terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Em causa própria

Michel Temer garante para o Brasil e para o mundo que o PMDB terá candidato à Presidência da República em 2018. Tudo bem.Desde que o candidato não seja ele.

Falta de educação

A meu ver, Rodrigo Janot não cumprimentou Eduardo Cunha, na solenidade no STF, porque é mal- educado, ressentido, prepotente, arrogante , vingativo e deslumbrado. Como procurador-geral da República, Janot tem o dever de cumprir e zelar pela liturgia que o cargo exige. Não lhe cabe a prerrogativa de escolher quem deve citar ou cumprimentar em atos públicos.  Numa foto, o imaculado por correspondência Janot  aparece rindo. De quê? Seguramente, por causa da sua colossal boçalidade e imenso e patético cinismo. 

Carlos Alberto mata a pau

Carlos Alberto Torres, eterno craque, por favor, sem aspas, detonou, domingo, no Sportv, o colossal festival de ôba- ôba em torno do técnico Tite, patrocinado por deslumbrados analistas. O capitão do tri foi categórico: Agora, com o time do Corinthians desfalcado de seus principais jogadores, é que Tite precisará mostrar que realmente é técnico merecedor de frequentes, longos e enfadonhos elogios.

Gaiatos, que nunca jogaram nem pedra em mangueira, colocaram Tite no pedestal, como se ele fosse o único treinador competente do futebol brasileiro. Francamente. Nenhum dos analistas presentes no programa ousou retrucar Carlos Alberto Torres. Grande capita.

Tostão furado

Atenção, leitores, com vocês, Tostão, o novo expoente do time dos amargos e recalcados, que escreve no caderno de esportes da Folha de São Paulo. Deixou de merecer meu apreço.   Tostão segue os passos do ídolo dele, o ressentido e venal  Juca Kfoury, o príncipe dos rebotalhos da crônica esportiva.

Carnaval chegando e Tostão aproveita para se fantasiar de paladino. Fantasia que o asno Kfoury resolveu usar, faz tempo, na tentativa de ser levado a sério.  Já que os dois panacões enchem a boca para vomitar sandices contra a CBF, deveriam ter a hombridade de candidatar-se à presidência da entidade.

Trabuco

Não vejo novidade quando alardeiam que o melhor discurso da Conselhão de Dilma é o do presidente do Bradesco. Não é a toa que ele tem um trabuco no nome

Abraciclo

Diante dos impactos ocasionados pelo atual cenário econômico nacional no segmento de Duas Rodas – cuja produção se concentra no Polo Industrial de Manaus (PIM) –, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) e representantes de empresas associadas reuniram-se, no último dia 28, com a superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, na sede da autarquia, a fim de apresentar estudos e propostas que busquem garantir a competitividade da indústria, seja ela fabricante de bens finais, seja componentista.

O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, iniciou sua apresentação abordando o panorama da indústria de Duas Rodas, demonstrando a evolução do segmento nos últimos 10 anos e as dificuldades enfrentadas, em especial a partir de 2011. Os estudos feitos pela associação demonstram que é preciso a tomada de ações para garantir e aumentar a competitividade e assegurar os empregos do setor.

O levantamento apresentado pela Abraciclo dá conta, ainda, das principais dificuldades que devem ser enfrentadas, entre as quais a revisão do modelo de comercialização, adequando-o à nova realidade de mercado. A logística de distribuição dos produtos oriundos do PIM também foi abordada por Fermanian, que destacou os benefícios dos entrepostos em outras regiões do País. “O desenvolvimento dos entrepostos é algo que pode beneficiar as empresas do setor, em especial no que tange ao atendimento ao consumidor final”, disse.

A superintendente Rebecca Garcia aproveitou a oportunidade para destacar o trabalho que vem sendo realizado pela SUFRAMA e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) no sentido de dar maior enfoque à pauta de exportação do Brasil, com destaque às empresas instaladas na Zona Franca de Manaus (ZFM).

 “Hoje mesmo, técnicos da autarquia estão em Brasília participando da primeira reunião do Grupo de Trabalho designado especificamente para lidar com as pautas do modelo Zona Franca de Manaus. Esta foi uma proposta do próprio governo, atento às necessidades e dificuldades da indústria. E o comércio exterior é algo que temos direcionado grande atenção, tendo em vista o potencial que podemos explorar”, comentou Rebecca.

Marcos Fermanian concordou que é preciso explorar a questão, em especial por conta da atual taxa cambial, e acrescentou que é preciso discutir uma série de aspectos a serem desenvolvidos para concorrer com a indústria asiática, cujo baixo custo se contrapõe ao chamado Custo Brasil. “Isso faz com que o preço de produtos brasileiros ainda não sejam competitivos internacionalmente, mesmo com a taxa de câmbio favorável”, afirmou.

Durante a reunião, ficou acertado que a Abraciclo apresentará à SUFRAMA, durante um encontro no mês de abril, uma pauta mais abrangente, elaborada com maior participação de suas indústrias associadas, para que o segmento de Duas Rodas possa voltar a apresentar índices positivos de produção, geração de empregos e faturamento, com reflexos positivos para a economia brasileira.

 “Independentemente das demandas apresentadas, a equipe da SUFRAMA já vem estudando medidas para colaborar com o setor”,  lembrou Rebecca Garcia ao fim do encontro, reafirmando a importância do segmento para a Zona Franca de Manaus.

 

 

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