O
deslumbrado e pretensioso Juca Kfoury já
comprou terno novo para vociferar sandices na CPI do futebol. Como rebotalho maior da crônica esportiva,
Kfoury pensa( perdão, foi mal) que vai cativar os senadores com sua cansativa e manjada arenga de pantomimas. Kfoury vai disputar com o senador Romário o
troféu do maior ressentido da CPI. Por sua vez o calejado senador Romero Jucá,
relator da CPI já avisou aos açodados e magoados que os trabalhos serão realizados com isenção e responsabilidade.
CPI não pode nem deve servir de pasto para saciar o apetite de carrascos e
juizes de meia tigela, como Kfoury e seu mais novo cupincha, Romário. Sob pena da iniciativa nascer desmoralizada
Jânio mentiroso
Jânio
de Freitas apelou feio, foi leviano,
mentiu descaradamente, baixou o nivel, no artigo "Memória
Collorida"(Poder- FSP- 18/8), insultando Fernando Collor com
repugnantes e deslavadas sandices.
Desafio Janio de Freitas a apontar, mesmo sob sigilo, algum militar que tenha presenciado atos ilicitos e deploráveis de Collor no exercicio da Presidência da
República. Conheço oficiais graduados das três Armas que trabalharam com Collor no
Palácio do Planalto e na casa da Dinda. Jamais algum deles precisou passar
pelo constrangimento de ver o então
Chefe da Nação em atitudes pouco republicanas.
Ferraço encantado ´por Janot
O
senador Ricardo Ferraço, indicado para relator da sabatina de Rodrigo Janot
na CCJ do senado, bem antes da hora manifesta sua ardente e
profunda admiração pelo atual procurador-geral da República. Ferraço
fez questão de vazar seletivamente seu voto, em busca também, claro, de
seus 15 minutos de fama.
Mas não pense Ferraço que apenas por achar Janot um
homem maravilhoso , impecável, sem arestas, que poderia até ser candidato à
Papa, que vai facilmente convencer os
demais senadores para que Janot seja reconduzido ao cargo sem dificuldades.
Deixando de lado seu encantamento por Janot, o relator Ferraço bem que poderia apertar um pouco Janot,
para ver se o bom homem finalmente
responde as dezenas de denúncias do
senador Fernando Collor feitas em diversos discursos no plenário da Câmara
Alta.
Seria, então, a meu ver, boa oportunidade para Janot mostrar-se realmente
isento, firme, atencioso e magistrado do primeiro time. E, se for o caso, de
fato ser o cidadão talhado como o
anunciado no cartaz que o próprio Janot em espasmos de súbita glória ostentou no peito: "Janot, a salvação do
Brasil". Caso contrário Janot será pelo resto da vida apenas aquilo que
Collor murmurou em discurso.
Dunga brincalhão
O
técnico Dunga é um brincalhão ou pegou
dengue: convocar Hulk e Kaká e deixar
Ganso de fora é um colossal disparate. Lamentável que prossiga a incrível má
vontade de Dunga com o cerebral meia do
São Paulo. Azar da seleção brasileira.
Mercadante desagregador
Boa
parte do tormento que hoje atinge Dilma e o governo poderia ser evitado se
Dilma tivesse mantido bom e constante diálogo com a dupla que comanda o
Congresso, Renan Calheiros e Eduardo Campos. Dilma preferiu ficar com os
ministros mais chegados, todos rigorosamente sem nenhum poder de influência
junto aos deputados e senadores.
O pior deles é Aloisio Mercadante. Antipático,
não soma, só desagrega. Incrível como Dilma ainda mantém perto dela, dando as
cartas, o pretensioso, arrogante e incompetente Mercadante. Dilma errou feio
não se aproximando de Renan e Cunha. Eles que mandam e desmandam no Legislativo.
Sem o apoio deles Dilma não governa. Não sai do lugar. Patina e fica perdida.
Dilma não teve a sensibilidade para perceber que muito do seu inferno astral
poderia ser evitado se o governo encaminhasse os problemas ouvindo Renan
Calheiros e Eduardo Cunha. Desde o inicio a dupla enfatizou ao governo que não
tinha interesse em atrapalhar a governabilidade. Calheiros e Cunha apenas
deixaram claro que não abriam mão do respeito ao Legislativo.
Lula agora chegou a apelar a FHC para não afundar de
vez o governo Dilma. Seria cômico se não fosse trágico e patético. A solução
para oxigenar o ânimo do governo e de Dilma estava perto mas os sábios de meia
pataca que rodeiam Dilma jamais enxergaram o óbvio: Bastava ficar amigo,
dedicar a devida atenção a Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Ambos poderiam ter
evitado muitas das crises que hoje dão imensas dores de cabeça ao governo.
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