Desafios
de Dilma
Dilma precisa passar a
ser presidenta de todos os brasileiros, e não apenas de facções, de grupelhos
partidários ou do PT. De forma alguma, Dilma pode ficar refém de alguém. Caso
contrário apequena o cargo e a si mesma. É complicado governar um país imenso
com um presidencialismo safado, viciado em cargos, no toma lá dá cá. Muitos já
estão ligados nas eleições de 2018. Dilma não tem - e precisa ter e nomear -
urgente, um articulador politico competente, respeitado e com trânsito em todos
os setores da sociedade.
Entidades como ABI,
OAB, CNBB, precisam também cerrar fileiras, unidas, com ideias, projetos,
ponderações. Ficar apenas no lero-lero, no jogo de palavras ou nas criticas,
não estarão contribuindo em nada para a democracia nem muito menos na solução
dos imensos problemas da nação. Dilma permanece com maioria na Câmara e no Senado.
Mas as mágoas, ressentimentos, interesses pessoais, vingança, traição, delação,
continuam artigos do dia, e caros, no Congresso Nacional.
A imprensa, igualmente,
tem que unir-se aos brasileiros realmente empenhados em encaminhar com isenção,
rapidez, inteligência e grandeza os graves e imensos entraves sociais. Dilma
que fique esperta. Tenha saúde, vigor, firmeza e muita cintura para vencer
obstáculos e dobrar ranços pessoais e políticos. É preciso muito tato e
sensibilidade para lidar com a classe politica.
Está mais do que na
hora da classe politica realmente procurar trabalhar corretamente, com
decência, em beneficio da coletividade. Caso contrário, estaremos todos
perdidos. Virá a confusão e, depois, o caos sáfaro. Deus ilumine Dilma e todos
os brasileiros ocupantes de cargos públicos. Adiante, teremos outra novela: a
escolha do novo ministério do segundo governo Dilma. Valha-me Deus!
Boataria
dos perdedores
Os canalhas e
derrotados não descansam. No abismo do desespero, espalham que José Sarney
votou em Aécio no segundo turno. A estupidez humana não tem limites. A
propósito, a colunista Eliane Cantanhede (Folha
de São Paulo, de 30/10) observa que a maior votação proporcional de Dilma
no segundo turno, foi obtida no Maranhão, governado por Roseana Sarney, filha
do ex-presidente. Os fatos vencem a torpeza.
Collor
e a realidade
O tempo e as cruéis e dolorosas dificuldades
politicas que precisou enfrentar, com dignidade e altivez, de fato tornaram o
ex-presidente Fernando Collor um cidadão com ampla visão do mundo. Um cientista
politico conhecedor dos graves problemas brasileiros. Um homem público
desprendido e pronto a oferecer seus vastos
conhecimentos em beneficio da coletividade e da governabilidade. Nesta
linha de conduta impecável e patriótica, sem nenhuma dúvida, com toda clareza,
é a tônica do excelente artigo de Collor, publicado na Folha de São Paulo do dia 30/10, sob o titulo "Sentido
da realidade", no qual o autor sugere caminhos e faz ponderações
desinteressadas à presidente Dilma.
O
craque Lula
Lula é craque. Tem carisma e é imbatível com um microfone nas mãos.
Novamente, provou isso na reeleição de Dilma. Podem chamar Lula de pé-de-cana, analfabeto
e grosso. O choro é livre e o Brasil é democrático. Mas é fato que Lula é
danado e bom de urna.
Abaixo os palanques
Entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Hora de desmontar os
palanques. Hora de guardar as armas. Momento de se amainarem as paixões. Hora
de somar. O resultado das urnas aumenta a responsabilidade de Dilma. Os obstáculos são duros e variados. Não é
mais hora de guardar mágoas e ódios no coração. Os problemas do Brasil são
imensos.
Reflexão necessária
Momento de constatar que Dilma é presidenta de todos os brasileiros.
Dilma não pode se permitir ser refém de nenhum partido. Apequena o cargo e a si mesma. A oposição se
fortaleceu nas urnas. Tem o dever de ser critica e vigilante com firmeza e
isenção. Governar com oposição omissa não serve ao país, não valoriza a
democracia nem credencia o politico e o homem público para futuras batalhas
eleitorais. Dilma obrou bem, estendendo a mão aos adversários.
