quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Coalizão cindida compromete Dilma


O Partido do Movimento Democrático Brasileiro –PMDB- e o Partido dos Trabalhadores - PT-, que sustentam o atual governo de coalizão no Brasil, estão se estranhando e anunciando, através de figuras importantes dos seus quadros, a possível rescisão da parceria para as eleições de 2014.

De um lado, pelo PT, o governador do estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, ex-ministro da Justiça do Governo Lula e um dos expoentes da linha petista tradicional, afirma que não é certo que a aliança continue para as próximas eleições; de outro lado, o cerebral deputado Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara e sempre “uma pedra no sapato da Presidente Dilma Rousseff”, respondeu a Tarso Genro, afirmando que nem passa pela cabeça dos dirigentes do PMDB prosseguirem na atual aliança.

Enquanto os dois partidos trocam farpas, o presidente do Partido Socialista Brasileiro - PSB-, o governador do estado de Pernambuco, Eduardo Campos, estrela emergente no cenário político brasileiro, anuncia que é candidato às eleições de 2014: ”Creio que a Presidente Dilma tem 40% dos votos; há outros 60% para serem disputados.”

Essa nova postura de Eduardo Campos tem irritado aliados do Governo e a cúpula petista, que quer romper com o PSB, mas o ex-presidente Lula, espécie de padrinho  político de Campos, tem se empenhado para segurar seus correligionários mais radicais e impedir que o PSB se afaste da base aliada da Presidente Dilma no Congresso Nacional.

Esse estranhamento entre o PMDB e o PT e a forma desabrida com que Campos assume sua intenção de concorrer, nas próximas eleições, à Presidência da República pode significar que a Presidente Dilma Rousseff  tem condições de ser reeleita com certa dificuldade, conforme as pesquisas atuais. A sua mais perigosa adversária, ex-senadora Marina Silva, com a faca entre os dentes, obterá na próxima semana o registro de sua legenda, a Rede Solidariedade, após o que a campanha presidencial estará praticamente na rua...

 

 

 

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