Uma breve resenha do noticiário
sobre as eleições presidenciais de 2014,segundo recentes
pesquisas de intenções de voto da Datafolha, aponta a Presidente Dilma Rousseff com 35% dos
votos, disputando em segundo turno com Marina Silva, que subiu para 26% é já é
considerada um nome “presidenciável”.
Associada à figura do
ex-presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores – PT -, Dilma continua jogando
pesado para recuperar seu prestígio abalado, e seu lance mais atual foi a
liberação de vultosa soma de verbas orçamentárias para parlamentares dos
partidos da base aliada no Congresso Nacional.
A ex-senadora Marina Silva, beneficiada
pelas manifestações de rua contra o Governo, subiu nas pesquisas no vácuo da
queda de Dilma e vem contando com apoio de alguns empresários, banqueiros (entre
os quais o Grupo Natura e o Banco Itaú), e artistas consagrados.
A Rede Sustentabilidade , de
Marina, tem até o dia 1 de outubro para se registrar como legenda, perante o
Tribunal Superior Eleitoral –TSE-, mas
só obteve pouco mais de 250 mil assinaturas válidas, das
451.569 necessárias. Pelo sim e pelo não, a Presidente do TSE, ministra Carmen
Lúcia, prometeu se dedicar mais ao registro da Rede, mas não disse como, na
falta de assinaturas suficientes.
Estive em São Paulo e pude
constatar que Marina tem se encontrado com empresários e especialistas em
marketing para viabilizar sua candidatura, tentando esclarecer suas metas, caso
seja eleita, mas terá, no entanto, que enfrentar numa campanha algumas contradições, segundo
críticos de sua carreira política me passaram por e-mail.
Como, por exemplo: Por que Marina não
deixou o PT, quando estourou o caso do “Mensalão”; por que não deixou o cargo
de ministra do Meio Ambiente, quando foi aprovado o uso de transgênicos no País?;
por que dividiu o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente –IBAMA- para a criação
da Fundação Chico Mendes, medida que teria enfraquecido o combate ao
desmatamento no País? ; e por que não se definiu ainda sobre a união entre
pessoas do mesmo sexo?
A novidade é o presidente do
Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, marcando o aparecimento do
seu nome, com 11%, entre os candidatáveis, em pesquisas induzidas, embora não
confirme sua intenção de se candidatar pelo Partido Militar Brasileiro – PMB-,
idealizado pelo capitão Augusto Rosa, que pretende convidar oficialmente o
ministro, em audiência na próxima semana.
Segundo Rosa, o PMB já recebeu
300 mil manifestações de apoio à criação da legenda, mas necessita, até
setembro, de angariar 485 mil assinaturas. Joaquim Barbosa continua calado, sem
manifestar interesse pela disputa de algum cargo eletivo, apesar do destaque
nacional obtido no julgamento do processo do “Mensalão”, condenando
parlamentares supostamente envolvidos na compra de votos de apoio ao Governo
Lula.
Em recente entrevista à Folha de
S.Paulo, a ex-senadora Marina Silva, omitindo sua base religiosa evangélica,
alertou sobre o caráter messiânico representado por eventual candidatura do
ministro Joaquim Barbosa, com amplo apoio na internet.
Barbosa continua sendo o enigma, espécie de "azarão",
que incomoda os demais candidatos para as eleições presidenciais de 2014,
embora seus críticos considerem seu temperamento como mercurial e inadequado para um
governante.
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