Começou, no Brasil, o linchamento
moral da Família de José Ignácio Lula da Silva, com velocidade e intensidade
tais, que se torna imprevisível o desfecho político, social e econômico desse
processo, cuja natureza é a mesma daqueles processos que todos sabem como
começam, mas ninguém sabe como terminam.
Há o risco iminente de uma grave
conturbação envolvendo as forças lideradas por Lula (não necessariamente pelo
seu partido, o Partido dos Trabalhadores, que vem sofrendo desfiliações) e as
forças de oposição compostas por radicais de direita e de centro interessadas
em punir os responsáveis pela corrupção que vem sangrando os cofres do País.
Lula vendeu a alma ao diabo,
ganhou poder e riqueza para toda sua família, mas, agora, quando o demo(o povo)
vem cobrar a conta, o ex-Presidente procura o seu Daniel Webster, o advogado Nilo
Batista, para sua defesa. Situação similar a do conto "The Devil and Daniel Webster", de Stephen Vincent Benét.
O esperto criminalista Nilo Batista
já avisa que não acredita em acusação formal contra Lula, mas teme o sentido de “tsunami” que as
denúncias vão criando junto à opinião pública contra Lula e seus familiares,
diariamente citados nas Operações Lava-Jato e Zelotes.
Basta uma simples observação dos
noticiários dos jornais e das emissoras de rádio e televisão (até a TV Globo!) e
nas redes sociais, em especial o Faceboock, para se constatar que o foco da ira
da opinião pública são Lula e sua família e o Partido dos Trabalhadores –PT-.
Dilma pega a rebordosa por conta
de sua conivência com Lula e o PT e de sua incapacidade de assumir as rédeas do
governo, transformando-se num fantoche dos oportunistas de fora e de dentro do
Brasil.
A aprovação pelo Congresso,
em 17 de dezembro passado, em rito quase sumaríssimo, da Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira-CPMF-, imposto de elevadíssimo custo político, como receita orçamentária, decreta a total
desmoralização de Dilma, do atual governo e do Congresso Nacional. É óbvio que
o imposto visa criar verbas para as disputas eleitorais municipais deste ano.
Agora, é tudo uma questão de
tempo, e não é Lula quem depende de Dilma, mas, sim, Dilma que depende desse “tsunami”
sobre a família Lula. A capacidade de resiliência de Lula determinará a duração
de Dilma no cargo.
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