Três tucanos, de altíssimo coturno, finalmente sairão do armário: Aécio Neves, FHC e José Serra. Eufóricos e fantasiados de profundo ardor cívico, virão à público anunciar que tornaram-se golpistas. Cansaram da democracia. Decidiram meter a faca na Constituição. Violentarão as urnas e jogarão no lixo o título de eleitor dos brasileiros. Com a maior cara lavada e falsa indignação, exortarão a população a ir às ruas contra Dilma e o governo. Vão atropelar o bom senso e desrespeitar o calendário eleitoral, que prevê eleições apenas em 2016 e 2018.
Leitor arguto
Ao discordar do manifesto de
apoio de intelectuais ao ex-ministro José Dirceu, o leitor Antônio de Almeida Prado
(Painel do leitor de 7/8 da Folha de São Paulo) recomendou que os
nobres apoiadores de Dirceu lessem a coluna "Presos na Maria
Antônia", de Clóvis Rossi. A meu
ver, seria melhor, mais delicioso e mais agradável sugerir a Paulo Betti, Luiz
Carlos Barreto, José de Abreu, entre outros, que lessem exemplares do "Tio Patinhas", da "Turma da Mônica" ou do "Homem Aranha".
Timóteo
Agnaldo Timóteo encara firme e
sempre o timeco dos venais derrotados, covardes e hipócritas golpistas de
carteirinha. (Ouça o áudio de Agnaldo já no bloglimongi.blogspot.com
Ingratidão
Lamentável
que João Havelange não tenha sido convidado para a cerimônia "Falta um ano
para as Olimpíadas", com a presença da presidenta Dilma. Deplorável o esquecimento
e intolerável molecagem. Nestas horas é que se avalia a grandeza e o
desprendimento das pessoas. Foi Havelange como membro decano do Comitê Olímpico
Internacional, que trabalhou incansavelmente para que o Rio de Janeiro fosse
escolhido para sede das Olimpíadas de 2016.
Havelange
escreveu centenas de cartas, do próprio punho, para os demais membros do COI
pedindo que votassem no Rio de Janeiro. Tomara que o bom senso refresque as
cabeças dos organizadores das Olimpíadas-Rio para que tenham a educação,
gratidão e sensibilidade de convidar João Havelange para a abertura das
olimpíadas, época em que Havelange completará 100 anos de idade.
Questão de opinião
Discordo
do escarcéu em torno da verdade cristalina dita pelo senador Fernando Collor,
durante discurso novamente retrucando torpezas do procurador-geral Rodrigo
Janot. Segundo alguns jornais, Collor, a certa altura, definiu o caráter de Janot, chamando-o de
filho da puta. Por acaso Collor mentiu?
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segue empavonado na jornada de
vingança contra Collor de Mello. Fantasiado de dono do monopólio da verdade,
sangra ódio pelos poros. Quando se trata de atingir e criminalizar o senador
Collor, o Ministério Público não tem serenidade nem responsabilidade. Cria
sempre um ambiente hostil, uma colossal panaceia pré- condenatória, onde a
palavra de notórios contraventores serve para abrir inquéritos, sem que Collor
tenha a oportunidade de esclarecer os pontos levantados pelas investigações.
Trata-se,
a meu ver, de decisões inseridas em processos que visam apenas desrespeitar e
desmoralizar a autoridade acusada. Seguramente Collor deve incomodar muita
gente, para que essa perseguição doentia não tenha fim.
Inveja
Tem
senador do PSDB morrendo de inveja porque não mereceu entrevista de página
inteira no Correio Braziliense. Mesmo bajulando o
pretensioso e santo de barro procurador-geral
Rodrigo Janot.Lucidez de Feldman
Excelente,
serena e esclarecedora a entrevista de Marcos Paulo Lima (Superesportes- Correio Braziliense de 4/8) com o
secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Com argumentos firmes e claros, Feldman
retruca insultos do senador Romário ( que não tira mais a fantasia de paladino
por correspondência como presidente da CPI do futebol), considera tolice a
seleção brasileira vir a ser treinada por técnico estrangeiro, acredita que a
CBF tem chances de diminuir a punição de dois jogos imposta a Neymar nas
eliminatórias da Copa do Mundo, e confia na isenção, patriotismo e competência
do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e no trabalho que a CBF colocará em
prática para resgatar a alegria do futebol e a confiança do torcedor.
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