No
Grande Tabuleiro
Além
das tensões entre a China e o Japão e do eterno conflito Israel/Palestina, no
mundo prosseguem as guerras internas na Síria, no Iraque e na Ucrânia, todas em
maior ou menor grau, colocando em confronto a Rússia e os EUA, reacendendo as
brasas da Guerra Fria. A maioria desses conflitos foi causado pela desastrada
política norte-americana, mas normalmente a Rússia recua quando sente que a
reação pode conduzir a uma Terceira Guerra. Uma só vez, quando a reação pareceu
mais firme (que aconteceu na Síria)
foram os EUA que recuaram. Ninguém está disposto a pagar para ver enquanto não
estiverem em jogo seus interesses vitais.
Mesmo
considerando quase sempre desastradas as intervenções estadunidenses, só temos
razão para aplaudir o bombardeio das tropas do Estado Islâmico (ISIS), que já
domina o norte da Síria e parte do Iraque, talvez esses fanáticos tenham sido
criados pelo ataque americano ao Iraque e pelo apoio à revolução contra Assad,
na Síria, mas o fato é que a idéia da criação de um “Califado” ultra fanático,
que crucifica (literalmente) os que consideram infiéis, principalmente os
cristãos, pode tomar um vulto irresistível. A História já registrou isto no
século VII.
Israel
pediu desculpas pela declaração de seu boquirroto porta voz de que o nosso País
seria um país anão, diplomaticamente insignificante. Está bem, aceitemos. Caso
encerrado, mas que não se repitam ofensas. A maioria dos antagonismos se atenua
com o tempo, mas a disputa entre israelenses e palestinos tende a demorar mais
do que os outros todos tem suas razões, não temos nada com isto.
Na
América do Sul
Há expectativa de que uma eventual troca de
Governo no nosso País provoque mudanças completas no continente: O nosso País
certamente se afastaria dos inconvenientes “kamaradas” da América Latina e da
Rússia, (que nem mais é comunista), apesar do prejuízo econômico que isto pode
causar.
A Argentina, sem o nosso apoio se tornará
um caos econômico. Na Venezuela os rumos apontam para uma revolução sangrenta
apoiada pelos EUA, independente das nossas eleições e a Bolívia, também sem o
nosso apoio, estará sob sério risco de desagregação, sendo possível novas
perdas territoriais e até mesmo seu desaparecimento como nação.
No
Brasil, os cenários pós eleitorais
Nenhum dos candidatos satisfaz. Já se
disse que esta eleição se assemelha a um sapo rodeado por cobras. Cabe-lhe
apenas escolher qual a cobra que o comerá.Com a possível vitória do Aécio se espera,
de bom, um maior rigor no setor do combate à corrupção que assola nossa
administração, incluindo um período de caça às bruxas, que esperamos, seja na
medida certa. A atual socialização exagerada tende a ser contida apesar das promessas
do candidato de ampliar os já distorcidos programas sociais. Só vendo. A Segurança Pública tende a melhorar, com a
atenuação das leis que protegem apenas os criminosos e também a área da Saúde
Pública, pela diminuição da corrupção, isto se o pessoal do PT não inviabilizar
a administração antes de largar os cargos e se o MST e demais movimentos
“sociais” se mantiverem controlados. O problema indígena continuará
preocupante, ao menos no início pela ignorância do assunto demonstrada pelo
candidato.
De
ruim, supomos que haverá novas pressões para desnacionalizações da Petrobrás,
Banco do Brasil e outras estatais, sob o pretexto de privatizar, entretanto se
espera que o Aécio não seja um FHC. Quem sabe... O pior mal seria a aproximação demasiada
aos EUA, com o corolário de servilismo e dependência causado por um grupo que
em vez de brasileiros se consideram cidadãos do mundo, ou ao menos cidadãos do
mundo ocidental.
