Em longa sessão Plenária, a Câmara dos Deputados aprovou ontem, em Brasília, por 367 votos a favor e 146 contra, a admissibilidade de processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade praticado com as denominadas "pedaladas fiscais" sem autorização do Congresso Nacional.
O impeachment será remetido hoje ao Senado Federal, que marcará sessão para decidir se acata ou não a decisão da Câmara dos Deputados. Esse processo poder durar mais de seis meses, embora haja pressa da Oposição para que Dilma saia do poder e o vice-presidente Michel Temer assuma e implemente, com apoio do empresariado, uma agenda de governo que restabeleça os investimentos externos no País de imediato.
Temer disse que só vai se pronunciar depois que o impeachment for decidido pelo Senado Federal, enquanto Dilma e sua assessoria, que conta com o ex-presidente Lula da Silva, estariam examinando a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal, em ultima instância, caso o Senado aprove a medida.
As ruas de Brasília e das principais capitais brasileiras foram tomadas por milhares de pessoas que se manifestaram contra e a favor do impeachment, mas não se registraram maiores incidentes.
Uma curiosidade sobre a votação feita pelos parlamentares. Muitos invocaram suas famílias para justificar seus votos em favor da saída de Dilma, fato que poderia ser atribuído à influência das redes sociais, em especial blogs, faceboock e twitter.
As redes se transformaram na principal tribuna da classe média brasileira, insatisfeita com o Lulopetismo e o Governo Dilma, e serviram de modo especial para combater a corrupção que abrange o sistema político brasileiro atual e que vem sendo apurada pela "Operação Lava Jato", sob o comando do juiz Sérgio Moro, em Curitiba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário