terça-feira, 18 de junho de 2013

Pílulas do Vicente Limongi Netto


Baderna
 
Seguramente, não é esse o Brasil que sonho para meus netos: A baderna, a barbárie, a covardia, o ódio e a estupidez açoitando aqueles que realmente lutam,  trabalham, reivindicam, por dias melhores, por mais justiça social, mais empregos, mas segurança e mais saúde.

Os brasileiros, especialmente  os jovens manifestantes, felizmente são a maioria esmagadora dos movimentos que sensibilizam  o país inteiro. O bom senso não pode tolerar que arruaceiros  e vândalos dominem as manifestações. Sob pena de elas perderem a grandeza, os altos sentimentos e os objetivos pelas quais nasceram e, pelo visto, vão prosperar em grande escala.

Os governantes já sentiram a pressão. Não são tolos de não adotar providências urgentes e firmes, que sensibilizem a população, demonstrando, na prática, com decisões politicas  que povo e governantes caminham juntos por um Brasil mais digno e com melhores condições de vida para todos.

“Fúria” espanhola

A seleção da Espanha é um caso sério. Não é a toa que é campeã do mundo. Joga o fino. Encanta quem realmente gosta do bom futebol, do jogo bem jogado. A seleção espanhola tem um objetivo em campo: manter a posse de bola. e o faz com maestria. Ou seja, parece elementar, quem tem a bola, deixa o adversário preocupado, atento.

Quem joga contra a Espanha, se errar um mísero passe, principalmente se for no meio-de-campo, corre sério risco de levar gol. Os espanhóis, verdadeiramente um magistral combinado Barcelona e Real Madrid, não dão chutão. Não rifam a bola. Não fazem firula desnecessária. Jogam bonito, mas simples e com objetividade. Deixam os adversários tontos.

E quando, finalmente, os adversários conseguem roubar a bola dos espanhóis, se não forem rápidos como uma flecha e inteligentes, logo ficam sem ela. Perdidos, desarvorados, porque todos os jogadores espanhóis sabem jogar. São do ramo. Caso estejam em dificuldade para iniciar uma jogada, não têm vergonha de atrasar a bola para um companheiro da defesa. Saem jogando com paciência e consciência. Dificilmente erram  passes. E, na maioria das vezes, jogam, avançam, distribuem o jogo, com a bola no chão.

Felipão que fique esperto. Se eu fosse ele, dormiria com Daniel Alves e Marcelo, ótimos laterais brasileiros, que jogam na Espanha. Seguramente podem passar boas sugestões e dicas para Felipão.

Mas, o Brasil ainda tem que jogar muito, tudo que sabe, vencer os jogos, para então mostrar que realmente tem competência para enfrentar a Espanha em igualdade de condições. Porque o papo do Brasil ser penta campeão do mundo, como realmente o é, não amedronta em nada a sensacional seleção espanhola.

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