Detenção
de Marin. Complô?
José
Maria Marin foi detido para averiguações, em Zurique, Suíça. Não quer dizer que
Marin seja culpado de atos ilícitos. Não se pode condenar ninguém antes de ser
julgado. Nenhum país do mundo tem o direito nem autoridade para prender ninguém
sem provas. Crime maior, a meu ver, é fuzilar o acusado ou denunciado apenas
com base em ilações, indícios, rumores ou denúncia comprovadas.
Tudo
indica que a ação policial que deteve José Maria Marin é uma retaliação contra
a FIFA, já que os Estados Unidos perderam a disputa para sediar a copa de 2018
para a Rússia. No inicio, acusaram o Comitê Executivo da FIFA por vender a vaga
para a Rússia e a copa de 2022 para o Quatar. Convenhamos, justamente na
antevéspera das eleições na FIFA, nas quais o candidato de oposição é apoiado
pelos Estados Unidos, o escândalo vem a tona em Zurique? Forte coincidência ou
má-fé?
Zona
Franca de Manaus
Em
reunião da bancada do Amazonas no Congresso os parlamentares decidiram pela
convocação de representantes da Superintendência da Zona Franca de Manaus, da
Secretaria da Fazenda, do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas, além de
industriários das principais empresas do Polo, como as coreanas Samsung e LG.
De acordo com o Senador Omar Aziz (PSD), coordenador da bancada, a próxima
reunião deve ocorrer no dia 10 de junho, em Brasília.
A
intenção é debater sobre a melhor forma de defender os interesses do Estado na
discussão sobre alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS), que é uma das principais fontes de arrecadação dos governos
estaduais. "O que estamos querendo é acabar com a guerra fiscal. E para
isso temos que estabelecer uma alíquota do ICMS. A Zona Franca de Manaus é
diferenciada, está numa área de exceção e precisa ser tratada com uma área de
exceção", explicou Omar Aziz.
O
coordenador da bancada aponta que a discussão com os outros estados se dá por
causa da taxação sobre os bens de informática. Líder do PSD no Senado, Omar
garante que os parlamentares não vão poupar esforços para defender os
interesses do Amazonas. "Vamos marcar uma reunião para que a gente possa
discutir e nos embasar com mais responsabilidade para aquilo que seja melhor
para a Zona Franca de Manaus, para que a gente continue tendo a competitividade
necessária para continuarmos produzindo para o Brasil", ressaltou o
Senador.
Luta dos servidores
da Suframa
A
articulação pelos trabalhadores da Suframa continua no Congresso Nacional após
o veto da presidente Dilma Rousseff sobre a emenda à Medida Provisória 660, que
reestruturava a carreira dos servidores da autarquia. Na reunião da bancada,
ainda nesta quarta, os parlamentares também discutiram soluções. "Não
podemos deixar essa insensibilidade com os servidores. Já era para ter sido
feita uma proposta a eles, já era para ter sido resolvido. Não há aumento de
salário dos servidores. É uma recuperação, criando condições para que os
servidores possam trabalhar. Temos que achar uma solução o mais rápido
possível", alertou Omar Aziz.
Acadêmico
O
ex-ministro da Justiça e senador Bernardo Cabral será empossado na cadeira
número 12 (que tem como patrono Antero de Quental) da Academia Luso-Brasileira
de Letras, em solenidade a se realizar no próximo dia 15 de junho, no auditório
da Confederação Nacional do Comércio, no Rio.
Collor fala de seu impeachment:" Quartelada parlamentar"
Em excelente entrevista a rádio Jovem Pam, o senador Fernando Collor afirmou que não é homem de guardar rancor. A seu ver, quem é rancoroso torna-se pessoa desinteressante na convivência humana. Lembrou o pai, ex-senador Arnon de Mello: "Quem não sabe virar a página não merece ler o livro". Explicou que passou a apoiar Lula, em 2002, quando o então presidente lançou a "Carta aos brasileiros", cujo teor mostrava que Lula evoluiu politicamente , adotando posições e conceitos adequados ao Brasil e ao mundo e que se identificavam com suas ideias e conceitos liberais.
Collor fez duras e contundentes criticas ao Ministério Público e ao Procurador-Geral, Rodrigo Janot, salientando que o impeachment que o arrancou da Presidência da República foi "uma quartelada parlamentar, urdida na Avenida Paulista e com a participação de "cabeças politicas coroadas" que derrotara nas urnas, quando enfrentou 22 candidatos e foi o primeiro presidente eleito pelo voto popular, com mais de 35 milhões de votos, depois de 30 anos sem eleições diretas o país. Frisou que como Chefe da nação tirou o Brasil das amarras do atraso, abrindo a economia brasileiro ao mercado internacional.
Collor fala de seu impeachment:" Quartelada parlamentar"
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