Executivo e Legislativo precisam trabalhar sintonizados. O povo precisa
voltar a acreditar nas ações dos políticos. É hora de trabalhar. Muita coisa precisa
ser feita. O tempo urge. Basta de perder tempo. Deus ajuda quem se ajuda. O
trabalho árduo e determinado sempre foi marcante característica da presidenta
reeleita.
Zuenir Ventura
Entre as colossais bobagens contra Collor, dos colunistas Merval Pereira
e Arnaldo Bloch (segundo caderno) de hoje, dia 25/10, nas análises confusas,
tendenciosas e desastradas que ambos fizeram sobre a reta final das eleições
presidenciais, prefiro destacar uma sábia e marcante observação do artigo de
Zuenir Ventura tratando também do segundo turno para Presidente da República:
"O mundo não vai acabar se Dilma for reeleita, e nem Aécio, se eleito, vai
acabar com o que foi feito de bom. Portanto, esqueçam o que disseram um do outro nas últimas semanas".
Fantasia da verdade
Eternamente fantasiada de dona da verdade, a pornográfica "Veja" insiste em subestimar a
inteligência dos leitores. Sai em edição antecipada para tornar um corrupto,
dedo-duro e bandido como Alberto Youssef em referência nacional. A pretensiosa e descarada revistinha é mestra
em editar farsas. É o desespero batendo
na porta e no cofre da Editora Abril. Primeiramente, deu capa com Marina Silva.
Só faltou chamar Marina de Irmã Dulce, que veio dos seringais. Como Marina perdeu
a tendenciosa "Veja" colocou
Aécio Neves nas nuvens. Vendido nas bancas como o santo mineiro que veio salvar
o Brasil. Agora, na reta final, com Aécio despencando nas pesquisas na disputa
com Dilma, a nefasta "Veja"
tenta tornar herói um crápula e mentiroso como Youssef. Machado de Assis,
perplexo, indagaria, "mudei eu ou mudou o jornalismo?"
Suframa
O superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, colocou o cargo à
disposição. Thomaz é servidor estadual e já foi secretário da fazenda do
Amazonas.
Para o presidente do Centro das Indústrias do Amazonas, Wilson Périco, o
temor é que sempre tem alguém que não tem identidade com a região, com a
atividade industrial e o pior, não conhece as nuances da Zona Franca de Manaus.
Périco, nesta linha, confia que o líder do governo no Senado, Eduardo Braga, e
o governo do Amazonas atuem positivamente na nova escolha da presidenta Dilma.
Zona Franca de Manaus
A preservação ambiental no Amazonas a partir do modelo Zona Franca de
Manaus (ZFM), mais especificamente com a criação do Polo Industrial de Manaus
(PIM), norteou as apresentações realizadas no auditório da Superintendência da
Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), para uma comitiva formada por dois membros da
Comissão da União Europeia e cinco profissionais da Apex-Brasil.
Recepcionada pelo superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira, a
comitiva assistiu a apresentações da autarquia, da Universidade do Estado do
Amazonas (UEA), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Secretaria de
Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan) e da Fundação
Amazonas Sustentável (FAS). O foco do trabalho foi o painel “Zona Franca de
Manaus: conservação ambiental na Amazônia com desenvolvimento”.
O superintendente iniciou a rodada de apresentações com dados históricos
do modelo, bem como os principais indicadores econômicos do PIM. “A ZFM é uma
realidade econômica que gera riquezas, reparte riquezas, integra-se à economia
nacional e mundial e preserva a Amazônia”, afirmou.
Os professores da Ufam, Alexandre Rivas e Mauro Thury, apresentaram o
estudo que resultou no livro “Impacto virtuoso do Polo Industrial de Manaus
sobre a proteção da floresta amazônica: discurso ou fato?”, desenvolvido nos
anos de 2009 e 2010 e que foi amplamente utilizado nos debates acerca da
prorrogação da ZFM em razão de seu conteúdo. “O objetivo do trabalho foi
demonstrar cientificamente que o PIM coribui para evitar o desmatamento da
floresta amazônica”, explicou Rivas.
