segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Pílulas do Vicente Limongi Netto

Golpistas
Três tucanos, de altíssimo coturno, finalmente sairão do armário: Aécio Neves, FHC e José Serra. Eufóricos e fantasiados de profundo ardor cívico, virão à público anunciar que tornaram-se golpistas. Cansaram da democracia. Decidiram meter a faca na Constituição. Violentarão as urnas e jogarão no lixo o título de eleitor dos brasileiros.  Com a maior cara lavada e falsa indignação, exortarão a população a ir às ruas contra Dilma e o governo. Vão atropelar o bom senso e desrespeitar o calendário eleitoral, que prevê eleições apenas em 2016 e 2018.

Leitor arguto
Ao discordar do manifesto de apoio de intelectuais ao ex-ministro José Dirceu, o leitor Antônio de Almeida Prado (Painel do leitor de 7/8 da Folha de São Paulo) recomendou que os nobres apoiadores de Dirceu lessem a coluna "Presos na Maria Antônia",  de Clóvis Rossi. A meu ver, seria melhor, mais delicioso e mais agradável sugerir a Paulo Betti, Luiz Carlos Barreto, José de Abreu, entre outros, que lessem exemplares do "Tio Patinhas", da "Turma da Mônica" ou do "Homem Aranha".

Timóteo
Agnaldo Timóteo encara firme e sempre o timeco dos venais derrotados, covardes e hipócritas golpistas de carteirinha. (Ouça o áudio de Agnaldo já no bloglimongi.blogspot.com

Ingratidão
Lamentável que João Havelange não tenha sido convidado para a cerimônia "Falta um ano para as Olimpíadas", com a presença da presidenta Dilma. Deplorável o esquecimento e intolerável molecagem. Nestas horas é que se avalia a grandeza e o desprendimento das pessoas. Foi Havelange como membro decano do Comitê Olímpico Internacional, que trabalhou incansavelmente para que o Rio de Janeiro fosse escolhido para sede das Olimpíadas de 2016.

Havelange escreveu centenas de cartas, do próprio punho, para os demais membros do COI pedindo que votassem no Rio de Janeiro. Tomara que o bom senso refresque as cabeças dos organizadores das Olimpíadas-Rio para que tenham a educação, gratidão e sensibilidade de convidar João Havelange para a abertura das olimpíadas, época em que Havelange completará 100 anos de idade.
Questão de opinião
 
Discordo do escarcéu em torno da verdade cristalina dita pelo senador Fernando Collor, durante discurso novamente retrucando torpezas do procurador-geral Rodrigo Janot. Segundo alguns jornais, Collor, a certa altura,  definiu o caráter de Janot, chamando-o de filho da puta. Por acaso Collor mentiu?
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segue empavonado na jornada de vingança contra Collor de Mello. Fantasiado de dono do monopólio da verdade, sangra ódio pelos poros. Quando se trata de atingir e criminalizar o senador Collor, o Ministério Público não tem serenidade nem responsabilidade. Cria sempre um ambiente hostil, uma colossal panaceia pré- condenatória, onde a palavra de notórios contraventores serve para abrir inquéritos, sem que Collor tenha a oportunidade de esclarecer os pontos levantados pelas investigações.

Trata-se, a meu ver, de decisões inseridas em processos que visam apenas desrespeitar e desmoralizar a autoridade acusada. Seguramente Collor deve incomodar muita gente, para que essa perseguição doentia não tenha fim.

Inveja
Tem senador do PSDB morrendo de inveja porque não mereceu entrevista de página inteira no Correio Braziliense. Mesmo bajulando o pretensioso e santo de barro procurador-geral  Rodrigo Janot.

Lucidez de Feldman
 
Excelente, serena e esclarecedora a entrevista de Marcos Paulo Lima (Superesportes- Correio Braziliense de 4/8) com o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Com argumentos firmes e claros, Feldman retruca insultos do senador Romário ( que não tira mais a fantasia de paladino por correspondência como presidente da CPI do futebol), considera tolice a seleção brasileira vir a ser treinada por técnico estrangeiro, acredita que a CBF tem chances de diminuir a punição de dois jogos imposta a Neymar nas eliminatórias da Copa do Mundo, e confia na isenção, patriotismo e competência do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e no trabalho que a CBF colocará em prática para resgatar a alegria do futebol e a confiança do torcedor. 

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