segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Janela de Brasília(XXVIII)


1. Chega a ser chocante o nível da água do Lago Paranoá nas proximidades da Ponte da Bragueto. Ilhotas com mato se formam naquela área indicando que o Lago precisa de mais água, senão a seca um dia vai comprometer o abastecimento de água potável na Capital da República.
2. Quem pode aceitar o mau-cheiro horrível  de cocô que a estação de tratamento da Companhia de Água e Saneamento Básico -CAESB- no Lago Norte, no campus da Universidade de Brasília, exala a qualquer hora do dia e da noite? Pobre Lago, pobre motorista que transita perto daquele local!
3. Os preços dos panetones nos supermercados de Brasília variam de menos de dez reais a mais de 50 reais.  Percebe-se que, neste aspecto, o Natal está sendo democratizado nos preços, apesar da crise econômica e do desemprego, mas a crescente  variedade de marcas do produto pode ser a explicação para esse fato. Há panetones para todos os gostos e bolsos.
4. O Distrito Federal e o Cerrado em geral recebem muitas faíscas elétricas no período de tempestades. O solo rico em minérios, dessa formação geológica, que é uma das mais antigas do Brasil, seria o responsável pelo fenômeno. Numa dessas tempestades, nesta semana, entre raios e trovões, duas mulheres com sombrinhas conversavam tranquilamente perto do Conjunto Nacional, debaixo de chuva pesada. Puro nonsense...
5. Creio que o Uber já é um serviço muito útil a Brasília, porque a coisa mais difícil de se encontrar, em certas horas de necessidade e em fins-de-semana,  é um táxi. Em Brasília, os taxistas têm por hábito ocupar determinados pontos, como a Rodoviária e o Aeroporto, por exemplo, nas horas de pique, mas não circulam pelas ruas.
6. O vinho lançado pela ministra da Agricultura,  Kátia Abreu, no rosto do senador José Serra teve grande repercussão, mas situa-se naquele patamar de fatos  bisonhos que não teriam a menor importância, a não ser  pela frase sintética e premonitória  dita pela colérica ministra: “Você nunca será Presidente do Brasil!” É como se diz em Minas Gerais: ”Não brigue com quem usa saia ( juiz, padre e mulher).”
7. O recesso é terapêutico para os órgãos parlamentares e judiciários, mas é péssimo para o Poder Executivo, que fica nu perante a opinião pública e sozinho debaixo dos holofotes da mídia. Presidente d República  nenhum gosta de recesso parlamentar, ainda mais sob ameaça de impeachment.

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