Carlos
Heitor Cony ("Deserto de nomes"- 14/02) procurou e não achou nomes
para disputar a Presidência da República em 2018. A meu ver, Fernando Collor
ainda é nome capaz de voltar a exercer a chefia da nação com eficiência,
determinação e autoridade.
Collor tem apenas 66 anos. Foi inocentado em dois
julgamentos pelo STF de todas as acusações de seus detratores. Hoje, Collor faz
parte de listas de denunciados pelo Ministério Público, sem que existam fatos
concretos que desabonem sua conduta de homem público. Saliente-se que Collor
não foi apeado do cargo por corrupção, mas por torpe jogo politico
orquestrado por políticos derrotados por
ele na disputa presidencial
Lula está vivo
Ao
contrário da opinião de alguns analistas, a maioria delas açodada, afetada e raivosa, raras são isentas e equilibradas, não creio que Lula esteja liquidado para o
exercício da política. É preciso que se respeite a vitoriosa trajetória
política do ex-presidente.
Não pode ser sugado pelo ralo do brutal, feroz,
mesquinho e sanguinário jogo político, o acervo de lutas democráticas travadas
pelo operário que tornou-se Presidente
da República. Sou apartidário.
Acredito que o contraditório é essencial ao debate
político. Ninguém tem o direito de pretender ser dono da verdade. Todos devem e
podem falar o que bem entender. Desde que não seja monitorado pela má-fé, pelo
ressentimento ou pela hipocrisia.
A
escalada furiosa contra Lula significa que o ex-presidente incomoda os
adversários e desafetos. Caso contrário
Lula não seria alvo de colossais pedradas e patéticas diatribes. Alguns
imaculados de araque da manada do ódio
que investe contra Lula, não podem passar sequer pela porta de uma delegacia de
policia.
Einstein
bem que poderia mandar uma força para cientistas descobrirem no universo novo buraco negro que destrua e
leve para outros planetas as pragas
dengue, zica e chikungunya.
Reino dos marginais
O
cidadão trabalhador sofre cada vez mais com a avassaladora violência e
insegurança que literalmente tomou conta do Brasil. Não se tem mais sossego e
paz em lugar nenhum. Os marginais matam pelo prazer de matar. Brincam e
debocham da justiça. Sobretudo, os bandidos "menores", porque sabem
que as leis brasileiras foram feitas para eles. Continuam matando e roubando
inocentes, e não acontece nada. Para as famílias destruídas pelos assaltantes,
resta apenas a revolta e a indignação.
A constatação é medonha: A justiça
brasileira é refém da impunidade. Se os políticos pretendem recuperar o tempo
perdido e voltar a merecer o apoio e crédito da população, que tratem
urgentemente de trabalhar para que as leis comecem de fato a zelar pelo cidadão
de bem, não pelos marginais, delinquentes, assassinos, sequestradores e
estupradores. Também é urgente que presos perigosos deixem de ter privilégios.
Autênticas saídas de férias nos dias das mães, dos pais, da criança... A maioria
não retorna ao presídio. Claro, diante de tanta facilidade, prefere o bandido continuar
solto, roubando, matando, traficando drogas e rindo da nossa cara. Até quando,
Santo Deus?
Maestro Ganso
Quem
achou que Ganso jogou mal não sabe de nada. Nunca jogou nem bola de gude.
Quanto mais futebol. Evidente que não merecia sair, embora o jogo estivesse
perto do final. Jogador de brios não gosta de sair. Ganso mostrou a categoria
habitual. Excelente movimentação, chamou o jogo para si, buscou espaços, deu
passes sensacionais. Ocorre que nem todos entendem nem acompanham o raciocínio rápido dele. O
adversário peruano realmente era fracote. Jogar contra adversário ruim às vezes
complica. O gol não sai, a irritação e a precipitação começam a tomar conta dos
nervos. Contudo, Ganso sabe controlar a ansiedade.
Ganso, ao contrário de
muitos jogadores, sabe que a bola não
morde. Tem intimidade com ela. Mostrou, mais uma vez, a alta e apurada técnica
que tem. Em espaços reduzidos, domina a bola, enxerga o companheiro para dar o
passe limpo. Apesar de marcado por 2 ou
3 adversários. Também foi primoroso, uma
obra-prima, o lançamento de Ganso para Calleri marcar o gol de empate do SP, no
jogo em Lima. Lembrou o gênio Gerson Nunes.
Ganso está mais motivado. Participa do jogo. Não se omite. Não se
esconde. Fala mais em campo, orienta os colegas. Nessa linha, percebe-se o dedo
forte e competente do técnico argentino. Ganso só tem a lucrar com as
ponderações do novo treinador. Assim, seguramente, fica mais perto o retorno
dele à seleção. Já não é sem tempo. Dunga pode ser teimoso, mas não é cego.
Mônica BergamoCreio que foi o segundo carnaval que a colunista Mônica Bergamo cobriu com sucesso, para a Folha de São Paulo. Contando histórias , engraçadas e pitorescas, de celebridades, artísticas e politicas, nos camarotes dos carnavais de São Paulo e do Rio de Janeiro. A propósito, a colunista Hildegard Angel foi a pioneira nesse tipo de cobertura. Através do jornal "Última Hora", no carnaval de 1974/75. Mais tarde, com o pseudônimo de Perla Sigaud, no "O Globo", a partir de 1976.
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