Hora de cidadania e
democracia
As
temperaturas estão altas. A do calor e a das eleições. O sufoco é imenso. A
pressão atingiu níveis quase insuportáveis. Todos pedem água. Eleição não é
refresco. Simples conversas acabam em brigas .
No
caótico trânsito, bate-boca termina em pancadaria. Ninguém admite sair perdendo numa singela e
tola discussão. Os nervos já passaram da cor da pele. É assustador. Boas
amizades estão sendo trincadas. Amarra-se a cara para vizinhos de fé. Em todo
canto estão sobrando pedaços da mãe alheia.
São
fortes indícios de uma eleição democrática tomando rumos complicados e
perigosos. Todos se insultam. A começar pelos próprios candidatos, que deveriam
dar exemplos de altivez e boa educação. Claro que eleição é osso duro de roer.
Mas os exageros estão saindo do campo das idéias para o terreno minado da galhofa
e da patifaria.
O pior é que depois das eleições os candidatos
fazem as pazes. Sobram beijos e declaração de amor. É a hora que os políticos
tratam dos conchavos. Hora de dividir cargos e vantagens. O cidadão que até
então se esfolou pelos candidatos, brigou, bateu e apanhou, passa a ser mercadoria de segunda mão. E cara alegre. O
povão já viu este filme várias vezes.
Que os vencedores nas urnas trabalhem sem trégua pela melhoria da
qualidade do povo. Não percam tempo nem abusem da paciência do brasileiro.
Basta de conversa fiada e lorotas. Mãos a obra. O cidadão exige respeito.
Senadora Ana Amélia
Em
discurso na tribuna, senadora destacou a campanha limpa e respeitosa que fez na
disputa ao governo do Rio Grande do Sul.
A
senadora enfatizou que a decisão das urnas, em que ficou em terceiro lugar no
primeiro turno pela disputa ao governo do Estado, é soberana. O resultado,
conforme salientou a progressista, demonstra que os gaúchos desejam que ela
continue com sua atuação em defesa dos interesses do Rio Grande do Sul no
Congresso Nacional.
“Os
eleitores e as eleitoras do meu Estado decidiram que eu ficasse nesta Casa, na
qual tenho enorme orgulho de representar o Rio Grande do Sul. Vou continuar
lutando até a última gota da minha energia para ajudar o meu Estado,
independente de quem ganhe — disse Ana Amélia. Ana Amélia ainda- destacou…”
Hélio Fernandes
Ele
jamais se omitiu, Sua palavra vigorosa, suas verdades, suas denúncias, suas
campanhas, incomodam e intranquilizam maus brasileiros. Sempre pensou mais na
coletividade. Combateu todos os governos. Nunca pleiteou nada pessoal. Foi
cassado. Sem dúvida, seria deputado federal, senador, governador e Presidente
da República, mas dedicou-se então ao jornalismo por inteiro. Ao lado e na
frente do bom combate, das boas e legitimas causas nacionais. Sua pena firme e
fulgurante visa os interesses do Brasil.
Durante mais de 50 anos, façanha dos
verdadeiros guerreiros, escreveu coluna diária e ainda fazia artigos. Conhece
todos os assuntos. Escreve bem sobre todos eles. Cobriu muitas copas do mundo.
Sempre gostou de conversar, trocar idéias, debater com jovens. Encanta
gerações. Sua vasta obra precisa virar livros. Frouxos, burros e hipócritas
impediam sua presença na televisão.
Recebia
muita gente no gabinete. Um deles, jovem determinado e idealista,
comunicou-lhe, em primeira mão, que seria candidato à Presidente da República.
Foi mesmo e venceu. A tudo e a todos. Só perdeu mais adiante, para o devastador
jogo sujo politico e parceiros da banda podre da imprensa, da OAB e do
empresariado. Corja atuante até hoje. É o brasileiro mais vezes preso e
confinado. Ia e voltava logo. O tempo trouxe-lhe adversidades familiares. Ama a
família. Tem adoração pelos netos. Tem imensas saudades dos filhos jornalistas.
Sofre pelo irmão, também penalizado pelo dedo implacável das leis de Deus. .
Deixo
apenas estas linhas, como depoimento pessoal a um homem por quem tenho o maior
carinho e amizade. Fico emocionado quando falo ou escrevo sobre ele. Estou com
ele em todas as horas e circunstâncias. Assim, peço uma salva de palmas a este
gigante Hélio Fernandes, que, no dia 17, completou 94 anos de idade. Forte
abraço e um beijo.
Medida Provisória atenderá
aeroportos da Amazônia Legal
Nos
próximos dias, chega ao Congresso Nacional a Medida Provisória (MP) que irá
beneficiar todos os aeroportos da Amazônia Legal. Por meio de um pedido do
senador Alfredo Nascimento (PR-AM) ao Ministro da Secretaria de Aviação Civil,
Wellington Moreira Franco, a MP foi elaborada para alterar o Código Brasileiro
de Aeronáutica, deixando-o mais flexível no intuito de atender comunidades
isoladas da Amazônia. Desta forma, os aeródromos, tão essenciais para esta
região, não terão regras tão rigorosas quanto os grandes aeroportos do país,
obtendo, assim, excepcionalidade no regulamento devido as suas características
regionais.
“Este
é um pleito que estamos solicitando há bastante tempo e ajudará muito a região
Amazônica, que tanto necessita do transporte aéreo. Eram comuns voos regionais
serem suspensos por causa de falta de atendimento às normas da Anac. A
infraestrutura necessária em aeroportos de São Gabriel da Cachoeira (AM) era a
mesma exigida para um dos maiores aeroportos do país, como Garulhos (SP). Com
esta Medida Provisória será possível o tratamento isonômico às partes, o que
significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata
medida de suas desigualdades”, disse Alfredo Nascimento.
