segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Brasil aliviado
Finalmente, chegou a hora, na decisão das Olimpíadas. Brasil levou o ouro.Nada mais justo. Merecidamente. Acabou a paranoia. O Brasil enterrou, de uma vez por todas, o fantasma alemão que atormentava o futebol pentacampeão do mundo desde aqueles 7 x1 da Copa.

O adversário não interessa. Que seja a Alemanha. Nada de paranoia, lembranças ruins ou sentimento de vingança. A seleção evoluiu. Júnior frisou com razão. Passou a jogar com objetividade e coletivamente. Melhorou a qualidade do passe. Nada de correria e precipitação. Renato Augusto e Wallace acertaram o meio campo. Renato Augusto merecendo louvores. Administrando o jogo com paciência e eficiência. Alertando os mais jovens. Perfeito.  Futebol é falado. Não é esporte de mudos.
Doria odeia povão
A foto não mente: Cara de nojo, do candidato a prefeito de São Paulo, João Dória, bebendo um pingado (café com leite), no boteco, evidencia  quanto o candidato do PSDB odeia o povão. Faz campanha baseada na hipocrisia e no cinismo. Tomara que o eleitor paulistano disponha de melhores opções.
Rebecca na FIESP
Em reunião com dirigentes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na sede da entidade, em SP, a superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, participou de debates sobre Pesquisa e Desenvolvimento.
Rebecca Garcia aproveitou o encontro com as lideranças da indústria do país para buscar apoio à iniciativa da Suframa com vistas a encaminhar ao governo federal medida provisória para regulamentar/autorizar o parcelamento ou reinvestimento de glosas no âmbito das indústrias. A superintendente da Suframa explicou que o apoio da FIESP se justifica, vez que, apesar de ser uma iniciativa da autarquia, vai beneficiar indústrias de todo o país.
A carta de Dilma
Realmente, Dilma não aprendeu a lidar com o povo nem com os políticos. A carta que mandou para os senadores é desinteressante. Não comove e não sensibiliza. Perda de tempo. Estratégia furada e pretenciosa.  
Tiro no pé. Quem tem raiva de Dilma, passou a ter ódio. A carta não tem gestos de desprendimento, atitudes de grandeza nem verdadeira autocrítica. Dilma deveria, pela última vez, ser alertada pelos seus arrogantes alquimistas, que os políticos em geral e os senadores em particular, são cobras mais do que criadas. O jogo acabou. Melancolicamente.
Jornalismo do ódio
Perfilado como dono do monopólio da verdade, O Globo escancara ódio pelas ventas contra Eduardo Cunha. O vergonhoso editorial "Câmara deve ao país a cassação de Cunha” (12/8) é um primor em arrogância e torpeza. Um monumento ao moderno, cretino e covarde jornalismo fantasiado de isento, que humilha e depõe contra o verdadeiro jornalismo em todas as linhas; o absurdo, o cinismo e a covardia vencem  o bom senso e a ponderação. O editorial é típico das ditaduras. Intimidador, autoritário, presunçoso e raivoso. É como se o jornal estivesse decidido a fazer justiça com as próprias mãos. É melancólico, trágico e patético.
Resolveram tirar o fígado de Cunha. O ex-presidente da Câmara é proibido de se defender.  Cunha que se lasque. O Globo mandou Cunha para o paredão. Sem dó nem piedade. O medonho editorial acintosamente dá ordens aos deputados  para esfolar o couro de Cunha, como se todos eles fossem vassalos e assalariados do jornal.
Com o editorial O Globo também chuta o traseiro dos juízes, dos membros do MP e dos ministros do STF. São eles as legítimas autoridades, por dever e por méritos, que devem apreciar e julgar envolvidos ou acusados em delitos. O Globo não pode se arvorar de policial, de carrasco ou de juízes. Não tem autoridade para condenar ou fuzilar ninguém. Não é dono do mundo, da razão e nem da consciência alheia.
Vaidade na Corte
Cláudio Humberto revela no diariodopoder.com. br  que, em breve, o Tribunal de Contas da União(TCU) abrirá  salão de beleza para atender ministros e servidores. Obra sensacional. Era o que faltava para  enriquecer o patrimônio e as dependências do imaculado e discreto edifício.
Os preços cobrados serão os mais baixos da praça. Nada e tirar o couro. Depilações sem dor.   Para manter a coerência com a formação dos austeros ministros, responsáveis por zelar pelas contas públicas do governo federal.
Ministros passarão a trabalhar com os cabelos, unhas  e barba nos trinques. Não precisarão mais ajeitar os cabelos as pressas  diante dos holofotes das televisões. Funcionários também  felizes   com a alvissareira notícia. Ruim para os salões de Brasília e do Brasil, que perderão clientela.  O salão não aceitará vale refeição nem vale transporte como pagamento. Cartão só no débito. Sem parcelas. Fiado nem pensar.  Já tem ministro estrebuchando. Com cara feia. 
Patrulheiros ansiosos
A tropa dos enfurecidos  patrulheiros e paladinos de barro está  perto de atear fogo às vestes. Tudo porque o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, adiou  para setembro a sessão em plenário que decidirá pela cassação ou não, do mandato do deputado Eduardo Cunha.
Bobagem estrebuchar. Amadores não percebem que o xadrez do jogo político é marcado por sutilezas , barganhas, recuos e avanços  muitas vezes inesperados inclusive para políticos rodados e calejados.    Rumores apontam Michel Temer como mentor da decisão de Rodrigo Maia. Não se pode afirmar. Mas Temer é do ramo.  Não perde de vista que é presidente interino, com reais certezas de dentro de poucos dias será finalmente efetivado no cargo. Graças   a Eduardo Cunha, que  colocou em votação o processo de impeachment de Dilma.
A constatação é verdadeira e irretrucável. Temer sabe que a gratidão é a primeira grande virtude do homem. Explica-se, então,   o oceano  de raiva e desprezo que os aliados de Dilma dedicam a Eduardo Cunha. Fantasiados de policiais e magistrados,  querem o couro de Cunha de qualquer jeito.
Rafaela
Sugiro que a corja de imundos, calhordas,  parasitas e covardes que insultaram nas redes sociais  a  medalhista de ouro, Rafaela Silva,  que enfiem a cabeça no vaso sanitário e dêem a descarga. A humanidade agradece

 

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