Vanessa quer mudar vagas para a Câmara dos Deputados
A
senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) está confiante na decisão do Supremo
Tribunal Federal sobre o número de vagas que cada estado terá nas eleições
deste ano para a Câmara dos Deputados.
Ela
lembrou que a Constituição garante o princípio da proporcionalidade do número
de deputados em relação ao número de habitantes de cada estado e do Distrito
Federal, ressaltando que esse número não poderá ser menor que oito nem maior
que 70.
Vanessa
Grazziotin acredita que o STF vai levar
em conta a resolução do Tribunal Superior Eleitoral que garante esse
principio e estabelece que no ano anterior das eleições uma consulta junto ao
IBGE deve ser feita para que o princípio da proporcionalidade seja respeitado.
A
senadora disse que de acordo com os dados do IBGE, o estado do Amazonas, por
exemplo, terá nove deputados federais por estado.
Lula apavora oposição
Pânico nos redutos oposicionistas. Motivo: Lula voltou com tudo. Sem conversa fiada, jogando duro contra os adversários dele e de Dilma. A cartilha politica de Lula é bateu, levou. Quem for podre que se quebre. Lula cansou de ouvir calado sandices das oposições . Açodados e sábios de plástico resolveram, em péssima hora, colocar Dilma no paredão. Esqueceram que Lula existe. Não pendurou as chuteiras. Jamais saiu de campo. Muito menos deixou de apoiar Dilma. Resta saber se a oposição vai aguentar o tranco. Se tem bala na agulha. O jogo é bruto. Sobretudo , para quem é calejado e tem o couro a prova de fogo. Como Lula tem.
Polo de Manaus fatura 7,28 bilhões
O polo industrial de Manaus faturou 7,28 bilhões de reais em fevereiro. Aumento de 24,33% comparando com fevereiro de 2013. A produção aumentou 31,58% com destaque para tablets e televisores, gerando 310 novos empregos. As vendas em real cresceram 27,72% em comparação com fevereiro do ano passado. Os números são da Suframa.
Samsung
Gustavo Assunção, diretor de produto da Samsung:
importações da empresa subiram 54,8% no primeiro bimestre.
A Copa do Mundo e o programa Minha Casa
Melhor ajudaram a impulsionar a produção industrial de eletroeletrônicos no
primeiro bimestre. A importação de insumos por indústrias desses segmentos,
porém, contribuiu para pressionar as importações, com impacto negativo para a
balança comercial do setor.
A atual preferência do brasileiro, que migrou da TV
de tubo para a tela plana, fez a produção doméstica privilegiar bens com menor
conteúdo nacional e que demandam insumos importados de maior valor agregado. A
mudança alavanca o desembarque de intermediários não só em quantidade como em
valor.
Segundo dados da Fundação Centro de Estudos do
Comércio Exterior (Funcex), as importações de bens intermediários cresceram
7,4% no primeiro bimestre, acréscimo equivalente a quase US$ 1,4 bilhão. Houve
elevação de US$ 370 milhões em importação de componentes eletrônicos e US$ 310
milhões a mais em compras do exterior em matérias-primas e intermediários para
televisores. Esses dois grupos representaram 48,6% do acréscimo na importação
de insumos no bimestre.
Dentre as 40 maiores importadoras listadas pelo
Ministério do Desenvolvimento (Mdic), chama a atenção a elevação de importação
de fabricantes de eletroeletrônicos. Os desembarques da Samsung Eletrônica da
Amazônia atingiram US$ 747,3 milhões no primeiro bimestre, um crescimento de
54,8% contra igual período de 2013.
A coreana é a segunda maior importadora do
país, depois da Petrobras. Na mesma comparação, a importação da LG Electronics
avançou 73,9%. Com o desempenho, a LG passou de décima maior importadora para a
terceira posição no ranking. A Flextronics International Tecnologia, que produz
eletroeletrônicos para terceiros, elevou suas importações de US$ 72,3 milhões
para US$ 335,6 milhões no primeiro bimestre.
O crescimento das importações das três empresas
começou um pouco antes. Em dezembro de 2013, as duas coreanas dobraram o valor
de importações contra o mesmo mês de 2012. Na Flextronics, a importação subiu
142% em dezembro. Nesse mês, as importações totais tiveram alta de 3,9%.
Em Manaus, onde se concentra a produção de
televisores no país, a importação de insumos também começou a ganhar força no
fim do ano passado. Em dezembro, houve elevação de 29,5% no desembarque de
insumos para o polo industrial em relação a igual mês de 2012. O dado mais
recente disponível é o de janeiro, com alta de 42,5%.
As variações, divulgadas
pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), levam em conta os
valores de importação em dólar. Respondendo por 35,84% do faturamento do polo industrial
local, o setor eletroeletrônico lidera o avanço nas importações. O nível de
importados no total de insumos adquiridos pelo segmento eletroeletrônico em
Manaus saltou de 78,4% em dezembro de 2013 para 82,4% em janeiro.
Lourival Kiçula, presidente da Eletros, que reúne
os fabricantes de produtos eletroeletrônicos, diz que as importações acompanham
o nível de produção que deve ter ritmo bem mais elevado por conta da Copa do
Mundo e também em razão do programa Minha Casa Melhor. As vendas de televisores
da indústria para o varejo aumentaram 38% em janeiro e 52% em fevereiro. A
perspectiva é que esse bom ritmo se mantenha até meados de maio.