Com uma possível vitória da Dilma, apesar
do evidente desejo de mudanças só podemos esperar mais do mesmo. Algo de bom
deveria mesmo continuar, como o aproveitamento das restrições estadunidenses à
Rússia que nos trará inequívocas vantagens econômicas, bem como o esforço para
a construção de hidrelétricas apesar da pressão ambientalista internacional,
mas também muito há de ruim no continuísmo: a “goela” dos aliados continuará a
ser satisfeita em nome da falsa governabilidade e o nosso País pode se
exaurir em apoio aos comunistoides como
Cuba, Bolívia e a outros “hermanos”, sem contar a pressão da oligarquia
financeira internacional para que a nossa economia vá para o brejo. Na própria
América Latina arriscaríamos a um isolamento, pois os governos hostis aos EUA
tendem a cair nesse período.
A firmeza que por um momento esperávamos
face ao ambientalismo retrogrado e na contenção das ONGs na questão indígena
ficou desacreditada ao passar o prazo para a denuncia da portaria 169 e ainda
existe a suspeita que um novo governo do PT socialize ainda mais o nosso, já
demasiadamente socializado.
Apesar de improvável, a vitória da Marina
seria o pior dos cenários. A mídia a vestiu falsamente de pureza e idealismo,
enquanto Dilma foi retratada como durona e grosseira e Aécio como playboy e bon
vivant. Tudo a serviço de quem?. - Da citada oligarquia, é claro. A estratégia
é aproveitar o descontentamento com a política e a utopia de uma nova
sensibilidade que ache mais importante a proteção da reprodução dos bagres do
que a construção de uma usina hidrelétrica a qual impulsionaria o desenvolvimento
econômico nacional, contudo os mercados
financeiros caem de amores por esse discurso mágico. Por que? Porque ela
reacende as esperanças da oposição e dos mercados financeiros. Também por ódio
contra o populismo do “lulopetismo”?
A oposição política talvez, mas os
mercados são muito pragmáticos para alimentar rixas ideológicas e o
aproveitamento do discurso ecológico é para frear o crescimento econômico
nacional e mantendo a hegemonia da agenda da financeira global. Imaginem se algum outro candidato à Presidência
da República tivesse um banqueiro pra chamar de seu. Ela tem. O que nos outros
seria pecado em Marina vira virtude.
Para a mídia ela é inimputável, nem se toca na corrupção de seu atual
marido, mas felizmente o povo não é tão bobo.
A Marina em si não sabe nada.
Ideologicamente até pode se sentir comunista tendo pertencido ao Partido
Comunista Revolucionário, (organização extremamente radical) por muitos anos antes de se abrigar no PT,
como aliás também fez o seu partido para conseguir sobreviver de forma semi
clandestina.
Ela é um fantoche. A assessoria dela é que
prega a austeridade e baixo crescimento econômico como um fim em si mesmo sob o
álibi do discurso ambientalista de forma a fortalecer o domínio do mercado
financeiro.
Para eles, a política indígena, as invasões de áreas produtivas e
destruição de fazendas, a da criação de reservas/enclaves indígenas, a das
cotas raciais, a da divisão de classes, a do desarmamento dos que poderiam
reagir são apenas estratégias de uma guerra de 4ª geração. Seus cuidados, com
objetivos escusos, são reservados para os pobres bichinhos, para os direitos
humanos dos infratores e para os grupos que se oponham ao desenvolvimento e a
unidade nacional. Não é a toa que é a queridinha da monarquia britânica.
Existem pessoas de bem que vão votar em
Marina que precisam ser esclarecidas. Certamente foi colocada como ministra por
pressão internacional. Enquanto
permaneceu à frente do MMA (2003-2006), não se conseguia uma licença para
empreender qualquer coisa útil, sejam asfaltamento de estradas, construção de
hidrelétricas ou melhoria nos portos.
A agricultura foi perseguida a ponto de
querer acabar até com a plantação de maçã em Santa Catarina. Por sua
intransigência antiempreendedora, ela atrasou o progresso brasileiro o quanto
pôde. Ao final, nem o PT aguentou tanta reclamação contra a desastrada gestão
dessa cascavel e a mandaram passear (na floresta).
Marina é do mal. É o que há de pior no Brasil. É inimiga do setores produtivos,
principalmente do mais avançado do Brasil: o agronegócio. Se depender dela, o nosso País nunca mais
terá os superávits comerciais e trabalhará apenas para pagar os juros de uma
dívida que aumentará cada vez mais até ser trocada por território, ou pela
própria soberania.
