sexta-feira, 29 de maio de 2015

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Detenção de Marin. Complô?
José Maria Marin foi detido para averiguações, em Zurique, Suíça. Não quer dizer que Marin seja culpado de atos ilícitos. Não se pode condenar ninguém antes de ser julgado. Nenhum país do mundo tem o direito nem autoridade para prender ninguém sem provas. Crime maior, a meu ver, é fuzilar o acusado ou denunciado apenas com base em ilações, indícios, rumores ou denúncia comprovadas.
Tudo indica que a ação policial que deteve José Maria Marin é uma retaliação contra a FIFA, já que os Estados Unidos perderam a disputa para sediar a copa de 2018 para a Rússia. No inicio, acusaram o Comitê Executivo da FIFA por vender a vaga para a Rússia e a copa de 2022 para o Quatar. Convenhamos, justamente na antevéspera das eleições na FIFA, nas quais o candidato de oposição é apoiado pelos Estados Unidos, o escândalo vem a tona em Zurique? Forte coincidência ou má-fé?
Zona Franca de Manaus
Em reunião da bancada do Amazonas no Congresso os parlamentares decidiram pela convocação de representantes da Superintendência da Zona Franca de Manaus, da Secretaria da Fazenda, do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas, além de industriários das principais empresas do Polo, como as coreanas Samsung e LG. De acordo com o Senador Omar Aziz (PSD), coordenador da bancada, a próxima reunião deve ocorrer no dia 10 de junho, em Brasília.
A intenção é debater sobre a melhor forma de defender os interesses do Estado na discussão sobre alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é uma das principais fontes de arrecadação dos governos estaduais. "O que estamos querendo é acabar com a guerra fiscal. E para isso temos que estabelecer uma alíquota do ICMS. A Zona Franca de Manaus é diferenciada, está numa área de exceção e precisa ser tratada com uma área de exceção", explicou Omar Aziz.
O coordenador da bancada aponta que a discussão com os outros estados se dá por causa da taxação sobre os bens de informática. Líder do PSD no Senado, Omar garante que os parlamentares não vão poupar esforços para defender os interesses do Amazonas. "Vamos marcar uma reunião para que a gente possa discutir e nos embasar com mais responsabilidade para aquilo que seja melhor para a Zona Franca de Manaus, para que a gente continue tendo a competitividade necessária para continuarmos produzindo para o Brasil", ressaltou o Senador.
Luta dos servidores da Suframa
A articulação pelos trabalhadores da Suframa continua no Congresso Nacional após o veto da presidente Dilma Rousseff sobre a emenda à Medida Provisória 660, que reestruturava a carreira dos servidores da autarquia. Na reunião da bancada, ainda nesta quarta, os parlamentares também discutiram soluções. "Não podemos deixar essa insensibilidade com os servidores. Já era para ter sido feita uma proposta a eles, já era para ter sido resolvido. Não há aumento de salário dos servidores. É uma recuperação, criando condições para que os servidores possam trabalhar. Temos que achar uma solução o mais rápido possível", alertou Omar Aziz.
Acadêmico
O ex-ministro da Justiça e senador Bernardo Cabral será empossado na cadeira número 12 (que tem como patrono Antero de Quental) da Academia Luso-Brasileira de Letras, em solenidade a se realizar no próximo dia 15 de junho, no auditório da Confederação Nacional do Comércio, no Rio.

Collor fala de seu impeachment:" Quartelada parlamentar"

Em excelente entrevista a rádio Jovem Pam, o senador Fernando Collor afirmou que não é homem de guardar rancor. A seu ver, quem é rancoroso torna-se pessoa desinteressante na convivência humana. Lembrou o pai, ex-senador Arnon de Mello: "Quem não sabe virar a página não merece ler o livro". Explicou que passou a apoiar Lula, em 2002, quando o então presidente lançou a "Carta aos  brasileiros", cujo teor mostrava que Lula evoluiu politicamente , adotando posições e conceitos adequados ao Brasil e ao mundo e que se identificavam com suas ideias e conceitos liberais.

Collor fez duras e contundentes criticas ao Ministério Público e ao Procurador-Geral, Rodrigo Janot, salientando que o impeachment que o arrancou da Presidência da República foi "uma quartelada parlamentar, urdida na Avenida Paulista e com a participação de "cabeças politicas coroadas" que derrotara nas urnas, quando enfrentou 22 candidatos e foi o primeiro presidente eleito pelo voto popular, com mais de 35 milhões de votos, depois de 30 anos sem eleições diretas o país. Frisou que como Chefe da nação tirou o Brasil das amarras do atraso, abrindo a economia brasileiro ao mercado internacional. 

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