Kiçula diz que a importação de insumos é inevitável
em razão da falta de fornecedores nacionais. A mudança de perfil dos
televisores vendidos, diz, explica a elevação nos intermediários importados.
"Chegamos a ter fabricantes de cinescópios para as TVs de tubo. Mas agora
o mercado é TVs de LCD ou de plasmas e as telas finas precisam ser
importadas". Ele conta que no ano passado foram produzidos no Brasil 14,7
milhões de televisores, do quais cerca de 1 milhão em TVs de tubo. Este ano,
diz, a fabricação de TVS de tubo será encerrada no primeiro semestre e a
produção anual cairá para 300 mil unidades. A indústria brasileira deve
produzir este ano um total de 16 milhões a 17 milhões de televisores.
A mudança já se reflete no volume de produção em
Manaus. Em janeiro, a quantidade de TVs de tubo fabricadas no polo industrial
caiu 82% em relação a mesmo mês de 2013 enquanto os televisores de plasma
registraram 188 mil unidades produzidas, com alta de 441,8%. Sucesso de
consumo, a TV de LCD alcançou 1,25 milhão de unidades, com elevação de 57,8%.
A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e
Eletrônica (Abinee) também destaca que o crescimento das importações decorre da
composição atual das vendas do setor eletrônico. Segundo a entidade, outros
produtos que estão puxando o desempenho industrial do segmento eletroeletrônico
nos últimos meses, como tablets e smartphones, têm baixo índice de
nacionalização dos insumos. Como são itens com maior conteúdo tecnológico,
esses componentes também são, no geral, mais caros, o que eleva tanto a
quantidade quanto o valor em dólar das importações do segmento.
Na Samsung, essa transição é menos relevante para
explicar o aumento das importações no primeiro bimestre deste ano, já que a
empresa deixou de fabricar TVs de tubo há cerca de três anos. Mas a empresa,
que é patrocinadora oficial da seleção brasileira, apostou forte no crescimento
das vendas de televisores em função da Copa, afirma o diretor de produtos da
categoria TVs da empresa, Gustavo Assunção. O planejamento com o varejo para
atender a demanda esperada começou em agosto e até agora cerca de 70% da
produção já chegou às lojas. Até o fim de abril, o restante dos produtos deve
ser entregue ao varejo.
Assunção afirma que a Copa deve alterar o padrão de
vendas de televisores neste ano, que em geral são mais concentradas no segundo
semestre, por causa do Natal. Em 2014, a produção deve se concentrar no
primeiro semestre e isso teria antecipado a importação de peças sem similar
nacional.
A alta de importação registrada pela empresa nos
primeiros meses de 2014, porém, não deve se sustentar até o fim do ano, avalia.
No primeiro bimestre, a empresa importou 54% a mais do que em igual período de
2013. A Samsung não divulga a expectativa de vendas, mas Assunção afirma que o
mercado de televisores deve crescer entre 15% e 20% no ano, e a Samsung espera
ganhar participação nessa fatia.
A Flextronics, fabricante terceirizada de
celulares, computadores, roteadores e videogames, entre outros produtos,
aumentou suas importações em 364% no primeiro bimestre do ano, na comparação
com igual período de 2013. Segundo Jorge Suplicy Funaro, diretor de Novos Projetos
da Flextronics, esse avanço resultou principalmente de novos contratos de
terceirização de manufatura.
Embora Funaro não identifique quem são os novos
clientes da companhia, no fim do ano passado a Microsoft anunciou que seu novo
console de videogame, o Xbox One, passaria a ser fabricado no Brasil, com
montagem a cargo da Flextronics em Manaus. A empresa já havia mostrado forte
crescimento das importações no ano passado, quando as compras do exterior
subiram 50% em relação ao ano anterior. No fim de 2012, a empresa assumiu a
fábrica da Motorola Mobility em Jaguariúna, no interior de São Paulo.
Atualmente, a empresa tem quatro fábricas no Brasil, duas no interior de São
Paulo e duas em Manaus.
Embora pressione a importação e contribua
negativamente para a balança comercial, a elevação de vendas de
eletroeletrônicos ajuda a puxar a produção da indústria doméstica. De acordo
com a Pesquisa Mensal da Indústria (PMI) do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em fevereiro a atividade manufatureira avançou 0,4% na
comparação com janeiro, feitos os ajustes sazonais.
O setor de bens de consumo duráveis cresceu bem mais que a média, 20,9% nesta comparação, com destaque para a fabricação de eletrodomésticos da "linha marrom", no qual os televisores estão incluídos, que avançou 87,8%, e de telefones celulares, com aumento de 26,1% no período. Também aumentaram a produção de eletrodomésticos da "linha branca", em 2,3%, e de outros eletrodomésticos (9,1%) e de artigos do mobiliário (5,6%).
No bimestre, os números divulgados são menos
detalhados, mas o ramo de materiais eletrônicos, aparelhos e equipamentos de
comunicações teve aumento de 35,4% da produção em relação ao mesmo período de
2013, impulsionado pelo crescimento na produção de televisores e telefones
celulares, segundo o IBGE.
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