Paralisação dos caminhoneiros deixa prejuizo bilionário ao Brasil
A paralisação de onze dias dos serviços de 2,5 milhões de caminhoneiros brasileiros vai chegando ao fim com um prejuízo total avaliado em 75 bilhões de reais (cerca de 25 bilhões de dólares) e a redução de crescimento do Produto Interno Bruto de 2,97% para 2,5% em 2018. Essa previsão foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.
O desabastecimento causado pela paralisação atingiu o País inteiro levando a população ao desespero pela falta de combustíveis e alimentos, mas as forças de segurança, composta por militares e policiais, vêm atuando há vários dias comboiando caminhões e motoristas para o abastecimento dos setores estratégicos. Filas intermináveis em postos de gasolina começam a se dissipar aos poucos, com a normalização do abastecimento e desobstrução das principais rodovias.
O Governo garantiu com subsídio a redução do preço do óleo diesel nas bombas em 0,46 reais, por 60 dias, mas a Petrobrás continuará com sua política de preços dos combustíveis indexada ao mercado internacional em função do petróleo.
Ainda não foi avaliado o impacto dessa paralisação nos resultados das próximas eleições gerais no Brasil, mas tanto os partidos de esquerda quanto os de direita demonstraram interesse em se aproveitar das falhas do Governo Temer nas negociações com os caminhoneiros e do apoio da população à causa dos manifestantes.
Os que defenderam uma intervenção militar para conter a crise de desabastecimento ficaram decepcionados com a posição das Forças Armadas de se manterem equidistantes dos atritos diretos com os caminhoneiros e petroleiros, que fizeram greve de 72 horas sem muito impacto. Os militares defendem, através de algumas importantes lideranças, eleições livres para que seus 72 candidatos a vários cargos sejam eleitos democraticamente. "Nada de baionetas", garantem.
O Presidente Michel Temer desistiu de se candidatar à reeleição e anunciou que o candidato do seu partido, o Movimento Democrático Brasileiro -MDB- será seu ex-ministro da Fazenda, Francisco Meirelles.
O ex-Presidente Lula continua preso em Curitiba e não poderá se candidatar, apesar de liderar as pesquisas feitas junto ao eleitorado com os pré-candidatos até agora conhecidos.
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