terça-feira, 24 de novembro de 2015

Macri quer implodir atual sistema

Francisco das Chagas Leite Filho
 
A Argentina já teve muitos presidentes de direita. O último, Fernando De La Rúa, foi obrigado a fugir por helicóptero, da Casa Rosada, depois de engolfar o pais no caos e no desespero da crise de 2001.
 
Houve os militares do Golpe de 76, que mataram, torturaram e jogaram no mar 30 mil pessoas. E tivemos a matança da Plaza de Mayo, quando aviões bombardeiros golpistas contra Perón se jogaram contra a multidão ali concentrada, assassinando 360 pessoas, sendo que 70 delas crianças, apinhadas num ônibus escolar.
 
Agora, vem o empresário futebolista Maurício Macri, protótipo do ídolo midiático, eleito com uma diferença de 700 mil votos, pedir a suspensão da Venezuela do Mercosul.
 
Com isso, é evidente, ele quer implodir sistema institucional desatado por Chávez, Lula e os Kirchner. Este sistema produziu a CELAC, Unasul, Mercosul e ALBA, que tiraram o poder da OEA, o chamado ministério das Colônias dos Estados Unidos, sobre a América Latina.

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