1. No País inteiro, há uma espécie
de descrença nos políticos, em decorrência das irregularidades e práticas de
corrupção que vêm sendo apuradas nos últimos anos, em especial nos processos do
“Mensalão”, BNDES, Eletronorte, Eletronuclear, Petrobrás, etc.
Em
Brasília, locus da política nacional, se comenta que muitos dos que
chegam, oriundos dos vários quadrantes do País, para o exercício de mandatos
legislativos e de cargos nos três Poderes, não têm interesse no bem-comum, mas,
apenas, no enriquecimento pessoal.
Nesse
clima, a denúncia do Ministério Público contra o presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha, não passa de mais um capítulo de uma novela que
parece não ter fim. Para alguns brasilienses que ouvi, todos os nomes até aqui
denunciados pelo Ministério Público são cartas conhecidas de um tarô que ainda
promete outras revelações que abalarão a república.
2. A suspensão dos empréstimos com
consignação em folha dos bancos privados para funcionários públicos,
determinada pelo Governo Federal, por período indeterminado, afeta em muito a
oferta de crédito no País inteiro. Em Brasília, o impacto é menor, porque o
Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal têm ofertas mais amplas para os
funcionários federais, porque muitos desses recebem seus vencimentos em suas contas
nestas instituições. Ou seja, clientela cativa.
3. A Feira de Importados de
Brasília, sempre vista com interesse pelos turistas, está perdendo credibilidade
junto à população, depois que a Polícia apreendeu uma variedade de artigos
falsificados. Os preços também estão perdendo competitividade.
4. Circula pela internet um vídeo em
que um indivíduo acusa a embaixada da Palestina em Brasília de ser a sede de
articulações terroristas do grupo Hamas. A obra, segundo o vídeo, foi edificada em terreno ao
lado da Procuradoria da Justiça Militar, doado pelo Presidente Lula junto com
ajuda de 25 milhões de reais. Não pretendo julgar a procedência desta acusação,
mas, penso que a imprensa tem dado pouco ou quase nenhum destaque à presença
diplomática dos palestinos em Brasília, assunto que era tabu no regime militar.
5. A chanceler alemã Angela Merkel veio a Brasília com ar triunfante sob todos os
aspectos: É competente governanta de uma Alemanha que enfiou sete gols no Brasil e tem
liderança econômica na União Europeia. Não bastasse seu glamour, fez um happy-hour no bar do Hotel Royal Tulip, depois de ter jantado com a
Presidenta Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada.
6. Injustificável o elevado custo
dos estacionamentos no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck. Tanto
espaço para conforto dos motoristas se transforma numa conta salgada quando o
viajante retorna. O preço é de 10 reais a hora no aberto e 15 reais no coberto,
sendo a primeira diária no aberto ao preço de 36 reais, e no coberto 64 reais.
Nos shoppings, o preço é de cinco reais a hora no espaço aberto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário