Parlamentar
destacou a lei que garante cobertura dos planos de saúde para tratamento com
medicamento oral para pacientes com câncer como a iniciativa mais importante do
mandato
Ao apresentar balanço de seu trabalho neste ano, a senadora Ana Amélia
(Partido Progressista, do Rio Grande do Sul) considerou a iniciativa mais importante de seu mandato a lei que
garante cobertura dos planos de saúde para tratamento com medicamentos de uso
oral para pacientes com câncer, aprovada em outubro e sancionada recentemente.
Quando essa lei começar a valer, em maio do ano que vem, vai permitir que mais de um milhão de portadores de câncer recebam tratamento com remédios de uso oral, eficiente e seguro, em sua própria casa -- comentou.
Outra iniciativa relevante na área da saúde, acrescentou a senadora, foi a lei
que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a fazer a cirurgia plástica
reparadora da mama no mesmo procedimento para a retirada do câncer, da qual foi
relatora no Senado.
Ana Amélia destacou
que também voltou suas atenções para os problemas dos aposentados do Fundo
Aerus, para o fim do fator previdenciário e pela solução de problemas para a
exportação de produtos brasileiros para a Argentina. A parlamentar votou pelo
fim do voto secreto em todas as decisões do Congresso Nacional e apresentou
projeto de resolução (PRS 88/2013) para que a escolha da presidência do Senado
seja por meio de voto aberto.
A progressista gaúcha comentou ainda que, a seu pedido, foram realizados vários
debates nas comissões do Senado. Um deles, sobre a saúde do homem e a prevenção
do câncer de próstata, que resultou na realização, pela primeira vez no
Congresso Nacional, do movimento Novembro Azul. Outro foi sobre a lenalidomida,
substância usada no tratamento de um tipo de câncer chamado mieloma
múltiplo. A doença afeta a produção de sangue e o funcionamento da medula
óssea.
Depois dessa audiência, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] prometeu reavaliar o uso da lenalodamida, medicamento proibido no Brasil, mas que é essencial para recuperação dos portadores dessa doença. Só no Brasil mais de 60 mil pessoas sofrem com o difícil enfrentamento desse câncer. Em muitos casos, esses bravos pacientes são obrigados a vender seu próprio carro para conseguir pagar o medicamento que é comprado em outros países -- explicou.
No setor rural, a senadora destacou duas iniciativas: a aprovação do projeto,
de sua autoria, que cria um marco regulatório na relação entre produtores
rurais e agroindústrias nos contratos de parceria de produção integrada, e a
aprovação do projeto que evita a obrigatoriedade de emplacamento de tratores e
máquinas agrícolas, do qual foi relatora na Comissão de Agricultura do Senado
(CRA).
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