Segundo
o Ministro Moreira Franco, a Medida Provisória abre caminho para que a ANAC
faça uma regulação adequada às características regionais, ajudando a fomentar o
desenvolvimento do transporte aéreo, permitindo assim o atendimento de
comunidades isoladas na Amazônia Legal e sua integração nacional. “A legislação
é muito rigorosa e segue padrões internacionais. Com esta medida, vamos
preservar a segurança sem querer que ele (aeroportos da Amazônia Legal) cumpra
exigências absurdas.”
Na
justificativa da proposição, os aeródromos situados na Amazônia Legal não terão
mais suas atividades suspensas pelo não atendimento aos regulamentos técnicos,
tais como prevenção contra incêndio e canais de inspeção de passageiros. A
maioria destes aeródromos tem baixa rentabilidade e é, muitas vezes, a única alternativa
de acesso aos vilarejos situados em áreas de baixo adensamento populacional. A
nova legislação contemplará as diferenças regionais como uma forma de
tratamento isonômico, uma vez que estes locais são menos favorecidos social e
economicamente.
ZFM geopolítica
Idealizada
como um projeto geopolítico pelo governo militar brasileiro, a Zona Franca de
Manaus (ZFM) continua sendo um tópico importante de estudos para oficiais das
forças armadas, inclusive os de fora do Brasil. O histórico, o funcionamento e
as peculiaridades do modelo foram tema de palestra para a primeira turma do
Curso Internacional de Estudos Estratégicos (CIEE), da Escola de Comando e
Estado-Maior do Exército (ECEME).
A
palestra foi ministrada pela coordenadora-geral de Estudos Econômicos e Empresariais
da SUFRAMA, Ana Maria S no auditório do Comando Militar da Amazônia, no bairro
da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. Integram a primeira turma do CIEE oito
coronéis que concorrem ao generalato, sendo três deles brasileiros e
representantes da África do Sul, Egito, México, Nigéria e Índia.
A
coordenadora iniciou o tema apresentando um panorama histórico da região,
abordando o debacle provocado pelo fim do período áureo da exploração da
borracha, após 1912. “Mais de 2,5 mil casas foram abandonadas em Manaus; e mais
de seis mil pessoas morreram em decorrência de uma epidemia. Na frente do Porto
de Manaus funcionou uma cidade flutuante de miseráveis com milhares de
habitantes”, detalhou.
Em
seguida, Ana Souza, abordou os cinco ciclos históricos pelos quais a ZFM passou
ao longo dos seus 47 anos, iniciando com a concepção do modelo em 1957 (Lei
3.157/57) – efetivado no governo militar em 1967. Os principais objetivos que
motivaram a criação da ZFM, foram: povoar a Amazônia, defender as fronteiras e
tornar o Estado presente, interligando a região ao cenário nacional.
“A
ZFM tinha todas as variáveis para não dar certo. Localizada no meio da mata,
pouco povoada e com uma população com baixo nível educacional, ela só se
consolidou porque os militares consideravam-na estratégica para a região e
fizeram de tudo para que ela tivesse êxito. Dificilmente o resultado seria o
mesmo se o governo fosse civil”, observou.
Ciclos
O
primeiro ciclo da ZFM -informou a coordenadora- vai de 1967 a 1975 e se caracteriza pela definição
das três áreas de atuação da ZFM: indústria, comércio e agropecuária. Nesse
período, o ponto mais forte do modelo é o turismo comercial pelo qual
brasileiros começam a vir para Manaus para comprar produtos importados prontos.
O
segundo ciclo, de 1976 a 1991, a ZFM é direcionada para substituir importações
e o governo institui os índices mínimos de nacionalização. No ciclo seguinte
(1992-1996), ocorre um grande impacto para o comércio da ZFM com a abertura da
economia brasileira no governo Collor. “É nesse momento também que é criado o
Processo Produtivo Básico, etapas necessárias que uma empresa deve cumprir para
receber os incentivos”, disse Souza.
O
quarto ciclo (1997-2002) é um dos melhores momentos da ZFM, de acordo com a
palestrante, devido à exigência de que os tributos arrecadados no Polo
Industrial de Manaus (PIM) fossem redirecionados para o desenvolvimento do
interior da Amazônia. “Com esse dinheiro, por exemplo, foi criada a
Universidade do Acre, foi feita a eletrificação rural em Rondônia, entre outras
realizações”, frisou.
No
quinto ciclo (2003 – até agora), analisou Ana Souza, a ZFM enfrenta grandes
desafios, entre eles os de lidar com a não completa autonomia de gerar seus
recursos, estruturar a produção agropecuária e diversificar a produção
industrial.
Feira de
supermercados
Brasília será sede da maior feira de supermercados
do Centro-Oeste neste mês de outubro, de hoje até o dia e 23. A Capital Federal recebe a 32ª Exposição
e Encontro Supermercadista do Distrito Federal (ExpoEcos DF), que deverá contar
com cerca de 100 expositores e 10 mil visitantes, que serão credenciados
previamente, ao Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (ExpoBrasília). A expectativa é de que, durante a feira, sejam gerados mais
de R$ 150 milhões em negócios.
O objetivo do evento é promover o encontro de
fornecedores, supermercadistas e varejistas de diversos locais e apresentar
novos produtos que ainda não chegaram às prateleiras dos supermercados. Além
disso, oferece aos participantes a oportunidade de saber mais sobre assuntos de
interesse para o setor, como tecnologia, marketing e administração.
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