Senador
Benedito de Lira protesta contra o atraso na liberação dos genéricos
veterinários
A
paciência do senador Benedito de Lira pela regulamentação dos genéricos para
uso veterinário está chegando ao fim. Nesta quinta-feira (22), o senador foi
obrigado a cancelar a audiência pública da Comissão de Agricultura do Senado
justamente para ouvir do ministro Neri Geller as razões pelas quais não vingou
a lei sancionada em 2012 pela presidente Dilma Rousseff.
Benedito
cancelou a audiência por dois motivos: primeiro a pedido do ministro da
Agricultura, que alegou outros compromissos; segundo porque a Anvisa, também
convidada, se justificou informando que a regulamentação de medicamentos
veterinários não é de sua competência.
A
senadora Ana Amélia discordou do argumento da Anvisa. Disse que o registro de
qualquer medicamento é competência da Agência reguladora. O senador Vladimir
Moka também se mostrou indignado, e lembrou que era deputado federal junto com
Benedito de Lira quando o agora senador apresentou o projeto que obriga os
laboratórios a produzir medicamentos genéricos para uso veterinário. “Foram
várias audiências públicas na Câmara, no Senado, depois a aprovação nas duas
Casas e finalmente a sanção da presidente da República, e a insensibilidade da
burocracia não permite que esse benefício chegue aos pecuaristas brasileiros”.
O
senador Rubem Figueiró (PSDB/MS) chegou a sugerir a convocação do ministro da
Agricultura, mas Benedito de Lira entendeu que a Comissão de Agricultura
deveria marcar uma nova data para as explicações.
Mais
uma vez, os senadores da Comissão de Agricultura hipotecaram apoio à luta de
Benedito de Lira na questão dos genéricos por entenderam que isso poderá
propiciar uma economia de cerca de 30 por cento nos custos da atividade
pecuária no Brasil.
O
projeto de lei que torna obrigatória a produção de genéricos veterinários no
Brasil é de autoria do senador Benedito de Lira e foi apresentada em 2004
quando ele era ainda Deputado Federal. Tramitou nas duas Casas do Congresso e
só foi aprovada em 2012 quando pode ser finalmente sancionada pela presidente
da República, tendo sido fixado prazo de 90 dias para a regulamentação. De lá
para cá, o agora senador Benedito de Lira tem feito contatos constantes com as
autoridades do Ministério mas nenhuma providência foi tomada o que acaba
favorecendo os laboratórios, que sempre foram contrários à produção de
medicamentos genéricos para uso veterinário no Brasil.
Tostão x Ganso
As
oportunas, sinceras e verdadeiras ponderações
do colunista Tostão( FSP-Esporte de 21.05) ao jogador Paulo
Henrique Ganso seguramente serão bem
vindas e recebidas com apreço e respeito pelo talentoso jogador do São Paulo.
Como bem frisou Tostão, a não convocação de Ganso para a copa do mundo serviu,
paradoxalmente, como estimulo ao jogador, que tem jogado bem e encantado o
torcedor com seu objetivo, vistoso e inteligente futebol. Agora tudo vai
depender do próprio Ganso: se esmerar cada vez mais em campo, evitando
contusões e procurando, como pessoa e atleta, ser mais expansivo e
participativo. Porque, breve, Ganso será
titular da seleção brasileira. As palavras
de Tostão também são endossadas por outros eternos craques, como Gerson,
Rivelino, Carlos Alberto Torres e Paulo Cezar Caju, igualmente admiradores e
incentivadores do futebol de Ganso.
Jornalismo patife
Carta
Capital se esmera em sordidez e canalhice. Tudo indica que deseja concorrer com
a pornográfica "Veja". O
jornalismo sobre os citados na capa,
João Havelange e Ricardo Teixeira, é repleto de denúncias vazias.
Algumas delas velhas, superadas e esclarecidas. A equipe de Mino Carta vestiu a
fantasia da torpeza e da leviandade. Debochar, acusar sem provas e insultar,
são instrumentos de uma imprensa ruim e viciada em montar calúnias. Carta
Capital trilha o abismo da mentira. Vale tudo para que a revista não continue
encalhada nas bancas.
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