domingo, 17 de abril de 2016

Câmara admite processo de impeachment de Dilma por 367 contra 146 votos

Em longa sessão Plenária, a Câmara dos Deputados aprovou ontem, em Brasília,  por 367 votos a favor e 146 contra, a admissibilidade de processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade praticado com as denominadas "pedaladas fiscais" sem autorização do Congresso Nacional.

O impeachment será remetido hoje ao Senado Federal, que marcará sessão para decidir se acata ou não a decisão da Câmara dos Deputados. Esse processo poder durar mais de seis meses, embora haja pressa da Oposição para que Dilma saia do poder e o vice-presidente Michel Temer assuma e implemente, com apoio do empresariado, uma agenda de governo que restabeleça os investimentos externos no País de imediato.

Temer disse que só vai se pronunciar depois que o impeachment for decidido pelo Senado Federal, enquanto Dilma e sua assessoria, que conta com o ex-presidente Lula da Silva, estariam examinando a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal, em ultima instância, caso o Senado aprove a medida.

As ruas de Brasília e das principais capitais brasileiras foram tomadas por milhares de pessoas que se manifestaram contra e a favor do impeachment, mas não se registraram maiores incidentes.

Uma curiosidade sobre a votação feita pelos parlamentares. Muitos invocaram suas famílias para justificar seus votos em favor da saída de Dilma, fato que poderia ser atribuído à influência das redes sociais, em especial blogs, faceboock e twitter.

As redes se transformaram na principal tribuna da classe média brasileira, insatisfeita com o Lulopetismo e o Governo Dilma, e serviram de modo especial  para combater a corrupção que abrange o sistema político brasileiro atual e que vem sendo apurada pela "Operação Lava Jato", sob o comando do juiz Sérgio Moro, em Curitiba.
 

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