Ela é a saúva maligna. É uma
praga de gafanhotos estalinistas reunidos numa pessoa só.Se
o nosso povo for esclarecido, certamente varrerá essa peste para que vá viver
entre seus mentores, no estrangeiro.
Sem
noção
Política de portas abertas - O numero de
refugiados no Brasil cresceu 800% em quatro anos. Eles- quase todos mulçumanos
- vêm de Bangladesh, Gana, Senegal e do Haiti. A maioria vem através do Peru e
depois da Bolívia, atravessam a floresta e chegam em cidades perto da fronteira
em vários estados. São na sua maioria radicais do islamismo, religião que prega
que nós outros devemos nos converter ou morrer. O pior, o governo brasileiro já
distribuiu cerca de 31.000 passaportes e CPF, nos dois últimos anos.
Chegará o momento em que começarão impor
seus costumes e suas leis. Depois, quem sabe, a matar os católicos, evangélicos
e espíritas no nosso Pais. Pode ser que comecem pelos judeus, mas não ficarão
sómente neles. Além das perseguições no Iraque e na Nigéria vemos que na Europa
já se sente essa ameaça.
Em lugar de acolhermos esses indesejáveis hospedes
permanentes que não pretendem se nacionalizar nem de aderir aos nossos valores,
deveríamos nos preparar para recebermos dignamente os nossos conterrâneos
expulsos do Paraguai e da Bolívia, para onde foram premidos talvez pelas nossas
leis erradas e pela insegurança no campo. Estes sim, são gente da melhor
qualidade, sem contar que ainda são nossos patrícios.
Nióbio
O Ministério Público de Minas
Gerais desconfia que o nióbio vendido para o exterior tenha o valor da tonelada
subfaturado. O MP acredita que, depois que o nióbio deixa o Brasil, as
subsidiárias nos três continentes revendem o mineral para o resto do mundo com
valor maior do que o estipulado no Brasil, lesando o cofre do governo de Minas,
que tem participação nos lucros da mineradora. Desconfia? Muitos tem certeza.
Por exemplo,Adriano
Benayon, ex-diplomata, professor aposentado do departamento de Economia da UnB
e autor do livro “Globalização versus Desenvolvimento”, apresentou a conta sobre o prejuízo que o país tem ao não
se investir em tecnologias que agreguem valor ao mineral: “Só com o nióbio o Brasil deixa de ganhar
anualmente bilhões de dólares. Perde cerca de US$ 40 bilhões, com o descaminho
e com a diferença entre o valor das ligas ferro-nióbio no exterior e seu preço
oficial de exportação.
De fato, os
bens finais em cuja produção o nióbio entra atingem preços até 50 vezes
maiores que os valores reais no exterior dos insumos à base de nióbio. Esses
insumos — como os do tântalo, do titânio, do quartzo etc – são ‘vendidos’ pelo Brasil por frações de seu
valor no exterior. Já a China industrializa suas matérias-primas. Com isso o produto
nacional bruto deles multiplicou-se por 20 nos últimos 30 anos, tornando-se a
2ª maior potência mundial”. Foi
publicado que haveria envolvimento do Zé Dirceu nesse em “imbróglio”.
A remessa de lucros e dividendos das
empresas estrangeiras atingiu, nos últimos 8 anos, o volume de US$ 171,3
bilhões, segundo o DIEESE: http://goo.gl/muWR75. Esta sangria é o resultado de
igualarmos os direitos das empresas nacionais e estrangeiras. Um pouco de
leitura de Alexander Hamilton esclareceriam aos nossos dirigentes atuais e
futuros.
A campanha do desarmamento chega ao
ridículo. O STF solta um bandido de R$ 6,5 bilhões e a PF prende um governador
porque tem uma pistola guardada em casa. Nossa Justiça protege os ladrões e
nossas forças de Segurança Pública apontam suas armas de preferência para as
pessoas de bem. Assim vamos mal......
Que
Deus guarde a todos nós!
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