pentacampeonato, acima do escudo da CBF. Creio que, com
trabalho, isenção e liderança, conquistaremos o hexa, em 2018, sob a presidência de Marco Polo del Nero,
substituindo José Maria Marin, cujo mandato termina em abril de 2015. Por fim,
se o leitor Hilton Jorge Valente deseja uma CBF "nova e renovada",
sugiro que se candidate à sucessão de Marco Polo. Quem sabe não teria sucesso?
O sol nasceu para
todos
O
leitor Geraldo Lisboa (27/07) reclama que os dirigentes da CBF "se
perpetuam no poder". Sugiro, então, que Geraldo, como qualquer outro
cidadão, brasileiro e maior de idade, que esteja também na bronca, se candidate
à presidência da entidade. Basta registrar sua chapa com o apoio de alguma federação
estadual de futebol e ir à luta. Já pode começar a fazer campanha. Porém, terá
que esperar a realização das próximas eleições na CBF. Marcadas para depois da
copa do mundo de 2018, quando termina o mandato do presidente recém eleito,
Marco Polo Del Nero.
Juca cabeça oca
Juca
Kfoury quer implodir a CBF (Esporte
do dia 27). Mais uma colossal sandice do
bolorento Juquinha, eternamente fantasiado de Dom Quixote por correspondência.
Ninguém que raciocina com a própria cabeça leva a sério as lorotas do delirante
Kfoury.
O
impoluto Juca cultiva outro pesadelo e blasfêmia: Jura que a CBD, e depois CBF,
não tiveram nada a ver com os cinco campeonatos mundiais de futebol
conquistados pelo Brasil. Diante de tanto rancor e tolice, quem vai acabar
implodindo é a cabeça oca de Kfoury.
Zona Franca de
Manaus
“Carece
de proatividade e altruísmo e sugere desinformação, ou má-fé, a proposta para a
Zona Franca de Manaus do jornalista Fernando Dantas, publicada nesta semana no
Estadão. As insinuações de que o modelo é um paraíso fiscal e de que as
empresas aqui instaladas se locupletam são as de sempre, e já foram
exaustivamente elucidadas. O desacato ao reconhecimento unânime do Congresso
com relação aos acertos e importância da ZFM, que justificaram o apoio à PEC da
Prorrogação, reflete o viés de uma análise oportunamente obscura. Os parlamentares
do Sudeste, historicamente raivosos em relação a ZFM, foram concordes em
relação aos seus acertos. Há que consulta-los a respeito. Como profissional da
informação, Dantas não tem o direito de desconhecer o fato, muito menos de
ignorar um dos mais completos estudos sobre a ZFM. A tese do pesquisador e
auditor fiscal, Jorge de Souza Bispo, sobre Criação e Distribuição de riqueza
pela Zona Franca de Manaus, defendida com louvor na FEA/USP, rebela os dados:
os dados comprovam que toda a riqueza produzida por indústrias da ZFM, 54,42%
vão para o governo, 27,28% são distribuídas entre os empregados e apenas 1,82%
ficam com os proprietários das empresas. Em compensação, no restante do País o
governo recebe 41,54% de toda a riqueza produzida, os empregados ficam com
36,31% e os empresários com 6,44%.” Wilson
Périco (Presidente do Centro das Indústrias do Amazonas).
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