Segundo o professor, a ZFM gerou uma “externalidade ambiental positiva”,
ou seja, um resultado não intencional, uma vez que o modelo foi criado
essencialmente com a ideia do desenvolvimento e da integração nacional, mas
acabou produzindo benefícios não esperados, garantindo a preservação de 97,9%
da floresta no Amazonas.
Ensino e pesquisa
O reitor da UEA, Cleinaldo Costa, fez uma apresentação sobre a atuação
da universidade no ensino, na pesquisa e na inovação, lembrando que são
recursos das empresas do PIM que mantém a instituição. Ele informou ainda que a
UEA criou uma comissão permanente junto ao Centro e à Federação das Indústrias
do Estado do Amazonas (Cieam e Fieam), cujo foco é a inovação com vistas às
necessidades industriais. “A inovação nada mais é do que transformar o
conhecimento em dinheiro, fechar o elo da cadeia do conhecimento e temos
universidade e indústria, ambas trabalhando juntas para este objetivo”, observou.
O secretário de Planejamento, Airton Claudino, classificou a ZFM como o
único modelo de desenvolvimento que o Amazonas possui. “Temos diversas
atividades econômicas, mas nenhuma apresenta ainda resultados que possam ser
transformadores da realidade local e também não há ainda no Estado outra
atividade que impacte menos o ambiente do que a ZFM. O desafio é justamente
esse, de viabilizarmos novos modelos econômicos sustentáveis”, observou.
Por fim, o diretor da FAS, Virgílio Vianna, apresentou diversos dados
sobre os benefícios da floresta amazônica para o Brasil e para o mundo, entre
eles o fluxo de vapor d´água que desce até as demais regiões do Brasil,
ocasionando as chuvas, fundamentais para a manutenção dos níveis dos rios, que
contribuem na geração de energia elétrica e também são os maiores responsáveis
pelo abastecimento da água urbana.
Vianna observou, ainda, que o atual debate da União Europeia (UE) com o
governo brasileiro sobre o contencioso da ZFM não pode ser visto apenas como
uma questão comercial. “Precisamos olhar à luz do que a ONU e a própria União
Europeia estão prestes a assinar, em setembro de 2015, com os objetivos do
desenvolvimento sustentável. Seria uma incoerência absoluta a UE ir contra um
mecanismo que é a favor dos objetivos do desenvolvimento sustentável que ela
será signatária em setembro de 2015 na assembleia geral da ONU”, afirmou.
Agenda
Fabienne Alcaraz, membro da comissão europeia, que passou a integrar a
unidade encarregada de relações internacionais com as Américas, fez algumas
perguntas sobre as parcerias públicas e privadas que a SUFRAMA faz para
incrementar a administração do modelo e, ao final, agradeceu pela receptividade
e pelo empenho de todos os participantes no esclarecimento da equipe sobre as
questões relativas ao modelo Zona Franca de Manaus. A comitiva seguiu, pela tarde, em uma visita
a fábricas do Polo Industrial e nesta terça-feira (21) programa uma visita ao
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), seguindo na quarta para o
Estado Pará, como parte dos trabalhos que estão realizando no Brasil.
Palestra de Gerdau
O Senado promoveu, no último dia 28, em comemoração ao Dia do Servidor, palestra sobre
os desafios da gestão pública, com Jorge Gerdau. A apresentação aconteceu no
Auditório do Interlegis. A palestra
foi preparada exclusivamente para o Senado, quando foi abordada a importância
da formação profissionalizante dos servidores para o trabalho na esfera
pública.
Jorge Gerdau foi escolhido, pelo Ibope e pela consultoria espanhola
Merco, o líder com melhor reputação do Brasil. Além de presidente do Conselho
de Administração do Grupo Gerdau, uma das maiores fornecedoras de aços longos
especiais no mundo, ele ainda tem forte atuação na busca pela eficiência na
gestão dos setores público e privado.
Gerdau também preside a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e
Competitividade do Governo Federal e atua como membro do Conselho do Instituto
Aço Brasil e do Conselho Superior Estratégico da Fiesp (Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo).
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