terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Pílulas do Vicente Limongi Netto

Collor no páreo
 
Carlos Heitor Cony ("Deserto de nomes"- 14/02) procurou e não achou nomes para disputar a Presidência da República em 2018. A meu ver, Fernando Collor ainda é nome capaz de voltar a exercer a chefia da nação com eficiência, determinação e autoridade.
Collor tem apenas 66 anos. Foi inocentado em dois julgamentos pelo STF de todas as acusações de seus detratores. Hoje, Collor faz parte de listas de denunciados pelo Ministério Público, sem que existam fatos concretos que desabonem sua conduta de homem público. Saliente-se que Collor não foi apeado do cargo por corrupção, mas por torpe jogo politico orquestrado  por políticos derrotados por ele na disputa presidencial
Lula está vivo
 
Ao contrário da opinião de alguns analistas, a maioria delas açodada,  afetada e raivosa,  raras são isentas e equilibradas,  não creio que Lula esteja liquidado para o exercício da política. É preciso que se respeite a vitoriosa trajetória política do ex-presidente.
Não pode ser sugado pelo ralo do brutal, feroz, mesquinho e sanguinário jogo político, o acervo de lutas democráticas travadas pelo  operário que tornou-se Presidente da República. Sou apartidário.
Acredito que o contraditório é essencial ao debate político. Ninguém tem o direito de pretender ser dono da verdade. Todos devem e podem falar o que bem entender. Desde que não seja monitorado pela má-fé, pelo ressentimento ou pela hipocrisia.
A  escalada furiosa contra Lula significa que o ex-presidente incomoda os adversários e desafetos. Caso   contrário Lula não seria alvo de colossais pedradas e patéticas diatribes. Alguns imaculados de araque  da manada do ódio que investe contra Lula, não podem passar sequer pela porta de uma delegacia de policia.
Einstein e o Zica
Einstein bem que poderia mandar uma força para cientistas descobrirem   no universo novo buraco negro que destrua e leve para outros planetas  as pragas dengue, zica e chikungunya.
Reino dos marginais
 
O cidadão trabalhador sofre cada vez mais com a avassaladora violência e insegurança que literalmente tomou conta do Brasil. Não se tem mais sossego e paz em lugar nenhum. Os marginais matam pelo prazer de matar. Brincam e debocham da justiça. Sobretudo, os bandidos "menores", porque sabem que as leis brasileiras foram feitas para eles. Continuam matando e roubando inocentes, e não acontece nada. Para as famílias destruídas pelos assaltantes, resta apenas a revolta e a indignação.
A constatação é medonha: A justiça brasileira é refém da impunidade. Se os políticos pretendem recuperar o tempo perdido e voltar a merecer o apoio e crédito da população, que tratem urgentemente de trabalhar para que as leis comecem de fato a zelar pelo cidadão de bem, não pelos marginais, delinquentes, assassinos, sequestradores e estupradores. Também é urgente que presos perigosos deixem de ter privilégios. Autênticas saídas de férias nos dias das mães, dos pais, da criança... A maioria não retorna ao presídio. Claro, diante de tanta facilidade, prefere o bandido continuar solto, roubando, matando, traficando drogas e rindo da nossa cara. Até quando, Santo Deus?
Maestro Ganso
 
Quem achou que Ganso jogou mal não sabe de nada. Nunca jogou nem bola de gude. Quanto mais futebol. Evidente que não merecia sair, embora o jogo estivesse perto do final. Jogador de brios não gosta de sair. Ganso mostrou a categoria habitual. Excelente movimentação, chamou o jogo para si, buscou espaços, deu passes sensacionais. Ocorre que nem todos entendem  nem acompanham o raciocínio rápido dele. O adversário peruano realmente era fracote. Jogar contra adversário ruim às  vezes complica. O gol não sai, a irritação e a precipitação começam a tomar conta dos nervos. Contudo, Ganso sabe controlar a ansiedade.
Ganso, ao contrário de muitos jogadores,  sabe que a bola não morde. Tem intimidade com ela. Mostrou, mais uma vez, a alta e apurada técnica que tem. Em espaços reduzidos, domina a bola, enxerga o companheiro para dar o passe limpo. Apesar de marcado por  2 ou 3 adversários. Também foi primoroso,  uma obra-prima, o lançamento de Ganso para Calleri marcar o gol de empate do SP, no jogo em Lima. Lembrou o gênio Gerson Nunes.   
Ganso está mais motivado. Participa do jogo. Não se omite. Não se esconde. Fala mais em campo, orienta os colegas. Nessa linha, percebe-se o dedo forte e competente do técnico argentino. Ganso só tem a lucrar com as ponderações do novo treinador. Assim, seguramente, fica mais perto o retorno dele à seleção. Já não é sem tempo. Dunga pode ser teimoso, mas não é cego.
Mônica Bergamo

Creio que foi o segundo carnaval que a colunista Mônica Bergamo cobriu com sucesso, para a Folha de São Paulo.  Contando histórias , engraçadas e pitorescas, de celebridades, artísticas e politicas, nos camarotes  dos carnavais de São Paulo e do Rio de Janeiro. A propósito, a colunista Hildegard Angel foi a pioneira nesse tipo de cobertura. Através do jornal "Última Hora", no carnaval de  1974/75. Mais tarde, com o pseudônimo de Perla Sigaud, no "O Globo", a partir de 1976.

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