1. Um absurdo contra a cidadania a mudança do nome da Ponte Costa e
Silva para Ernestino Guimarães. É a desconstrução da memória brasileira e, em
especial, de Brasília como capital da república e centro das decisões políticas
nacionais.
Nessa de apagar a memória do
regime militar, os promotores dessa mudança, municiados pela Comissão da
Verdade, que tanta polêmica tem causado, apagam um período de governo, bom ou
ruim, que faz parte da dialética cultural brasileira. Não é apagando a memória
ruim que há de se consolidar o juízo crítico nacional.
Não se trata aqui de desmerecer
alguma homenagem ao líder acadêmico da Universidade de Brasília –UnB-
desaparecido, mas, sim, de preservar o que já existe nos monumentos. Há outras
obras que podem servir para essa homenagem a Ernestino Guimarães, mas, mudar o
nome da ponte é também aviltar a obra de Costa e Silva, que foi um presidente
que consolidou a transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília,
quando exigiu por decreto que todos os órgãos públicos viessem para cá. Havia
relutância de vários órgãos institucionais para com essa transferência.
2. Nem a chegada da lua cheia, que sempre transforma o clima, foi
suficiente para mandar para Brasília uma chuva que aplaque a seca que atormenta
a população. Há uma leve brisa, algumas nuvens, a torcida geral por umas gotas
miraculosas, mas São Pedro continua indiferente ao clamor geral...
3. O trânsito em vários pontos do Distrito Federal, nos horários de
pico, continua caótico, mas o que incomoda é a falta de policiais ou agentes do
Departamento de Trânsito para ajudar na sinalização. Perto da ESAF, naquele
balão, o acesso para a pista que leva a São Sebastião ou ao Paranoá é um risco
enorme para qualquer motorista. Um risco que poderia ser reduzido se houvesse guardas
fazendo sinalização, como ocorre em grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.
O mesmo cabe dizer para as saídas Sul e Norte de Brasília.
4. O setor de entretenimento no Distrito Federal está “bombando”, neste
fim-de-semana e no próximo, com a apresentação de vários artistas de renome
nacional (Lenine, Raça Negra, Zezé de Camargo/Luciano e Gustavo Lima, Zeca
Baleiro, Gil e Caetano, Zé Ramalho, etc.).
Mas, os preços dos ingressos continuam
salgados, o que não deixa de ser uma contradição, pois são artistas populares e
o povo enfrenta as agruras da crise financeira. A mesa ouro do show de Zezé de
Camargo/Luciano e Gustavo Lima chega a custar 2000 reais e a mesa preta 1500
reais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário