Um crime contra o Povo e a
Democracia essa omissão dos órgãos de imprensa sobre a corrupção e a impunidade
de maus brasileiros a serviço de centros de poder internacionais e de suas próprias ambições, verdadeiros
componentes do que poderíamos denominar
como “elite herodiana”, referência ao papel de Herodes, O Grande - Rei da Judéia a serviço do Império Romano. Não
fossem as redes sociais, o País estaria narcotizado pela imprensa chapa-branca, que, de resto, tomou conta de
quase todos os países da América Latina.
Em linguagem coloquial e chula,
Herodes segurava a vaquinha para que os romanos ordenhassem-na, tal como vários
políticos e intelectuais vêm fazendo no Brasil de hoje, que semelha-se àqueles
cardumes com bilhões de sardinhas nos estreitos marítimos servindo de repasto
para tubarões, baleias, golfinhos, atobás e outros predadores do céu e do mar.
No final, o que sobra mesmo são alguns milhões da espécie apenas suficientes
para a reprodução e reposição desse peixe da base da cadeia alimentar, porque a natureza é sábia e sabe impor os limites da matança. O que certamente vai acabar acontecendo no Brasil, pela ação da natureza entre predador e presa.
Os programas sobre economia na
televisão, em especial o Globonews, com jovens analistas da atual situação
econômica, preocupados em manterem seus empregos, parecem ignorar completamente que o excesso de impostos, os juros altíssimos, a inflação, o
faturamento astronômico dos bancos e a corrupção desenfreada nos setores
público e privado, com malversações de verbas, são a causa da crise que o País enfrenta. Hospitais, escolas e órgãos públicos à deriva e à mercê dos saques.
Os “analistas” limitam-se, simplesmente,
a mostrar que a economia se desaqueceu ou vai se reaquecer, como se fossem dois
fenômenos sazonais, e chegam a recomendar ao pobre assalariado aplicações em
poupança e medidas de educação financeira. Ignoram, olímpica e maldosamente,
que o Brasil estaria melhor sem necessidade de Operações Lava Jato, Zelotes e aprovação
da famigerada CPMF para financiar o PT, PMDB e demais partidos do governo nas
próximas eleições municipais. O desgoverno faz o povo pagar caro pela busca do superávit primário.
E o ministro Eduardo Cardoso, da Justiça,
chega ao cúmulo de usar o combate à forjada epidemia do Zica e da dengue para
justificar a aprovação da CPMF. Difícil entender porque os militares estão
aceitando participar desse jogo de combate à epidemia para ocultar a
insatisfação da sociedade para com o
quadro atual do País.
Até o PSDB é capaz de apoiar a
aprovação da CPMF no Congresso Nacional para pegar uma boquinha na arrecadação,
porque, como já sinalizou o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, líder dos
tucanos, não é bom quer o PT desapareça
do cenário.
Vale dizer, há um conluio para
que se mantenha o atual status quo partidário, esse sistema
moderadamente predominante e útil para coligação, onde o PMDB, partido por excelência das empreiteiras, há mais de 70 anos, atua como viga-mestra. E até a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB-, e a insípida,
inodora e oportunista Ordem dos Advogados do Brasil –OAB-, que não se preocupa com o estado de direito, já saíram em defesa
do PT e de Lula, o que equivale a um posicionamento contra o impeachment de Dilma, processo que hoje depende
visceralmente do destino de Lula.
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