Baderna
Seguramente,
não é esse o Brasil que sonho para meus netos: A baderna, a barbárie, a
covardia, o ódio e a estupidez açoitando aqueles que realmente lutam,
trabalham, reivindicam, por dias melhores, por mais justiça social, mais
empregos, mas segurança e mais saúde.
Os
brasileiros, especialmente os jovens manifestantes, felizmente são a
maioria esmagadora dos movimentos que sensibilizam o país inteiro. O bom
senso não pode tolerar que arruaceiros e vândalos dominem as
manifestações. Sob pena de elas perderem a grandeza, os altos sentimentos e os
objetivos pelas quais nasceram e, pelo visto, vão prosperar em grande escala.
Os
governantes já sentiram a pressão. Não são tolos de não adotar providências
urgentes e firmes, que sensibilizem a população, demonstrando, na prática, com
decisões politicas que povo e governantes caminham juntos por um Brasil
mais digno e com melhores condições de vida para todos.
“Fúria” espanhola
A
seleção da Espanha é um caso sério. Não é a toa que é campeã do mundo. Joga o
fino. Encanta quem realmente gosta do bom futebol, do jogo bem jogado. A
seleção espanhola tem um objetivo em campo: manter a posse de bola. e o faz com
maestria. Ou seja, parece elementar, quem tem a bola, deixa o adversário
preocupado, atento.
Quem
joga contra a Espanha, se errar um mísero passe, principalmente se for no
meio-de-campo, corre sério risco de levar gol. Os espanhóis, verdadeiramente um
magistral combinado Barcelona e Real Madrid, não dão chutão. Não rifam a bola.
Não fazem firula desnecessária. Jogam bonito, mas simples e com objetividade.
Deixam os adversários tontos.
E
quando, finalmente, os adversários conseguem roubar a bola dos espanhóis, se
não forem rápidos como uma flecha e inteligentes, logo ficam sem ela. Perdidos,
desarvorados, porque todos os jogadores espanhóis sabem jogar. São do ramo.
Caso estejam em dificuldade para iniciar uma jogada, não têm vergonha de
atrasar a bola para um companheiro da defesa. Saem jogando com paciência e consciência.
Dificilmente erram passes. E, na maioria das vezes, jogam, avançam,
distribuem o jogo, com a bola no chão.
Felipão
que fique esperto. Se eu fosse ele, dormiria com Daniel Alves e Marcelo, ótimos
laterais brasileiros, que jogam na Espanha. Seguramente podem passar boas
sugestões e dicas para Felipão.
Mas,
o Brasil ainda tem que jogar muito, tudo que sabe, vencer os jogos, para então
mostrar que realmente tem competência para enfrentar a Espanha em igualdade de
condições. Porque o papo do Brasil ser penta campeão do mundo, como realmente o
é, não amedronta em nada a sensacional seleção espanhola.
Nenhum comentário:
Postar um comentário